segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Memória olímpica (VII)

Emil Zátopek (Atletismo – Chescoslováquia)



O único homem a vencer os 5.000, os 10.000 e a Maratona numa mesma edição dos Jogos Olímpicos. Foi em Helsínquia’52, e nas 3 provas conseguiu estabelecer novos records olímpicos, com a particularidade de a prova da Maratona ter sido a sua primeira experiência.
Quatro anos antes, Londres’48, já havia vencido a dupla légua e conseguido a segunda posição nos 5.000 metros. Entre 1948 e 1954 venceu 38 provas de 10.000 metros e, nos europeus de 1950, em Bruxelas, ganhou os 5.000 e os 10.000 metros e nos de 1954, em Berna, venceu os 10.000 e foi 3º na légua.
Ficou conhecido pelo “locomotiva humana”. Em 1956, nos jogos de Melbourne, foi correr a Maratona, contra os conselhos dos médicos, pois a prova aconteceu 45 dias após uma operação a uma hérnia. Os médicos tinham razão: a “locomotiva” atrasou-se seis apeadeiros.
Zátopek ficou ligado a novos métodos de treino, utilizando estratégias inovadoras para a época que forneceram bases para pesquisas científicas.

4 comentários:

Anónimo disse...

'tão, e a Vanessa, carago?

alex campos disse...

A Vanessa é a actualidade.

Fernando Samuel disse...

Quantas recordações boas me traz este «locomotiva humana»!
Obrigado.

Um abraço.

Anónimo disse...

O treino científico, ou metodologia de treino apenas foi aplicada em Portugal em 1975 com o Prof. Moniz Pereira e Alfredo melo de Carvalho, então diurector-geral dos Desportos, nesse ano o "República" noticiava o seguinte "Moniz Pereira está a treinar no Algarve a gastar o dinheiro do povo". Coisas deste país. Passado tempo Carlos Lopes trazia de Montreal a "prata" nos 10000, onde viu o muito "cientifíco" Lasse Viren ganhar o ouro, José Carvalho atinge a final do 400 metros barreiras e Aniceto Simões, nos 5000 metros, bateria o recorde que até então pertencia a Carlos Lopes, relembremos os igualmente semi-finalistas Fernando Mamede e Helder Jesus nos 1500 metros. Histórias portuguesas das Olimpiadas de 1976 em Montreal. Ah, e não esquecer a fabulosa medalha de prata de Armando Marques no tiro aos pratos. Foi assim quando se introduziu a metodologia de treino em Portugal. Em 1975. Parece lá muito longe mas foi preciso uma revolução no atrasdop deste país. Hoje precisamos de outra.
Relembro apenas que Zatopeck, tinha um estilo de corrida muito seu que, de tão sofrido, fazia impressão ve-lo a correr. Faz parte da História...do atletismo e da vida.