foto: Alex Campos |
Há noticias que não deveriam existir. A do desaparecimento de um amigo é uma delas. Amigo e camarada.
O dirigente do PCP, José Casanova, faleceu este sábado, devido a doença grave.
Escritor de grandes recursos, com três romances publicados, referimo-nos aqui a um deles, Casanova estava há uns tempos a trabalhar o quarto. Que ficará irremediavelmente inacabado.
O PCP, a democracia e a cultura portuguesas estão de luto.
Talvez a dor da perda não seja uma justa homenagem a um amigo que parte. Será insuficiente. Talvez porque "a melhor homenagem que lhe podemos prestar é prosseguir a luta do seu partido de sempre".
Até sempre, Zé.