quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O país salazarento, a negro

Augusto Alberto


Não esqueçam que para o ano vamos a votos e aqueles de quem aqui se fala, necessitam do seu voto para seu respaldo democrático.

O numeroso grupo da vida airada, cocós, ranhetas e facadas, juntou-se à mesma mesa, a tocar a concertina, a cantar o tiroliro, a dançar o sólidó e a concertar o esfolamento com uma nota só. E quem são eles? O famigerado vassalo Proença, mais o gajo que dita as ordens. Sim, esse, que deu corpo à obra do dr. Soares, (o patrão que fundou a União Geral dos Trabalhadores). O Álvaro que estudou por uma cartilha só. O ministro da lambreta. A Cristas, que a Portas lhe parece ser a Catherine Deneuve. E os patrões do Comércio, Agricultura e Turismo e depois, toda a quantidade de filhos da puta, que nos jornais e televisões, debitam até à exaustão a cartilha do inevitável e do empobrecimento.
E deu também para ver como se mancomunam e lambuzam, outros galfarros e demais traidores. Por exemplo, Daniel Bessa congratulou-se com o papel do ministro Álvaro e da UGT. Bessa, há muito que repete as mesmas graças, sobre os acordos com a bênção da UGT. Contudo, o facto é que apesar de muitos acordos, selados a água de castelo e uísque, nunca demos passos adiante. Pelo contrário. Daniel Bessa, não merece castigo. Castigo talvez mereça quem tem votado em tal “bandalho”, que sistematicamente vem defendendo que Portugal para ser competitivo deverá ser a pátria dos baixos salários, (nunca o dele), e do trabalho escravo. Nunca nos deveremos esquecer que este Bessa come à mesa onde comem, súcialistas, súcial-democratas e demo-cristãos, que são os que nos trouxeram até aqui.
Para a festança final, o demo ficou na toca, em Belém, mas chegou para selar a traição, Passos Coelho. E em êxtase ficou a sedenta e lambuzada camarilha, que só consegue conceber um país a alimentar-se com meia sardinha e com um prato de sopa de lentilhas, porque o país salazarento, a negro, cega-os.

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