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sexta-feira, 8 de março de 2013

8 de Março

Não é só um dia de festa. Ou, melhor, ainda não é um dia de festa.
É um dia de luta pelo direito à igualdade. Pela mudança de política para mudar a vida das mulheres.

quinta-feira, 8 de março de 2012

E mais um dia... internacional

Dias internacionais há muitos. Disto e daquilo. Hoje comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Não sei se estamos em tempos de comemorações ou se será mais ajuizado uma reflexão. 
Foi no advento do capitalismo puro e duro, não há outro, aliás, nos finais do século XIX, que as operárias de uma fábrica de tecidos decidiram fazer greve. Para exigir a redução do horário de trabalho para 10 horas, eram impostas 16, para equiparar os salários pois ganhavam um terço dos homens para o mesmo trabalho.
A manifestação foi reprimida, as mulheres fechadas no interior da fábrica que foi incendiada morrendo 130 trabalhadoras. Puro terrorismo, diria eu, se não estivéssemos a falar dos Estados Unidos, a pátria das liberdades que servem de padrão para o mundo ocidental.
No século XX as coisas mudaram um pouco, muito por “culpa” da União Soviética, das lutas dos trabalhadores por todo o mundo, obrigando o capitalismo a tornar-se um pouco menos selvagem. Na aparência.
Hoje em dia não é despiciendo afirmar que esses tempos estão a voltar. Temos estado a recuar. Um retrocesso agora às claras. Civilizacionalmente e tudo. Basta percebermos os direitos que milhares e milhares de trabalhadores estão a perder. Direitos que custaram muitos anos a conquistar.
Bem, chega de reflexão. Comemore-se.
Com a voz e a poesia de uma mulher. 


terça-feira, 8 de março de 2011

8 de Março

Por demais conhecido o significado desta data. E, como muitas outras será esquecida durante o resto dos dias do ano, numa sociedade que cada vez mais vai perdendo cada vez mais valores. Mas não resisto a fazer-lhe, novamente, referência. Com uma frase de uma grande mulher, como se todas elas não fossem grandes: "Se a mulher não existisse, os homens tê-la-iam inventado".
E com uma canção, embora da autoria de um homem, interpretada por outra.

segunda-feira, 8 de março de 2010

8 de Março - duas poetisas

Testamento

À prostituta mais nova,
do bairro mais velho e escuro,
deixo os meus brincos, lavrados
em cristal, límpido e puro…

E àquela virgem esquecida,
rapariga sem ternura,
sonhando algures uma lenda,
deixo o meu vestido branco,
o meu vestido de noiva,
todo tecido de renda…

Este meu rosário antigo,
ofereço-o àquele amigo,
que não acredita em Deus…

E os livros, rosários meus
das contas de outro sofrer,
são para os homens humildes,
que nunca souberam ler.

Quanto aos meus poemas loucos,
esses que são de dor
sincera e desordenada…
esses, que são de esperança,
desesperada mas firme,
deixo-os a ti, meu amor…

Para que, na paz da hora,
em que a minha alma venha
beijar de longe os teus olhos,

Vás por essa noite fora…
com passos feitos de lua,
oferecê-los às crianças
que encontrares em cada rua…

Alda Lara (Angola)








8 de Março

para mim um dia é pouco
quero ter equiparados
todos os dias do ano
e pelo mesmo trabalho
salário igual



não faço por (a)menos
um átimo não é ótimo
voo às últimas
consequências

pela ética
pela ótica
pela prole

por nós

Líria Porto (Brasil)

domingo, 8 de março de 2009

São as mulheres como tu

Que pela consciência, encontram
respostas para todas as perguntas

Que pela fraternidade, possuem não só
uma vida mas todas as vidas

Que pela dedicação, transformam o cansaço
numa esperança infinita

Que pelo pensamento, ajudam
a realizar o azul que há no dorso das manhãs

Que pela emancipação, fazem de nós
mulheres e homens com a estatura da vida,
capazes da beleza,
da igualdade, da justiça e do amor

São as mulheres como tu

Que podem transformar o mundo


Joaquim Pessoa



No ano passado, neste dia, dediquei uma canção à minha camarada Sofia Ferreira. Este ano dedico este post às minhas amigas da blogosfera. Umas conheço pessoalmente, outras não. Mas aí vai, "comme même": À professora Ana Tapadas, uma excelente poetisa, à Ana Camarra, uma cronista de primeira água, à Sal, uma investigadora incansável e uma blogger de grande qualidade.

Acrescentaria uma só, e pequena, opinião: Estou de acordo com o Orson Welles, não concordo com a igualdade da mulheres. Pronto, é uma opinião. É que acho mesmo que elas devem continuar superiores.

Um beijinho a todas.

sábado, 8 de março de 2008

La femme est l’avenir de l’homme

Em 1949, a PIDE levava ao tapete, pela segunda vez, o PCP. Aconteceu com a prisão de Álvaro Cunhal, Militão Ribeiro e Sofia Ferreira, na, posteriormente famosa, “Casa do Luso”. Abrindo um parênteses, para a História, a primeira vez fora em 1935. Mas não interessa nada para aqui. Das duas vezes, e só em jeito de informação, os comunistas levantaram-se.
No ano passado, 2007, o Tubo de Ensaio fez uma exposição alusiva ao “25 de Abril”. Bastante interessante, por sinal. E que me deu a oportunidade de conhecer a minha camarada Sofia Ferreira, a quem tive o prazer de dar dois beijinhos. De admiração. De agradecimento.
Não tendo o prazer de estar hoje com ela, aqui lhe deixo isto…
Com os dois beijinhos, claro, um de admiração e outro de agradecimento.