Augusto Alberto
O campeão olímpico, Nelson Évora, teve ruidosa e carinhosa recepção ao chegar ao aeroporto. Não ao aeroporto de Lisboa, como somos levados a supor, estando atento ao correr desta pena, mas ao aeroporto de Belgrado, capital da República da Sérvia, local onde decorrem os Jogos Mundiais universitários. E logo um triplista, campeão olímpico em Pequim. Isto é um sinal de que o jornalismo desportivo na Sérvia não se fica só pelo coiro do foot, aliás, nem podia ser de outro modo, dado que a Sérvia, um pedaço da ex- Jugoslávia, que mãozinhas inteligentes fizeram o favor de cortar de modo tão cruel, tem um espólio de sucesso no que diz respeito à actividade desportiva em geral, como forma de criar bem-estar, tal como tem ao nível dos melhores resultados na alta competição. Isto então, só pode confirmar que do ponto de vista desportivo, por ali, não cabe a iliteracia. E duvido muito que por lá se tenham construídos estádios medonhos, como por cá, para no presente servirem de poiso às moscas, que em alguns jogos são mais do que os assistentes, somados aos jogadores e à equipa da arbitragem.
Mas se quisermos continuar a reflectir sobre estas coisas, poderemos confirmar que afinal o grau de literacia e formação dos povos do leste da Europa, que resultaram da experiência socialista, está uns bons furos acima da média da pátria onde fomos paridos, como temos tido oportunidade de constatar. Aliás, permito-me contar o seguinte: conheço um ucraniano, com quem partilho de quando em vez, com todo o gosto, algum do meu tempo, que conhece mais e melhor Portugal do que muitos de nós, portugueses. Pois é, alguma coisa se passou… e passa.
E por cá? Como somos? O que se passa? O que se passa, é que há uns dias atrás dei por mim a abrir um jornal de referência regional e dou-me com uma notícia que me ficou num riso. Completamente surpreendido, fiquei a saber que Hugo Almeida, o atacante, no foot, de há uns tempos a esta parte, vagamente cidadão desta terra, portanto sem qualquer mérito e achados, virou mandatário, para a juventude do Juiz, candidato concelhio do Partido Socialista cá da terra.
Um soco a seco no estômago, foi o que os figueirenses levaram, porque o juiz candidato, a conselho dos inteligentes do Partido Socialista local, nos mandou. Porque vai mandatar o quê e como?
Estivesse essa gente mais atenta ao trabalho feito, saberia também que o local para tão estimada apresentação esteve mal. Com todo o propósito, tratando-se da apresentação de um jovem futebolista, do foot alemão, a dita deveria ter sido feita no complexo desportivo da cidade, o estádio do foot. Mas como o estádio e restantes campos, adjacentes, do foot, são miseráveis, a vergonha poderia sair à rua e fazer corar quem assim dirige esta terra há muitos anos, então, fugindo, deslocaram-se para as bandas do rio, na marina, sem saber contudo, que logo ali ao lado, uns escassos metros, estão dois clubes dados às artes náuticas, o remo e a vela, onde jovens, que cá vivem e estudam, não faltam. Mas a questão é que essa gente não sabe, nem sonha. Uma desgraça!
Estamos então a perceber porque razão o meu amigo ucraniano sabe mais de Portugal do que muitos portugueses sabem da sua própria pátria, e porque alguns ilustres figueirenses não sabem da sua própria cidade? Pois é… Então não admira que a experiência socialista tenha feito melhor do que a nossa medíocre república. E a mim, cidadão desta terra, só me resta indignar e dizer que esta gente não merece nem que seja um quarto de voto nas próximas eleições.
Alguns navegantes dirão: “que texto…” . Nem mais, um foot no oportunismo.
O campeão olímpico, Nelson Évora, teve ruidosa e carinhosa recepção ao chegar ao aeroporto. Não ao aeroporto de Lisboa, como somos levados a supor, estando atento ao correr desta pena, mas ao aeroporto de Belgrado, capital da República da Sérvia, local onde decorrem os Jogos Mundiais universitários. E logo um triplista, campeão olímpico em Pequim. Isto é um sinal de que o jornalismo desportivo na Sérvia não se fica só pelo coiro do foot, aliás, nem podia ser de outro modo, dado que a Sérvia, um pedaço da ex- Jugoslávia, que mãozinhas inteligentes fizeram o favor de cortar de modo tão cruel, tem um espólio de sucesso no que diz respeito à actividade desportiva em geral, como forma de criar bem-estar, tal como tem ao nível dos melhores resultados na alta competição. Isto então, só pode confirmar que do ponto de vista desportivo, por ali, não cabe a iliteracia. E duvido muito que por lá se tenham construídos estádios medonhos, como por cá, para no presente servirem de poiso às moscas, que em alguns jogos são mais do que os assistentes, somados aos jogadores e à equipa da arbitragem.
Mas se quisermos continuar a reflectir sobre estas coisas, poderemos confirmar que afinal o grau de literacia e formação dos povos do leste da Europa, que resultaram da experiência socialista, está uns bons furos acima da média da pátria onde fomos paridos, como temos tido oportunidade de constatar. Aliás, permito-me contar o seguinte: conheço um ucraniano, com quem partilho de quando em vez, com todo o gosto, algum do meu tempo, que conhece mais e melhor Portugal do que muitos de nós, portugueses. Pois é, alguma coisa se passou… e passa.
E por cá? Como somos? O que se passa? O que se passa, é que há uns dias atrás dei por mim a abrir um jornal de referência regional e dou-me com uma notícia que me ficou num riso. Completamente surpreendido, fiquei a saber que Hugo Almeida, o atacante, no foot, de há uns tempos a esta parte, vagamente cidadão desta terra, portanto sem qualquer mérito e achados, virou mandatário, para a juventude do Juiz, candidato concelhio do Partido Socialista cá da terra.
Um soco a seco no estômago, foi o que os figueirenses levaram, porque o juiz candidato, a conselho dos inteligentes do Partido Socialista local, nos mandou. Porque vai mandatar o quê e como?
Estivesse essa gente mais atenta ao trabalho feito, saberia também que o local para tão estimada apresentação esteve mal. Com todo o propósito, tratando-se da apresentação de um jovem futebolista, do foot alemão, a dita deveria ter sido feita no complexo desportivo da cidade, o estádio do foot. Mas como o estádio e restantes campos, adjacentes, do foot, são miseráveis, a vergonha poderia sair à rua e fazer corar quem assim dirige esta terra há muitos anos, então, fugindo, deslocaram-se para as bandas do rio, na marina, sem saber contudo, que logo ali ao lado, uns escassos metros, estão dois clubes dados às artes náuticas, o remo e a vela, onde jovens, que cá vivem e estudam, não faltam. Mas a questão é que essa gente não sabe, nem sonha. Uma desgraça!
Estamos então a perceber porque razão o meu amigo ucraniano sabe mais de Portugal do que muitos portugueses sabem da sua própria pátria, e porque alguns ilustres figueirenses não sabem da sua própria cidade? Pois é… Então não admira que a experiência socialista tenha feito melhor do que a nossa medíocre república. E a mim, cidadão desta terra, só me resta indignar e dizer que esta gente não merece nem que seja um quarto de voto nas próximas eleições.
Alguns navegantes dirão: “que texto…” . Nem mais, um foot no oportunismo.
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