Assumindo desde já o risco de passar por anti-patriótico, sempre digo que não desejo que Portugal avance. Entendo que esse avanço acarretaria ainda mais prejuízos que a situação actual. Prejuízos esses quer para o país quer para quem trabalha. Vejamos: os índices de desemprego atingiram números escandalosos, o número de trabalhadores com emprego precário igualmente, o encerramento de pequenas e médias empresas também é, convenhamos, inusitado. Poder-se-ia acrescentar os baixos salários, as indecentes pensões e reformas, o baixo nível de vida das populações, o aumento da criminalidade associado à situação social, o encerramento de unidades hospitalares, a situação da saúde, da justiça, da educação. Os freeports, as pontes Galantes...
Portanto, digamos que avançar ainda mais seria o “fim do mundo”, para utilizar uma expressão popular. Até recorro do próprio PS, que me dá razão pelo menos no que concerne ao Código de Trabalho. Só que ele, o código, avançou ainda mais.
Chega de avanços. E, já agora, de hipocrisias.
Aí no cartaz em baixo o PS diz que “juntos conseguimos”. Registo a humildade, se disso se trata. Mas pode muito bem ser uma tentativa de dividir responsabilidades, uma vez que será pacífico aceitarmos que o PS consegue muito bem avançar sozinho, aliás como tem demonstrado em todos estes anos de poder, e sempre que é poder. E quando não se desenvencilhou sozinho tratou sempre de arranjar companhia.
Portanto, digamos que avançar ainda mais seria o “fim do mundo”, para utilizar uma expressão popular. Até recorro do próprio PS, que me dá razão pelo menos no que concerne ao Código de Trabalho. Só que ele, o código, avançou ainda mais.
Chega de avanços. E, já agora, de hipocrisias.
Aí no cartaz em baixo o PS diz que “juntos conseguimos”. Registo a humildade, se disso se trata. Mas pode muito bem ser uma tentativa de dividir responsabilidades, uma vez que será pacífico aceitarmos que o PS consegue muito bem avançar sozinho, aliás como tem demonstrado em todos estes anos de poder, e sempre que é poder. E quando não se desenvencilhou sozinho tratou sempre de arranjar companhia.
10 comentários:
O BE já está preparado para o ajudar... Eles andam a tratar disso... Cambada.
Abraço
Mas para os xuxas serve um qualquer, o que estiver mais à mão. já estiveram com o CDS e com o PPD.
A questão mais séria e patrótica é da governabilidade de que o PCP e, sobretudo o BE, se esquivam...que isto de ter responsabilidades é coisa difícil. Ora, nessa situação, pouco mais restará do que um governo de Bloco Central maioritário, representativo da sensibilidade histórica e democrática dos portugueses, razoavelmente estável, baseado em consensos de regime e capaz de ultrapassar a crise sem demagogia e berraria protestante!
Está a ser muito simpático com o BES, uma vez que este está derramadinho para ir para o governo dar uma mão aos xuxas. (Na sua promoção anda lá muito dinheirinho do capital, do PS e do PSD, não duvide).
Agora O PCP não se esquiva, o que acontece é que não tem vocação para gerir o capitalismo. Para isso, reconheço, como comunista que sou, que os xuxas são muito melhores, por isso é que eles lá estão.
O PCP só será governo quando os trabalhadores quiserem e governará pelos seus interesses e não pelos interesses de uma minoria de nababos, corruptos, especuladores,inúteis.
Mas também lhe digo que, se por acaso o PCP ganhasse as eleições nunca formaria governo, pois conhecendo esta democracia como nós a conhecemos, seguir-se-ia uma guerra civil ou um golpe de estado. Pelo menos é o exemplo que a História nos tem dado.
O objectivo do PCP é reforçar a sua votação, não com a ânoia do poder mas para equilibrar as coisas, pois doutro modo temos uma ditadura encapotada, que é o que vivemos actualmente.
Repare no caso da Irlanda, os "democratas" em vez de imporem à uma, vão fazendo referendos, até conseguirem impor o que querem impor. Se na Irlanda perderem novamente o referendo fazem outro, quando chegarem à conclusão que não conseguem, impõem-no de outra forma.O tratado, as pessoas queiram ou não, é para ser imposto.
Tem dúvidas? Eu não. O referendo há-de ser imposto, democraticamente, claro.
A sensibilidade histórica e democrática dos portuguses?
Não acredita que a comunicação social tem uma grande influência no modo de pensar da maioria das pessoas? E esta está nas mãos de quem? A informação não está toda muito bem filtrada e instrumentalizada?
E não me diga que os portugueses se identificam com este regime cuja característica principal é o desemprego, para segurarem os baixos salários, o emprego precário. E é o desiquilíbrio social que acarreta instabilidade, criminalidade, indigência.
Sabe, meu caro, que é assim.
Mais uma forma de avançar para o abismo...mas haverá sempre quem se safe: os do costume, os aliados do costume e os poucos resistentes que ainda lutam.E quem estiver disposto a ver um estado forte e uma nação revitalizada, que tenha um pouco de socialismo nas suas posições.
abraço do vale
Por acaso sempre gostei de palavras cruzadas.
Onde é que o Sócrates arranjou aquela carinha "laroca"?
Ou será uma careta?
E vejo as sérias preocupações que se levantam quanto ao apoio a António Costa em Lisboa por parte de membros destacados do PCP. Não será ele do Partido Socialista? Afinal de contas...porquê tanto sururu?
Meus amigos, os comunistas querem tachos como todos os outros.
Será que algum deputado comunista, oferece metade do seu salário a alguma instituição de solidariedade, para que a mesma possa “matar” a fome a algum pobre deste país?
Alex deixe-se de tretas.
Os comunistas são como os socialistas ou os sociais-democratas, querem orientar facilmente a sua vida pessoal e familiar.
Para esquecer por um bocadinho a cambada, venha brindar comigo!
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