segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O campo da morte lenta (6)


Via Cravo de Abril, venho a saber que a lavagem da História acaba de atingir raias desmesuradas e inadmissíveis. Todos os nacionalistas que lá morreram,  e os que conseguiram de lá sair com vida, acabam de ser insultados na sua condição de combatentes da liberdade, de seres humanos, de democratas.
O ministro de Salazar que assinou a reabertura do campo de concentração do Tarrafal em 1961, denominado de campo da morte lenta, foi agraciado, imagine-se, com o grau de doutor honoris causa pela universidade do Mindelo, em Cabo Verde.
É algo repugnante, para não dizer coisa pior.

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