sábado, 16 de fevereiro de 2013

O valente soldado Curado




Um país ocupado, governado pelo exterior (veja-se o caso de Portugal, cujo administrador é um economista da Etiópia, o que é estranho, diga-se, pois pela situação desse país nunca se pensaria existirem por lá economistas) não implicará, ou não deveria implicar, que o seu povo abdique irremediavelmente do seu amor-próprio e do orgulho que, aqui sim, escrevo irremediavelmente, terá na sua História.
É nas pequenas coisas que esses sentimentos se manifestam. Ou não.
No largo Francisco Lopes Guimarães, em frente ao quartel da GNR onde já funcionou o regimento de Artilharia Pesada-2, duas peças de artilharia honram o busto construído em memória do soldado Curado.
Uma delas está no estado em que se pode ver nas imagens em baixo. Não sei se a roda foi roubada ou retirada para reparação. O que acho é que a peça deveria ser retirada, ou tapada, enquanto que. Assim como está é desprestigiante, humilhante mesmo.
O soldado Curado
Foi o primeiro soldado português a morrer em combate, na Flandres, a 4 de Abril de 1917. Natural de Vila Nova da Barquinha, os seus restos mortais chegaram à sua terra natal em 1929, por iniciativa do seu município.
O busto em sua memória foi mandado construir pela comunidade francesa residente em Portugal e encontra-se na Figueira da Foz porque o regimento a que pertencia Curado aqui estava sediado.
Penso que originalmente o busto ficou na Praça General Freire de Andrade, vulgo Praça Velha, e só posteriormente foi para o actual local.

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