terça-feira, 11 de setembro de 2012

Da luta de classes




Estamos a viver um momento muito crítico, de quase ruptura, se confiar no que ouço, da luta de classes. Sabe-se, não há nada mais elementar que isso, que a barricada só tem dois lados. O nosso e o do inimigo. Chegou o momento em que somos obrigados a ter o discernimento necessário para não confundir quem está do nosso lado de quem usa estratagemas para nos dividir.
Sabe-se que este filho da puta até pediu a bênção ao patrão para ir chefiar a auto denominada central e que o patrão ficou muito, digamos assim, para não darmos muito azo a indignações exacerbadas, descansado. Descansadíssimo, não terei medo de apostar.
Já não me lembro quem disse que são mais dignos de respeito os inimigos declarados que os falsos amigos.
Mas esta é uma guerra em que não pode haver respeito algum pelo inimigo, mesmo o declarado. Muito menos, claro, por aqueles que, não chamarei de traidores porque não estão nem nunca estiveram do nosso lado, mas se escondem atrás de uma cobardia indecorosa, embora, e o perigo maior será esse, seja estratégica.

Sem comentários: