quinta-feira, 15 de março de 2012

GREVE GERAL: algumas razões para


As consequências da política de colaboracionismo e capitulacionismo perante o capital internacional - leia-se troika - são funestas para o país e estão a conduzi-lo para o abismo. 
Vejamos:
- O desemprego e sub-emprego atingem hoje 20% da população activa. Quase meio milhão é jovem;
- O custo de vida aumenta, mas os salários diminuem;
- 400 mil trabalhadores que auferem o ordenado mínimo, têm um salário líquido de 432 euros, abaixo do limiar da pobreza (434);
- 2,7 milhões de portugueses vivem abaixo do limiar da pobreza e em situação de exclusão social.
- A recessão económica é cada vez mais profunda, o investimento produtivo está parado;
- As privatizações estão a liquidar o que resta do património público;
- As desigualdades agravaram-se e Portugal é hoje o país mais desigual da União Europeia.

Enquanto isso, os grandes grupos económicos e financeiros continuam a acumular e a centralizar a riqueza, com os lucros líquidos das 20 empresas cotadas em bolsa, entre 2009 e 2011, a atingirem 20,6 mil milhões de euros, passando ao lado da crise.

Por tudo isso a greve do próximo dia 22 é um acto patriótico. 
São precisas mais razões? Ah, sim, ainda mais uma: nenhuma das medidas tomadas pelo governo-regente vai no sentido de resolver seja o que for. A marca da sua política de classe está bem patente no ataque às funções sociais do Estado na Saúde, educação ou Segurança Social.

E urge mudar as coisas, enquanto é tempo.

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