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terça-feira, 25 de junho de 2013

“50 anos de Brasília”, na sede do “partidão”, em Paris (I)

Uma interessante exposição sobre a capital do Brasil na sede do Partido Comunista Francês, em Paris. Uma homenagem também aos seus construtores, como Lúcio Costa, Óscar Niemeyer e outros.
Através de obras de arte de conhecidos pintores e escultores, de maquetes, esboços, de correspondência trocada entre “seu” Óscar, Lúcio Costa e Le Corbusier, com fotografias da evolução dos acontecimentos e da chegada dos primeiros operários que a construíram, maioritariamente vindos do nordeste e conhecidos por “candangos”, ficamos com uma ideia da dimensão e importância histórica e cultural da cidade.
É a única cidade construída no século XX classificada pela UNESCO como património cultural da humanidade. A ideia da sua construção remonta ao seculo XVIII, é da autoria do Marquês de Pombal.
No catálogo da exposição, e descontando o já engraçado chauvinismo gaulês, lê-se que Brasília é brasileira mas tem um acento francês. E poderá ser verdade. Vejamos: Lúcio Costa foi discípulo e influenciado por Le Corbusier, o slogan mais célebre sobre Brasília foi criado por um génio da cultura francesa. “Brasília, capital da esperança”, foi assim que Malraux se referiu quando visitou a cidade ainda em construção. Recorde-se o que escreveu Niemeyer, anos mais tarde: “Uma cidade diferente, sem discriminação, injustiça, opressão e violência, era o que imaginávamos estar construindo. Antes de 64.”

Continuando com o toque francês. Foi em Paris, onde se exilou na época da ditadura, que Niemeyer realizou o seu primeiro projecto no estrangeiro, a sede do PCF. 





Na abóbada, ao fundo,  a sala de reuniões do Comité Central


fotos: alex campos

quarta-feira, 6 de março de 2013

HUGO CHÁVEZ

O "Aldeia Olímpica" partilha a dor do povo venezuelano. 
Chávez não só trouxe à Venezuela a justiça social e a dignidade, já um vasto programa, como também fez com que os venezuelanos tomassem conta do seu próprio país.
Não te esqueceremos, comandante.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A demonização de Chávez

"Hugo Chávez é um demónio. Por quê? Porque alfabetizou 2 milhões de venezuelanos que não sabiam escrever, mesmo vivendo num país detentor da riqueza mais  importante do mundo, o petróleo.

Eu morei nesse país alguns anos e conheci muito bem o que ele era. Chamavam-no de "Venezuela saudita" por causa do petróleo. Havia 2 milhões de crianças que não podiam ir á escola porque não tinham documentos... Então, chegou um governo diabólico, demoníaco, que faz coisas elementares, como dizer: "As crianças devem ser aceites nas escolas com ou sem documentos".
Aí caiu o mundo: isso é prova de que Chávez é um malvado malvadíssimo. Já que ele detém essa riqueza, e com a subida do preço do petróleo graças à guera do Iraque, ele quer usá-la para a solidariedade. quer ajudar os países sul-americanos, e especialmente Cuba.

Cuba envia médicos, ele paga com petróleo. Mas esses médicos também foram fonte de escândalo. Dizem que os médicos venezuelanos estavam furiosos com a presença desses intrusos trabalhando nos bairros mais pobres. Na época que eu morava lá como correspondente da Prensa Latina, nunca vi um médico.
Agora sim, há médicos. a presença dos médicos cubanos é outra evidência de que Chávez está na terra só de visita, porque ele pertence ao inferno. Então quando for ler uma notícia você deve traduzir tudo.
O demonisno tem essa origem, para justificar a diabólica máquina da morte."

Eduardo Galeano (jornalista e escritor uruguaio)

sábado, 27 de outubro de 2012

Pepe Mujica

O artista Fernando Campos já não exigia um presidente destes. Bastava-lhe, diz ele, um que fosse decente. Mas, por cá, é um bocadito impossível. Mas perante este discurso do presidente do Uruguay chega-se facilmente à conclusão que é muito difícil "eles", o capitalismo internacional, o imperialismo, lá porem a pata.
Vale a pena ouvir o discurso do presidente uruguaio na Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentado.
Apetece-me parafrasear alguém: "Eis um homem com quem eu iria para a selva".

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Aqui, a reacção não passa


Hugo Chavez é o político da actualidade que mais eleições venceu. A reacção, nacional e internacional, já recorreu a vários estratagemas e golpes baixos para derrubar a revolução bolivariana. Sem resultados, diga-se. Desde golpes de estado, "democráticos" , a referendos no meio de um mandato e até a greves gerais que duraram várias semanas (??????), tudo foi tentado.
Os noticiários dizem-nos que ontem o resultado foi ainda melhor do que o esperado. Não creio, penso ter sido um pouco aquém, apesar da vitória claríssima das forças democráticas. 
E o que a comunicação social dominante não irá noticiar, aqui fica.


sábado, 21 de abril de 2012

Wilmer Moreno e René Schneider


O assasinato do General Wilmer Moreno do exército venezuelano cheira-me a mais um horrendo crime do imperialismo.
Não é por nada, mas noto uma terrivel analogia com um  outro assassinato, entre muitos como se entende, ocorrido em 1970. O do General René Schneider (na imagem). Estou convencido que estamos perante uma reprise do Projecto FUBELT.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

É a Venezuela a seguir?


Não sei até que ponto a mais recente medida anti-democrática tomada por Hugo Chavez enervará o capitalismo internacional e o seu braço armado. Teremos então a NATO a invadir, perdão, a proteger os civis venezuelanos.
Numa época em que, no mundo democrático, a moda, ou uma delas, é a criação de desemprego, para os fins conformes como é fácil entender, Chavez promulga um decreto que proíbe o patronato de despedir. Uma medida de risco do presidente bolivariano, temo que o "mundo democrático" veja nela um insulto.
A Venezuela, só para recordar, declarou a independência em 1811, mas só 34 anos mais tarde a conseguiu efectivar e ser reconhecida. Actualmente pratica-a na plenitude.
Caso a NATO opte por ir defender os civis venezuelanos tem uma tarefa muito mais aliciante que no Iraque, no Afeganistão, na Líbia ou na Síria: os venezuelanos são em número muito maior, perto de 29 milhões, em contraste com os líbios que não chegavam, antes da "protecção", aos 7 milhões.

domingo, 18 de setembro de 2011

Cuba e o relatório da UNICEF





"Hoje, mais de 140 milhões de crianças espalhadas um pouco por todo o mundo, irão deitar-se com fome.
Nenhuma delas é cubana".


"Esta noite milhões de crianças dormirão nas ruas do mundo.
Nenhuma delas é cubana".


São afirmações do Comandante Fidel Castro. Com bom senso acredita-se que a Revolução não resolveu, ainda, todos os problemas. Mas procura resolvê-los, e não inventar outros
Interpretando bem os relatórios da UNICEF, e se estivermos de boa fé, chega-se facilmente a essa mesma conclusão. Imaginemos, então, Cuba sem o anacrónico boicote, cujo tem razões muito duvidosas, e nada humanistas.

domingo, 11 de setembro de 2011

Santiago, 11 de Setembro de 1973 (II)

"Continuem a saber que mais cedo que tarde abrir-se-ão as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para construir uma sociedade melhor.
Viva o Chile, viva o povo, vivam os trabalhadores".

Últimas palavras de Salvador Allende transmitidas pela Rádio Magallanes

Santiago, 11 de Setembro de 1973

Um dos muitos horrendos crimes do imperialismo. O derrube de um regime democrático e democráticamente eleito para instituir uma ditadura sangrenta e o início da aplicação prática do neo-liberalismo. Tanto que o seu autor, Milton Friedman, foi conselheiro do assassino August Pinochet.
Mortos foram mais de 30 mil pessoas. A implosão das torres, outra das artes do imperialismo, não causou tanto, dez vezes menos.
Mediáticas são a torres, não se consegue sintonizar uma televisão sem se ouvir falar de tal. Os objectivos são precisos. Será estratégia para esconder outros actos iguais ou parecidos com o de Santiago. Como aconteceu, ainda não há um ano, nas Honduras, onde foi derrubado um governo democrático e democraticamente eleito. E que não sei quantas vitímas causou. Também não terei meio de saber, a comunicação social está toda muito bem controlada, como se sabe.
A minha homenagem a Salvador Allende e a todos os que perderam  a vida porque acreditaram num mundo melhor.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A deselegância de Lula

Estou consternado.
Primeiro porque partilho de uma opinião com a cavacal figura que exerce o cargo de presidente da república portuguesa. Não me fica nada bem.
Segundo, porque Lula, o ex-presidente do Brasil, cometeu uma deselegância para com o eleitorado português.
Explico:
A cavacal figura diz que tem uma “admiração imensa” pelo ex-presidente brasileiro. Talqualmente eu. Depois, tendo eu essa admiração pelo ex-sindicalista nunca esperei que ele manifestasse uma insensibilidade tão grande ao ponto de contrariar o desejo desse eleitorado. Ou terá sido, somente, uma gafe diplomática?
Desancou Lula no FMI, precisamente no país onde o povo aspira solenemente que a dita organização de malfeitores assente praça.
Diz Lula que o famigerado FMI arranja mais problemas do que aqueles que resolve. Quase um lugar comum, toda a gente sabe. Só que julgando pelas últimas sondagens, que dão a vitória precisamente ao partido que derrubou o governo em exercício, possibilitando ainda mais aos “mercados que nos governam” uma maior ênfase na especulação, só se pode deduzir que o eleitorado tem o FMI em boa conta. Sabendo-se ainda de antemão que a política a aplicar só poderia ser a mesma. Há que ter em conta, segundo essas sondagens, que PS e PSD atingem uma marca acima dos 70%. Sem contar com os seus satélites.
Sempre esperei que Lula tivesse um pouco mais de diplomacia, o tal terreno onde nem sempre as verdades são convenientes. Mas enfim. Não é por aí que deixo de admirar o homem.
Também o “imperador” Obama declarou guerra à Líbia durante uma visita oficial ao Brasil
Pelos vistos há mais sítios onde existe porco preto.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Presidente Dilma

Ainda que o poder económico continue nas mãos dos mesmos - a direita reaccionária -, pelo menos o poder político, ao contrário do que se passa por cá, não é bem assim. De maneira que há condições para que a sociedade brasileira continue a sua marcha de encontro a uma maior distribuição da riqueza, a um maior equilibrio, a uma humanização efectiva.
A "aldeia olimpica" congratula-se com a vitória de Dilma Rousseff e do povo brasileiro.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Equador

A tentativa recente de golpe de estado no Equador não constitui, de modo algum, alguma surpresa. Apesar do repentismo que o acto protagonizou. Esta dedução, fazendo uma leitura correcta do contexto internacional, é óbvia. O imperialismo americano está a abrandar no médio oriente, uma vez que os custos da guerra no Iraque e no Afeganistão estão a tornar-se insuportáveis, quer dizer, não dá para esconder que se chegou à conclusão que não compensou. 
Começam então a reinvestir na América Latina, como foi o caso, ainda recente, das Honduras, que se quer condenar ao esquecimento. Mas a História é fecunda nestes exemplos de "democraticidade". O boicote a Cuba, o Chile ou as dificuldades impostas à Venezuela, por exemplo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Alícia Alonso e um "estranho" convite a um Nobel da Paz


Se o Prémio Nobel da Paz atribuído a Obama foi, como se disse "à posteriori", por aquilo que o senhor poderia vir a fazer, tem ele agora uma grande oportunidade para o merecer.
Isto devido a um convite, de Alícia Alonso, para assistir a um Festival de Ballet, convite esse extensivo a outros convidados que lhe foram propostos.
Pode ler aqui a história do convite, e conhecer aqui os convidados sugeridos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Parabéns, Comandante


Ainda que o imperialismo americano não seja propriamente um moinho de vento, que mói, lá isso mói. Mas “senõres imperialistas, no les tenemos absolutamente ningum miedo!”. Com a vénia ao cartoonista, o "Aldeia Olímpica" saúda o 84º aniversário de El Comandante.