Sempre considerei que os políticos da direita nunca são muito honestos. Talvez devido ao meu insuportável sectarismo, que, diga-se em abono da verdade, é de bradar aos céus. A História é que é fodida, dá-me razão.Intelectualmente falando, mas nem só.
Se considerarmos outras vertentes lembramo-nos facilmente da equipa do presidente da república, de oliveiras e costas, loureiros, duartes limas, bem como outras paragens como sobreiros, varas, sucatas, penedos, submarinos, freeports, universidades modernas, and so on, and so on. E também, mais importante ainda, do estado a que isto chegou. Mas tudo coisas perfeitamente normais, compreensíveis e toleradas, em sede de direita, bem entendido.
Mas se a honestidade é coisa vã, a incoerência e a hipocrisia não ficam atrás.
Sabendo que o desemprego é um objectivo, e mais degradante ainda também um meio, da política em curso, vemos um dos regentes da troika, Miguel Relvas, gozar com a nossa cara quando diz estar preocupado com ele.
Por outro lado, o regente-mor afirma que o desemprego vai aumentar.
O que não se vê é o governo, ou desgoverno como quiserem, fazer algo para mudar a situação.
O que não se vê é a hora de deixarmos de ser governados por néscios e indigentes.
O que se vê é o país a afundar-se cada vez mais.
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