quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Revisitando La Pallice

Fica bem ao candidato Alegre querer dividir as responsabilidades pela situação do país. Mas faz lembrar uma tirada do célebre militar francês, lá isso faz. Pois, como é óbvio, não haverá quem não saiba que o país, desde há 34 anos a esta parte, é governado pelo seu partido e pelo partido do candidato Silva. Ora à vez, ora os dois juntos, que a alternância é democrática.
Revela também o candidato Alegre uma indecente falta de solidariedade, pois também é do conhecimento público que foi o partido do candidato Silva que cozinhou com o seu o orçamento que agrava a situação.
Depois, também à sucapa, tem o desplante de gozar com a nossa cara: sobre a mega fuga ao fisco dos seus “digníssimos patrões” acusa o candidato Silva de não se ter preocupado. Quando é que ele e o seu partido se preocuparam? Ou, então assim já percebo, o candidato Alegre “deve de” sofrer de miopia e não consegue ver que o seu partido está no governo.
Mais deprimente ainda, dá a ideia que o candidato Alegre passa um atestado de atraso mental aos seus correligionários do governo, quando quer dar a entender que o governo governa mal porque o candidato Silva, na qualidade de presidente da república, os deixou governar.
Como toda a gente sabe os “socialistas” lá vão governando como querem e lhes apetece, e, quando têm umas dificuldadezitas o PSD nunca os deixou desamparados.
O que eu pagava para ouvir, ou ouver, era o candidato Alegre comentar o facto do “ps” querer regredir a situação social ao ano 1904 do século passado. Isso sim, era de candidato.

1 comentário:

Fernando Samuel disse...

O candidato Alegre é a ausência de vergonha.

Um abraço.