A fazer fé em notícias da blogosfera, ficamos a saber que o Partido Socialista ofereceu o pelouro dos cemitérios à oposição. Logo a blogosfera politicamente se interrogou e mais coisa menos coisa, melhor conclui-o: -para quê, se já estão todos mortos.
A ser verdade e admitindo que o Partido Socialista levou à prática o conceito de que um pelouro se serve frio, considero que a conclusão é de todo precipitada. Aliás, do ponto de vista da táctica política, um clamoroso erro. Passo a explicar.
Bem sei que um cemitério, materialmente, é uma coisa triste e lúgubre, sem chá e, aparentemente, não será coisa para se dar, nem mesmo aos vencidos, a não ser que os vencedores fiquem retesos na eminência de lá entrar, e então, abrenúncio, passa. Também é certo, que o cemitério e a morte, carregam algum fétido enjoo, porque nem mesmo as flores lhe alteram a paleta, antes pelo contrário, muitas das vezes, acentuam-na. Mas se pensarmos bem, o cemitério, é um lugar de certezas, porque é a única desde a primeira hora, ainda que desde o primeiro segundo, a morte, não seja coisa para levar a sério. Podemos ser tudo enquanto por cá andarmos, pobres, remediados ou ricos. Viver em condomínio fechado ou aberto. Podemos ser doutores ou engenheiros, literatos ou pedreiros, fofinhos e amaneirados, e aí se quisermos, uma porta se abrirá no bloco de esquerda e se nos chatearmos por lá, poderemos zarpar e entrar noutra porta, sempre escancarada e rosada. Mas da morte, nunca nos livraremos. Não sabemos é o dia, mas confesso, que lá se ia o efeito surpresa e a surpresa é a melhor das prendas da vida, e então, perder-se-ia outra das coisas boas. Vejam lá se no bilhete de identidade logo fossem carimbadas hora e data!
Além do mais, não é dos mortos que deveremos ter medo, mas dos vivos. Dos mortos, ainda que se diga que algumas almas penadas de quando em vez sobejem por ai, sabemos de ciência certa que nenhum deles se levantou e tornou a endireitar, colocando-se de novo, de bem com a gravidade.
Então a ser verdade tudo o que aqui conto e registo, não creio que seja caso para recuos e desesperanças, até porque, voltando ao ponto da táctica política, recebendo a oposição o pelouro, sempre poderá ir tratando bem das coisas, porque ou muito me engano, num zapping, dentro de 4 anos, o pelouro poderá de novo ser servido a frio.
Aliás, recorrendo mais uma vez à blogosfera, ficamos a saber que ainda a gestão não saiu do adro, e os vencedores já cambaleiam em proveito da oposicrática, a não ser que se confundam, que desesperançada e sem saber como, começou a topar o buraco onde os vencedores de hoje, tombarão amanhã. Isto só vem provar, bem vistas as coisas, que o pelouro dos cemitérios, só poderá ser utilíssimo.
Gosto muito da máxima que diz: só vence quem luta, ainda que nem sempre se ganhe. Mas também gosto daquela que nos mantém a esperança: - que nunca se perde pela demora. Nem que a demora seja, pacientemente, uns longos 4 anos.
A ser verdade e admitindo que o Partido Socialista levou à prática o conceito de que um pelouro se serve frio, considero que a conclusão é de todo precipitada. Aliás, do ponto de vista da táctica política, um clamoroso erro. Passo a explicar.
Bem sei que um cemitério, materialmente, é uma coisa triste e lúgubre, sem chá e, aparentemente, não será coisa para se dar, nem mesmo aos vencidos, a não ser que os vencedores fiquem retesos na eminência de lá entrar, e então, abrenúncio, passa. Também é certo, que o cemitério e a morte, carregam algum fétido enjoo, porque nem mesmo as flores lhe alteram a paleta, antes pelo contrário, muitas das vezes, acentuam-na. Mas se pensarmos bem, o cemitério, é um lugar de certezas, porque é a única desde a primeira hora, ainda que desde o primeiro segundo, a morte, não seja coisa para levar a sério. Podemos ser tudo enquanto por cá andarmos, pobres, remediados ou ricos. Viver em condomínio fechado ou aberto. Podemos ser doutores ou engenheiros, literatos ou pedreiros, fofinhos e amaneirados, e aí se quisermos, uma porta se abrirá no bloco de esquerda e se nos chatearmos por lá, poderemos zarpar e entrar noutra porta, sempre escancarada e rosada. Mas da morte, nunca nos livraremos. Não sabemos é o dia, mas confesso, que lá se ia o efeito surpresa e a surpresa é a melhor das prendas da vida, e então, perder-se-ia outra das coisas boas. Vejam lá se no bilhete de identidade logo fossem carimbadas hora e data!
Além do mais, não é dos mortos que deveremos ter medo, mas dos vivos. Dos mortos, ainda que se diga que algumas almas penadas de quando em vez sobejem por ai, sabemos de ciência certa que nenhum deles se levantou e tornou a endireitar, colocando-se de novo, de bem com a gravidade.
Então a ser verdade tudo o que aqui conto e registo, não creio que seja caso para recuos e desesperanças, até porque, voltando ao ponto da táctica política, recebendo a oposição o pelouro, sempre poderá ir tratando bem das coisas, porque ou muito me engano, num zapping, dentro de 4 anos, o pelouro poderá de novo ser servido a frio.
Aliás, recorrendo mais uma vez à blogosfera, ficamos a saber que ainda a gestão não saiu do adro, e os vencedores já cambaleiam em proveito da oposicrática, a não ser que se confundam, que desesperançada e sem saber como, começou a topar o buraco onde os vencedores de hoje, tombarão amanhã. Isto só vem provar, bem vistas as coisas, que o pelouro dos cemitérios, só poderá ser utilíssimo.
Gosto muito da máxima que diz: só vence quem luta, ainda que nem sempre se ganhe. Mas também gosto daquela que nos mantém a esperança: - que nunca se perde pela demora. Nem que a demora seja, pacientemente, uns longos 4 anos.
1 comentário:
Existe um tipo de "vencedores" com um sentido de humor macabro...
Ou será mau ganhar? :-)
Abraço.
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