quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As conferências do casino (para totós)

O perigo é pensarmos que eles são os donos de verdades absolutas, quando não passam de gentalha muito mal intencionada.
Sempre pensei que os funcionários públicos ganham o seu ordenado à custa do seu trabalho; que os reformados, sejam públicos ou privados, têm direito à sua reforma porque a ganharam e descontaram para tal; que os desempregados têm direito ao subsídio a partir do momento que não lhes garantem trabalho, e porque, é muito importante compreender isto, enquanto trabalhadores fizeram os seus descontos, pagaram os seus impostos.
Agora, o que não suporto é ouvir qualquer xico-esperto e lambe-botas do poder económico actual perguntar quanto custa o estado social e que a gente atrás citada vive a expensas do estado. O estado social é suportado por quem trabalha, por quem realmente produz. 
Em vez de perguntarem quanto custa o estado social poderiam tentar responder para onde vai o dinheirinho dos impostos. Dos impostos de quem trabalha, obviamente. Isso sim, era uma boa resposta. Mas nem sequer tentam responder. Pudera.
O problema da sustentabilidade do estado é insolúvel? Não, não é se se acabar com as classes ociosas, as que nada produzem e tudo comem.
Lembrei-me disto derivado do “materialismo místico”, uma espécie totalmente desconhecida até agora.

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