quarta-feira, 31 de março de 2010
Há dias...
Paulo Portas, José Sócrates, Goucha... e os padres
terça-feira, 30 de março de 2010
Hulk e a incrível justiça dos tugas
Democracia orgânica: uma nova versão
domingo, 28 de março de 2010
O sítio dos desenhos - 3º aniversário
Do PEC e de outras tretas
Vimos isso na aprovação do Código de Trabalho, “rectificado” logo que os “socialistas” chegaram ao poder. Vê-se agora com este famigerado PEC, viabilizado pelos sociais-democratas pela simples razão que não podiam tomar outra decisão. Banqueiros, sucateiros, grandes gestores de grandes empresas, qualquer um que não trabalhe, foram quem mais ficaram contentes com estas decisões políticas. E enquanto confiarem no “ps” o papel do PSD será sempre secundário, porque, pelos vistos, menos “competente”. As reticências, poucas e envergonhadas, são areia que nos atiram para os olhos. Foi com os “socialistas” no poder que os lucros da banca, das pt’s, das galp’s, o desemprego, a deterioração da qualidade de vida das classes que produzem aumentaram para índices indecentes.
A direita está e sabe estar unida. Basta vermos o “volte-face” do mandarim do jardim, agora ao lado do grande líder da direita, mesmo se for contra os laranjas, como ele próprio diz. Mas haverá sempre um prémio de consolação para os laranjas, para além dos dois maiores partidos de direita serem dirigidos por produtos JSD, como relembra o meu amigo Agostinho. Esse, estou em crer, será a Presidência da República. Daí aparecerem um, dois, ou mesmo três, candidatos da área xuxa. Assim quase se garante a reeleição de Cavaco. Ficam todos contentes. Já há figurantes como Manuel Alegre ou Fernando Nobre. Aparecerão outros, pelo que se diz. Ainda haverá outro candidato soarista, que, digo-o já, se for o que se fala não me admiraria de todo.
Ainda não me referi às presidenciais. Também ainda é muito cedo e não embarco em manobras de diversão. Mas sempre vou adiantando alguma coisa: a menos que me apareça a fronha de um camarada meu no boletim de voto, vou experimentar um de dois sentidos de voto que não conheço: a abstenção ou o voto branco. Tenho ainda outro, o voto nulo, mas que por razões de feitio não utilizo.
sexta-feira, 26 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Entendamo-nos
Quando Sócrates diz que no “ps” as coisas se debatem em “ambiente de liberdade e unidade” ou está a mentir ou a chamar mentirosos a correligionários seus ou, ainda, a fazer de nós parvos. Porque, segundo nos é dado ler nas notícias, há “pesos pesados” do governamental partido que não concordam com o tal de PEC e das privatizações obsessivas.
Entendamo-nos.
E quando alguns dos seus apaniguados, também “pesos pesados” do governamental partido, dizem que o chefe prossegue uma “politica de resultados”, face ao que está à vista parece que estão a fazer de nós parvos. Há qualquer coisa que não bate certo.
Entendamo-nos.
Quando os xuxas dizem que o PEC não é uma imposição externa, sendo antes uma condição para o crescimento económico, deveriam ser obrigados a contar com a minha compreensão lenta, minha e possivelmente de muitos cidadãos, lentíssima no meu caso, pois não consigo perceber muito bem de quem será o crescimento económico.
Entendamo-nos.
Quando Francisco de Assis diz que não pode contar com a Esquerda e que o “ps” "faz parte da Esquerda séria e responsável, realista e exigente, e que não tem medo de mudar a realidade” apetece-me igualar o nível, mas só o consigo imitando o velho Almada, sem o nível deste: “se o “ps” é de Esquerda, eu quero ser nazi”.
Mas, vá lá, a Francisco de Assis fugiu-lhe a boca para a verdade. Um descuido toda a gente tem: “Se olharmos para todos os outros governos, temos que concluir que fomos mais longe, fomos melhores e tivemos uma política com mais sucesso”, concluiu. Ah, leão.
Assim, sim, a gente entende.se.
domingo, 21 de março de 2010
No dia Mundial da poesia
sábado, 20 de março de 2010
A ver vamos...
sexta-feira, 19 de março de 2010
A “coisa” complica-se
A língua portuguesa é muito traiçoeira. E a vírgula?
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
quinta-feira, 18 de março de 2010
A crise não existe, é estratégia de classe
Que há linhas de força fascizantes na prática política do “ps” penso não haver muitos que tenham dúvidas.
Já não vale a pena falar do código do trabalho, da situação de quem realmente produz, do desemprego, da desvalorização do trabalho e do endeusamento do lucro, do estado em que o Estado está, dos lucros fabulosos da grandes empresas e dos também fabulosos ordenados e prémios dos que melhor servem a confraria em tempos, dizem eles, de crise. Que pelos vistos não existe, é mais uma estratégia de uma opção de classe, para melhor imporem as políticas que querem e têm levado a cabo sem grandes oposições e sem provocar uma capacidade de indignação que as pessoas realmente têm, mas que está adormecida. Trágico, ou tragicómico, é que a situação começa a ter contornos incontroláveis.
Esta de não reconhecerem ao poder local a legitimidade de escolher, ele próprio, a sua toponímia é de bradar aos céus.
Tão imbecil, tão imbecil, tão anti-democrática, tão anti-democrática, que só pode ser mais uma manobra de diversão.
E mesmo as manobras de diversão costumam, supostamente, ser um pouco inteligentes. Agora com estas contradições é preciso muita pachorra para aturar esta cáfila.
terça-feira, 16 de março de 2010
Americam dream revisited
O famoso american dream está a tornar-se cada vez mais um pesadelo.
O desemprego está a subir vertiginosamente, sendo já 15 milhões o número de desempregados, só em Nova Yorque são 40 mil os sem abrigo e 25% dos total dos presos de todo o mundo estão em cadeias norte-americanas. O que, para mim, são violações sérias, e graves, dos direitos humanos.
Já há contestações populares a este democrático “paraíso” em vários estados do país. A notícia não chega às manchetes nem aos grandes ecrãs. Mas sabe-se que democraticamente” a polícia atacou e prendeu algumas centenas d0s estudantes e desempregados que se manifestaram exigindo emprego, não prisões.
Os dirigentes destas manifestações dizem que a luta pela educação e o emprego se vai intensificar.
O capitalismo já, aliás desde há muito, não consegue resolver problemas absolutamente nenhuns. Antes os inventa.
Mais aqui.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Naide Gomes: medalheiro completo
Com o título de vice-campeã nos mundiais de pista coberta Naide Gomes junta a medalha de prata à de ouro de 2008 e à de bronze conquistada em 2006.
Para compor a prateleira das medalhas Naide tem ainda uma de ouro nos mundiais de 2004 no pentatlo. E os títulos de campeã europeia em 2005 e 2007.
A atleta, que mesmo assim ficou a escassos 3 centímetros do lugar mais alto do pódio, dedicou mais esta boa prestação ao seu treinador que insistiu na sua participação apesar do atraso na preparação.
domingo, 14 de março de 2010
Adieu Camarade
Autor de inesquecíveis canções, algumas já aqui na “aldeia”, como Nuit et Brouillard, La Montagne e muitas outras.
Deixo-vos uma que me recorda, sempre que a ouço, o meu avô João de Campos. Que esteve lá, do lado dos vencidos.
C'est un joli nom Camarade
C'est un joli nom tu sais
Qui marie cerise et grenade
Aux cent fleurs du mois de Mai
Pendant des années tu sais
Avec ton seul nom comme aubade
Les lèvres s'épanouissaient
Camarade, camarade
sábado, 13 de março de 2010
Que sorte!
Famílias inteiras estendem-se na coberta do iate, lendo a paisagem ou dando o corpo ao sol. Lânguidos à chegada do lusco-fusco do fim do dia, regressam à cabine e em paz saboreiam os acepipes que o cozinheiro qualificado, recomendou e cozinhou. Uma vida santa, feita de modorra e pachorra. Nesse mar azul-turquesa, Maria Callas aproveitava para recuperar e aveludar a voz e Jacqueline, sentada em sítio próprio, mandou dar uma volta o luto por Keneddy. Onassis, nada tolo, comeu e saboreou das duas e do Egeu.
Lembro-me agora destas histórias, que não acabam aqui, porque chegou o PEC (programa de estabilidade e crescimento) e porque a Grécia, apesar do seu admirável Egeu e das suas belíssimas ilhas, está em bancarrota.
Perguntarão os caros leitores deste simples blog, ao que venho, se a vida é de cada um e é assunto reservado? Bem sei, mas as questões para mim não são tão simples.
Porque gente como Sócrates e Platão, discípulo do primeiro, que privilegiou a rectidão e a humildade, se tivessem adivinhado que gente ai vinha, teriam tomado as devidas cautelas, impedindo a pátria grega, de parir gente assim, completamente inapta, vassala e de um lado só. E por fim, está-me a parecer que a tal família que quase naufragou ao embater nos costados de um rochedo, deve estar a pensar que o tal PEC, lhe está a fazer, só, uma breve e ligeira comichão. Por absurdo e ao arrepio do que disse o grego Sócrates, “conhece-te a ti mesmo”, o Sócrates de cá, nome próprio, só consegue conhecer e conceber como malhar nos fracos, porque o PEC, sobretudo, é grande para os ricos.
Neste momento em que escrevo, fui ver a meteorologia para o Egeu e ela disse-me que o tempo está e vai estar lindo e de temperatura de amêndoa e por isso, estou em crer que não há PEC que lhes afunde o iate. Que sorte que nós não temos.
sexta-feira, 12 de março de 2010
O convite
Recebi, via e-mail, um convite do Partido Socialista para estar presente na apresentação da sua candidatura às eleições intercalares de Quiaios.
Claro que não ficando ofendido também não me senti lá muito honrado com tal convite. Acho que tal iniciativa por parte dos auto-denominados socialistas revela uma enorme falta de tacto e uma também enorme falta de sensibilidade política. Mas enfim. Penso que os leitores deste blogue não estão a imaginar lá a minha presença. A não ser como jornalista, o que não é o caso. É que sou mesmo alérgico a fascistóides, a boys e outras quejandices que tais. Ainda há dias um dos tais dessa confraria disse que o artigo 57º da constituição era … bem, está no post anterior.
Continuo solidário com os milhares de trabalhadores desempregados, com os milhares de trabalhadores que ganham uma miséria, com os milhares de trabalhadores que têm perdido direitos. Continuo inconformado com o encerramento da maternidade do HDFF, estou contra o possível e/ou provável encerramento do Serviço de Oncologia. Estou contra muita coisa.
Acho que há pessoas que deveriam ter vergonha na cara. Mas não têm.
Vergonha? Para quê?
quarta-feira, 10 de março de 2010
Os apetites da choldra são inconfessáveis
terça-feira, 9 de março de 2010
Jornalismos
Contributo para a criação de um novo Prémio Nobel
segunda-feira, 8 de março de 2010
8 de Março - duas poetisas
do bairro mais velho e escuro,
deixo os meus brincos, lavrados
em cristal, límpido e puro…
E àquela virgem esquecida,
rapariga sem ternura,
sonhando algures uma lenda,
deixo o meu vestido branco,
o meu vestido de noiva,
todo tecido de renda…
Este meu rosário antigo,
ofereço-o àquele amigo,
que não acredita em Deus…
E os livros, rosários meus
das contas de outro sofrer,
são para os homens humildes,
que nunca souberam ler.
Quanto aos meus poemas loucos,
esses que são de dor
sincera e desordenada…
esses, que são de esperança,
desesperada mas firme,
deixo-os a ti, meu amor…
Para que, na paz da hora,
em que a minha alma venha
beijar de longe os teus olhos,
Vás por essa noite fora…
com passos feitos de lua,
oferecê-los às crianças
que encontrares em cada rua…
Alda Lara (Angola)
para mim um dia é pouco
quero ter equiparados
todos os dias do ano
e pelo mesmo trabalho
salário igual
não faço por (a)menos
um átimo não é ótimo
voo às últimas
consequências
pela ética
pela ótica
pela prole
por nós
Líria Porto (Brasil)
domingo, 7 de março de 2010
Vómitos tutti-fruti
Já há tempos que não apareciam por cá. Refiro-me aos anónimos, esses detestáveis vómitos muito renitentes em darem a cara. Sejam do “ps”, do PSD ou do CDS, o que posso dizer é que me metem nojo. Claro que antes do 25 de Abril eles eram muito mais felizes, estavam todos juntos e na paz do senhor.
Estando seriamente a pensar colocar a caixa de comentários interdita a vómitos sempre posso ir adiantando e mandá-los para a puta que os pariu.
Devo avisar que só eliminei os comentários que entraram pelo insulto pessoal; os outros, os que defendem ideias diferentes das minhas não me incomodam nem nunca me incomodarão, a situação do país e do mundo fala por si mesma.
Posso ser acusado de também insultar. Isso assumo. Alguém já considerou o insulto uma forma legítima de expressão, mas devidamente assinado e assumido. Agora estarem no poder e terem vergonha das próprias opiniões é a mesma coisa que se auto-considerarem escroques. Esses, não consigo mesmo respeitar, nem merecem nem querem ser respeitados. E assino por baixo.
O Teatrinho
Na primeira pessoa, disse um ex-agente que o desembarque na Baia dos porcos teve, primeiro, como convém nestas coisas, uma provocação. E qual foi? A CIA atentou contra cidadãos americanos, pasme-se, e a seguir responsabilizou forças da Revolução Cubana, pelos factos. Estava montado o cenário para a invasão da ilha de Cuba no ano de 1961, com o desembarque mal sucedido na Baia dos Porcos por cerca de 1.500 cubanos de Miami, que foram ao frete, mal amanhados e sem apoio.
A guerra do Vietname, também, como convêm, passou primeiro por uma provocação. O ataque a um navio americano no ano de 1964, no Golfo de Tonkim, pela marinha do Vietname do Norte. Ainda hoje, não é líquido, mais uma vez na primeira pessoa, que tal facto tenha ocorrido. O que se sabe é que a sanha criminosa contra as populações indefesas do Vietname atingiu as raias da loucura e acabou com a derrota americana e com 50 mil baixas nas suas forças armadas. Sempre na primeira pessoa, Lyndon Johnson e Nixon tiveram da CIA sempre as informações que desejaram, sobretudo do seu Director, Richard Helms, para lançarem os seus actos tenebrosos e terroristas. Mas será preciso esclarecer que recentemente, também a CIA forneceu a Bush, Blair, ao maoista português e ao fascistazito espanhol, informações forjadas, mas necessárias para avalizar o avanço para o Iraque.
E por fim, em Novembro de 1963, John Kennedy, de candeias às avessas com a CIA, na razão do descalabro na Baia dos Porcos, é executado numa visita a Dallas, no âmbito da sua campanha eleitoral com vista à sua reeleição. Na primeira pessoa, o ex-agente contou que Robert, seu irmão, também mais tarde assassinado, se encontrou com Richard Helms, o Director em funções e lhe perguntou: - o que é que a CIA tem a ver com o a morte do meu irmão? Esta, novamente na primeira pessoa, é, ainda hoje, o grande segredo da CIA e da política americana.
Alguns agentes acusaram a CIA de crimes contra a humanidade. Mas acontece que o tribunal penal de Haia não julga criminosos americanos, só os derrotados que num dado momento resolveram olhar olhos nos olhos, o Império.
Ocorreu-me escrever sobre estes factos numa altura em que uns rapazes lá por Cuba se dedicam à luta pelos direitos humanos utilizando uma arma, quase que diria, de fim de linha, a greve da fome, que acabou para já, com uma morte. Mas também notei que as reacções internacionais começam, como dizer, a ficar frouxas. Talvez porque esta gente perdeu o crédito, ainda que de quando em vez, para manter a chama e a face, se dediquem ao teatrinho.
sábado, 6 de março de 2010
Nos 89 anos do PCP, uma foto inédita de Álvaro Cunhal
Na Festa do Avante de 1999 António Gomes esqueceu-se da máquina fotográfica. Arranjou, como último e único recurso, uma daquelas descartáveis que saíam na coca-cola. Pela tarde solarenga vê dirigir-se-lhe Álvaro Cunhal, acompanhado de vários camaradas.
Enquanto trocam um “olá camarada” e um aperto de mão, Gomes, um condutor de pesados, tem a máquina na mão esquerda e dispara.
O velho revolucionário sorri. Será sempre um sorriso enigmático. Nunca saberemos o porquê desse sorriso. Se pela situação em si de ser fotogradado naquelas circunstâncias, se uma reacção irónica perante a simbólica máquina. Num caso ou noutro terá sido um sorriso condescendente.
O autor pensa que foi a última Festa em que Cunhal esteve presente. Não estou em condições de o confirmar.
Agora a história da foto. A máquina esteve perdida durante anos. Encontrada durante umas arrumações o autor mandou revelar o rolo. Estavam todas estragadas, à excepção desta, mesmo assim parcialmente, atendendo que foi tirada numa tarde de sol.
Fica-nos, para além dos traços inexoráveis da idade, as marcas de uma vida dedicada a uma luta sem tréguas contra o fascismo, de uma vida clandestina, de anos de prisão.
6 de Março de 1921 – PCP 89 anos
Ao longo de quase 50 anos de ditadura, os comunistas foram o alvo preferencial do fascismo. A imensa maioria dos presos que, durante quase meio século, encheram as cadeias fascistas era composta por militantes do PCP – o único partido que ousou fazer frente à ditadura, o grande partido da resistência antifascista.
Bem cedo se iniciou a perseguição e prisão de militantes comunistas, ainda na 1ª República. E, na repressão aos movimentos grevistas de protesto operário e às iniciativas de carácter progressista, antes mesmo do golpe de 28 de Maio de 1926, já os militantes comunistas eram o principal alvo das forças repressivas dos vários governos republicanos.
O registo das primeiras prisões de membros do PCP remonta ao dia 1 de Setembro de 1921. Nesse dia, as Juventudes Comunistas promovem uma campanha de agitação, com afixação de cartazes nas ruas e nas fábricas de Lisboa, comemorando o dia Mundial da Juventude Comunista. São presos 12 jovens. Primeiro enviados para a cadeia do Limoeiro, são depois transferidos para o Forte de S. Julião da Barra, donde serão libertados na sequência de insurreição militar de 19 de Outubro desse ano.
sexta-feira, 5 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
Do Estado. Reflexão
quarta-feira, 3 de março de 2010
Os zigue-zagues de uma barata tonta
Mas desta vez, pelo que leio em alguns blogues, ficou a descoberto, se já não estava, a falta de ideologia e de norte de um partido que se diz de esquerda, traduzidas na sua política de difícil sustentação.
Porque é difícil mesmo defender a aniquilação do Serviço Nacional de Saúde, a perda de valências em hospitais distritais, com o objectivo de favorecimento à medicina privada.
E perante uma moção apresentada contra o encerramento do Serviço de Oncologia do HDFF os “socialistas” reagiram como baratas tontas, não sabendo se haviam de defender a sua própria política ou se haveriam de dar espaço ao bom senso. Foram imbuídos pelo independente que os lidera na Câmara a terem um pouco de tininho. Tiveram-no sim senhora. Hipocritamente ou não, agora não interessa.
O deputado da CDU não fez mais do que ser coerente com a política da coligação que representa, tendo defendido as ideias e os interesses quer dos que nele votaram quer da maioria da população. Quando do encerramento da maternidade, em 2006, foi a CDU a força mais visível, senão a única a lutar. Já em 2001 o “ps” tentou encerrar as urgências. Foi a CDU que se mexeu. É importante não termos a memória curta.
A culpa não será toda destes cafres que nos governam. Quem votou neles deverá proceder a uma reflexão muito séria, sob pena de poderem ser responsabilizados, eticamente claro, do estado do país.