sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Empresas portuguesas lideram em Angola

A noticia não é muito surpreendente, uma vez que cá na Europa, no ano nono do século XXI, são frequentes as que nos informam que trabalhadores portugueses são escravizados e explorados seja em Espanha, Inglaterra ou Holanda. E que a maioria dos empresários é portuguesa.
Desta vez, em Angola, um encontro de sindicalistas do ramo da construção e habitação concluiu que os empresários portugueses lideram as violações aos direitos dos trabalhadores, segundo uma reportagem no jornal on-line AngoNotícias. Nas violações constam o não cumprimento da Lei Geral do Trabalho e da Lei Sindical. Numa palavra, e em português mais vernáculo, exploraram até mais não, e pelos vistos, com a passividade e consentimento do governo angolano.
Albano Calei, secretário-geral do Sindicato da Construção de Benguela, onde as empresas portuguesas são as maiores empregadoras, afirma que estas têm dificuldade em aceitar a constituição de comissões sindicais e chama a atenção para atitudes prepotentes evidenciadas por muitos gestores.
Se a liberdade sindical em Portugal está a ser coarctada não admirará muito. Bem, em Angola também não, mas nunca pensei que o governo, dito do MPLA, fosse…, quero dizer, que se pusesse a jeito para um outro modelo de colonialismo.

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