quinta-feira, 21 de maio de 2009

Nem só com papas e bolos se enganam os tolos...

Muitas familias, muitas mesmo, dependem, ainda hoje, da indústria têxtil. Porque lá trabalham, ou o marido, ou a esposa, ou mesmo o casal. Não só essa indústria como todas as outras entraram em crise. Mas esta sofreu ainda uma agravante: a entrada da China na Organização Mundial do Comércio. Uma das mais terríveis consequências foi o alastrar dessa indignidade que dá pelo nome de desemprego. É conhecido o drama vivido por muitas famílias.
Não terão sido nestas famílias que pensaram os deputados europeus do PSD, do CDS, do PS, quando votaram contra, com a abstenção do BE, uma proposta da CDU nesse parlamento, no sentido de serem activadas as cláusulas de salvaguarda, aliás previstas na lei.
É preciso entendermos que Europa queremos. Agora, uns a apregoar ufanamente que somos europeus ao mesmo tempo que vamos hipotecando a nossa própria independência, outros com estas tretas abaixo ilustradas, parece ser ridículo demais. E prejudicial.
É que se não formos nós a olhar por nós, não serão, por certo, os “europeus” que o farão.
Continuaremos na dúvida: que famílias portuguesas acima de que famílias políticas? É que eu até assinava por baixo se não soubesse o que a casa gasta…
Enfim…

publicado em http://revolucionaria.wordpress.com/

1 comentário:

Fernando Samuel disse...

Esse é que é o grande problema: «o que a casa gasta».


Um abraço.