Há poucochinho, ali na avenida, perguntei a um socialista se já tinham descoberto o traidor e ele disse-me que não, e mais, que esta história no seu partido, calha bem com o ditado que nos diz que o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Lúcido este socialista, que ainda me disse, que apesar de a democracia, de novo, colocar o partido socialista a cantar de galo, tudo continua torto, como torto começou. E a verdade é que mesmo cantando de galo, o partido socialista não consegue fazer as pazes com o tempo e as suas próprias decisões. Sistematicamente, sabemos de histórias e factos de faca e alguidar, desamores e traições. Aliás, não sou eu que o digo, mas a voz do coordenador do secretariado local, Adelino Pinto, que nos contou histórias de encher o papo, próprias de histórias de “pintos”. O que nos disse, então, o coordenador “pinto”, acerca de uma assembleia municipal que deveria ter eleito o candidato do partido mais votado, mas elegeu o candidato do partido derrotado: Que seria importante conhecer os traidores e que o ofendido, mereceria um pedido de desculpas.
Fraco consolo, digo eu, porque o mal está feito, e porque os males, por ali, são endémicos, metódicos e insaciáveis. De qualquer modo, deixem-me aqui desalinhar.
Não discuto a natureza da traição, nem discuto se o candidato para a Presidência da Assembleia Municipal da maioria socialista, não tinha no PPD/PSD, as quotas em dia, mas tinha o eleito do PPP/PSD, ao que parece, e isso terá sido decisivo para o seu êxito. Mas discuto a natureza do tempo, porque no tempo do Partido socialista, há sempre um remanescente. Por outras palavras, na Figueira, afinal houve gente no Partido socialista, que remanescentemente resolveu ajustar as contas com as opções históricas e remanescentemente afastar quem foi eleito na lista do Partido socialista para ser Presidente da Assembleia Municipal, porque, bacteriologicamente, era impuro. Quer dizer, não era socialista e por isso, remanescentemente, houve gente que corrigiu o tiro, nem que para isso, tenha sobrado a ignomínia.
É bem feita, dirão alguns, para que se entenda que nunca nos devemos meter por atalhos, porque quem por atalhos se mete, tarde ou cedo, borra as botas. Nada de novo, creio, porque sendo a história velha, outros demoraram, mas aprenderam.
Ignominia! Pois então que seja, mas deixai que vos diga, que em casa de “pintos”, o que falta é um verdadeiro galo, um galaró, grande, de crista alta e atinado, pujante e sóbrio, capaz de a por em ordem.
Mas antes de ir, quero relembrar o apelo que aqui deixei, há tempos atrás, para que a Juventude socialista não ponha na reciclagem o seu cartaz a denunciar os contumazes responsáveis pelo atraso da Figueira da Foz, com a sugestão de alargar um pouco mais para a direita, porque, pela amostra, dentro de 4 anos, lá calharás.
Fraco consolo, digo eu, porque o mal está feito, e porque os males, por ali, são endémicos, metódicos e insaciáveis. De qualquer modo, deixem-me aqui desalinhar.
Não discuto a natureza da traição, nem discuto se o candidato para a Presidência da Assembleia Municipal da maioria socialista, não tinha no PPD/PSD, as quotas em dia, mas tinha o eleito do PPP/PSD, ao que parece, e isso terá sido decisivo para o seu êxito. Mas discuto a natureza do tempo, porque no tempo do Partido socialista, há sempre um remanescente. Por outras palavras, na Figueira, afinal houve gente no Partido socialista, que remanescentemente resolveu ajustar as contas com as opções históricas e remanescentemente afastar quem foi eleito na lista do Partido socialista para ser Presidente da Assembleia Municipal, porque, bacteriologicamente, era impuro. Quer dizer, não era socialista e por isso, remanescentemente, houve gente que corrigiu o tiro, nem que para isso, tenha sobrado a ignomínia.
É bem feita, dirão alguns, para que se entenda que nunca nos devemos meter por atalhos, porque quem por atalhos se mete, tarde ou cedo, borra as botas. Nada de novo, creio, porque sendo a história velha, outros demoraram, mas aprenderam.
Ignominia! Pois então que seja, mas deixai que vos diga, que em casa de “pintos”, o que falta é um verdadeiro galo, um galaró, grande, de crista alta e atinado, pujante e sóbrio, capaz de a por em ordem.
Mas antes de ir, quero relembrar o apelo que aqui deixei, há tempos atrás, para que a Juventude socialista não ponha na reciclagem o seu cartaz a denunciar os contumazes responsáveis pelo atraso da Figueira da Foz, com a sugestão de alargar um pouco mais para a direita, porque, pela amostra, dentro de 4 anos, lá calharás.
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