domingo, 20 de dezembro de 2009

“O Estado sou eu”


Os tiques autoritários do “partido socialista”, nesta época conturbada por falta de maioria absoluta, vêm ao de cima. Esta de se confundirem com o Estado está demais. Agora é o desplante de nem o Presidente de República poder tornar públicas as suas preocupações com o estado da economia, do desemprego, enfim, do estado do país, sem ser acusado de se ingerir na agenda do “ps”.
Nem quero saber se as preocupações do Presidente são tão genuínas como as minhas, mas, de qualquer maneira, as declarações de Sérgio Sousa Pinto foi um enfiar da carapuça, tanto que Cavaco não se intrometeu na agenda do “ps” sobre casamentos homossexuais, referiu antes outras preocupações.
Mas se é assim, também me tenho ingerido, confesso que inadvertidamente, na agenda dos “xuxas”: a pedofilia, a corrupção, os freeports, as sucatas, o estado degradante da nação preocupa-me do mesmíssimo modo que me preocupa a velha questão de nunca haver culpados.

2 comentários:

Anónimo disse...

Este senhor, que estabeleceu um "Diálogo de Gerações" com Mário Soares, equeceu-se de citar o efeito colateral das Presidências Abertas do segundo, no tempo em que o primeiro-ministro era o actual Presidente e, talvez por esquecimento,não cita as consequências daquelas na governação de então. E entre Sousa Pinto e Pinto de Sousa...não é?

Anónimo disse...

Quem é este senhor, já alguma vez trabalhou na vida?
Que eu saiba saiu da JS, para o tacho, o que é típico dos políticos deste País, do Ps e de outros partidos bem entendido.
De facto é muito importante o casamento gay, muito mais que o desemprego.
F.S.