Tinham que chegar as promessas.
Mas cheiram a falso. E por isso, convêm perguntar, o que cola António José
Seguro ao Conde de Abranhos, personagem melosa, que só chega ao poder, porque, “embora
o Rei não o conheça, é informado que tem uma senhora muito galante”. Mas, como
disse Eça: …é um patife, um pedante, um burro, porque enquanto ministro da
Marinha, afirmou …que só ao fim de 18 meses de Ministério, é que descobriu onde
ficava Timor. Do mesmo modo que António José descobriu, que o país está
enxameado de pobreza e por esse facto, resolve garantir que acaba em 4 anos com
os sem-abrigo, após António Guterres, seu camarada e 1º ministro, os ter
aumentado, desmentindo a tarefa prioritária, de acabar, eternum, com os que
vivem na rua. E onde irá o futuro 1º ministro, António José, meter tanta gente?
Não diz, e por isso, Abranhos, leva-lhe vantagem.
Na câmara anuncia, isole-se o
pobre, definindo como necessário a construção de grandes espaços físicos,
telhados e, dentro, uma enxerga, um cobertor e ao rebentar da lua, um prato de
sopa quente. Mas para manter a sobriedade, exigiu aos indigentes, que fossem
abstémicos. No sexo, (nem foda nem pívia), e parcos no praguejar, que, por
sinal, cola com a miséria da sopa e do pão. De todo o modo, convêm insistir.
Onde vai António José, recolher tanta gente? No Centro Cultural de Belém? De
todo, não vá a classe alta, tropeçar num pedinte encardido, ao entrar para os
dias da música e cagar o tacão do sapatinho de vela. Ou na magnifica sala do
Teatro Nacional D. Maria II? Tão pouco. Ainda que pelas noites, debaixo das
suas arcadas, recolhidas da geada e da chuva, já muitos andrajosos estendem o
cartão, para passar pelas brasas. Contudo, já imagino, António José, convidado
para a abertura da época de ópera, e já estou a ver, muito antes de chegar,
aparecer um polícia dos costumes, a indicar: - arreda, arreda mendigo, que está
a chegar António José, o primeiro-ministro de Portugal. A ordem, nesta noite, é
para recolher para lá da “uma”, não vá, o 1º Ministro, pisar o cartão,
escorregar e romper o tendão. E lá se vão as promessas. Que são um vício, que
nem com benzina se lavam.
De todo o modo, prometa o que
prometer António José, a verdade é que Portugal é hoje uma colossal “mitra”, e
por esse facto, deverá também, António José, penitenciar-se. Dá-se o caso de
António José ter sido ministro-adjunto
do piedoso primeiro-ministro António Guterres, pelo que, hoje, por má
consciência, António José, está tomado, simultaneamente, por uma branca e por
uma breca.
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