segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Buiça

Augusto Alberto

É desta que me vou tornar anjinho e vou para o céu. Como na terra sou um dos que vai ficar sem o 13º e o 14º, e ainda vou ver os 700 e tal a baixar, evidentemente que entrando na pobreza, o meu reino será o reino do céu. Sem conversão, vou tão só reaprender coisas como, padre-nosso que estais no céu…ou ave-maria cheia de graça…que desgraça, enjoativo e nauseabundo é ter de aturar gente que já não sabe o que fazer e que dizer. A cartilha entrou em roda livre.

Mata e esfola, disse o delirante senhor primeiro-ministro. Oh caralho, onde tirou vossa excelência o brevê? Aqueles rapazes que se atiraram contra as torres gémeas ainda aprenderam a guiar o avião em plena marcha, e zumbam, lá vamos, mas o senhor não sabe sequer atinar com a porta do cockpit. O senhor é uma lástima. Cale-se e leve os seus técnicos para o caralho das universidades onde se estuda pela cartilha que só ensina como empobrecer os povos. Mas olhe que empobrecer pode querer dizer, perder a tramóia e pode alguém um dia fazer como o Buiça, sabe, aquele que pôs o olho naquele reizinho dado às artes e ao fornicanço com as putas e sobre o povo.

No tempo do fascismo, uma boutade como a que o senhor deixou:” Portugal só conseguirá sair da actual crise "empobrecendo", dir-se-ia: - é de cabo de esquadra. Sim, cabo de esquadra, porque os cabos de esquadra por esse tempo, eram grossos e analfabetos e o senhor pouco passa. E porque não passa acima de abelhudo, ainda nem sequer percebeu que os sacerdotes da bolsa são sôfregos. Logo percebam que o senhor é o “castanho” que cumpriu o guião e depois se torna incapaz, ponto final. Bem sei que é preferível ser primeiro-ministro por uns meses do que ser o apoderado por muitos anos do Ângelo Correia, o “tartufo”, que acha que os direitos adquiridos não se aplicam aos outros, mas só a ele.

Eu, cidadão dos 700 e tal, tenho o direito de não querer ir para o céu, de não querer ser anjinho e muito menos ter um sacerdote como o senhor a fazer-me o funeral. Deixe-nos! Parta com a corja que o senhor arranjou e passem pela santa da ladeira do pinheiro, porque vossas excelências nem santa a sério merecem, e aproveitem para expiar as vossas tentações. E o Portas que não esqueça o crucifixo.

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