1.
Dizer que a Festa do Avante! é um dos maiores acontecimentos sociais, culturais e políticos do país seria dizer o que toda a gente sabe.
Na foto, o pavilhão central, é, digamos, o local nobre da Festa, onde se realizam os vários debates, as várias exposições, funcionando também como um ponto de encontro, “meeting point” em português académico como diria um conhecido artista.
Mas a concepção deste espaço, como aliás todos os outros, é também por si só um acto cultural e estético bem sucedido. Este ano o pavilhão central lembrou um edifício pombalino.
2.
Este ano, provavelmente fartos de atentar contra moinhos de vento, leio em alguma comunicação social algumas palavras elogiosas, como estas, no pasquim do mega merceeiro, que ostenta em título: “De regresso à incomparável festa”. Pode-se ler: “é uma espécie de festival multicolor, onde a política se mistura com a música, a gastronomia e a cultura da mais erudita à mais popular. E é um sucesso incomparável, invejado pelos outros partidos por ser capaz de mobilizar milhares de pessoas de todas as idades e (quase) todas as ideologias”.
Passando a expressão “é uma espécie de…”, que não entendi, a jornalista não perde a oportunidade de acabar da pior maneira a peça: “Mas sem ilusões: a festa é do PCP”, que também não entendi se é um elogio ou se é com sentido pejorativo. Que a Festa é uma organização dos comunistas ninguém tem dúvidas e eles sentem-se orgulhosos de tal. Mas também não negam que nela participam muitos amigos ou simpatizantes sem ligação ao Partido. Será isso que o transforma num grande partido.
Dizer que a Festa do Avante! é um dos maiores acontecimentos sociais, culturais e políticos do país seria dizer o que toda a gente sabe.
Na foto, o pavilhão central, é, digamos, o local nobre da Festa, onde se realizam os vários debates, as várias exposições, funcionando também como um ponto de encontro, “meeting point” em português académico como diria um conhecido artista.
Mas a concepção deste espaço, como aliás todos os outros, é também por si só um acto cultural e estético bem sucedido. Este ano o pavilhão central lembrou um edifício pombalino.
2.
Este ano, provavelmente fartos de atentar contra moinhos de vento, leio em alguma comunicação social algumas palavras elogiosas, como estas, no pasquim do mega merceeiro, que ostenta em título: “De regresso à incomparável festa”. Pode-se ler: “é uma espécie de festival multicolor, onde a política se mistura com a música, a gastronomia e a cultura da mais erudita à mais popular. E é um sucesso incomparável, invejado pelos outros partidos por ser capaz de mobilizar milhares de pessoas de todas as idades e (quase) todas as ideologias”.
Passando a expressão “é uma espécie de…”, que não entendi, a jornalista não perde a oportunidade de acabar da pior maneira a peça: “Mas sem ilusões: a festa é do PCP”, que também não entendi se é um elogio ou se é com sentido pejorativo. Que a Festa é uma organização dos comunistas ninguém tem dúvidas e eles sentem-se orgulhosos de tal. Mas também não negam que nela participam muitos amigos ou simpatizantes sem ligação ao Partido. Será isso que o transforma num grande partido.
4 comentários:
«Não há festa como esta»,dizem todos os visitantes e com justiça.
Um abraço.
;)
Beso
E é por o PCP ser o partido que é que a Festa é o que é...
Um abraço.
Essa é a sua indisfarçável e melhor "marca"...
Abraço.
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