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terça-feira, 21 de maio de 2013

Há remédio para tudo, ou quase

(..) É possível que, tal como previu o Dr. Mexia, da EDP, o PIB nacional venha a sofrer ainda mais com o campeonato perdido pelo Benfica. Mas, quanto a isso, há um remédio fácil: basta que o Dr. Mexia e a EDP baixem as tarifas abusivas de electricidade que cobram às empresas e às famílias, e a economia poderá levantar a cabeça e o PIB também. Mais difícil do que isso é o Benfica perceber como é que perdeu três títulos nacionais para o FC Porto em apenas três dias." (...)

Miguel Sousa Tavares, in "A Bola", 2013/05/21

domingo, 12 de maio de 2013

Muita cara de pau

Sou pela liberdade, até reconheço o direito de qualquer proxeneta ter uma simpatia clubística. 
Agora que qualquer proxeneta confunda a beira da estrada com a estrada da Beira é que me faz passar dos carretos. O ordenado perfeitamente pornográfico desta besta é muito mais maléfico para o PIB do que qualquer vitória de qualquer equipa de futebol. Porque há muitas destas.
Agora, que o país necessita, urgentemente, de se ver livre de semelhantes aberrações, não restam grandes dúvidas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A propósito de bustos e ocupações


Numa ocupação de um país os ocupacionistas, como se sabe, são sempre em maior número do que os resistentes. Por muitas e variadíssimas razões que não caberiam aqui, mas uma delas é, seguramente, a trabalheira que dá em resistir. É muito mais cómodo ficar a ver onde as coisas param.
A actual ocupação de Portugal é, pelo menos de forma declarada, a segunda da sua História. Na primeira, a aceitação, ou resignação, dos portugueses foi total. Calculem que até foi dado o nome de S. Filipe à cidade de Benguela, em homenagem ao rei Filipe. Esse nome perdura ainda hoje, pois o Estádio onde joga o Clube Nacional de Benguela exibe-o.
Com tantas mudanças, algumas violentas e despropositadas, depois da conquista da independência, a manutenção do nome deve ser  para nos lembrarmos que, um dia, já fomos espanhóis. 
Para os adeptos da actual ocupação portuguesa, os mais de 75% de eleitores que irão, segundo as sondagens, votar nos partidos da troika, posso deixar aqui algumas ideias, que farão muito bem aos seus egos.
Que tal, na toponímia das cidades portuguesas, o Largo Fundo Monetário Internacional, a Praça Banco Central Europeu, a Avenida Abebe Seilassié, a Alameda Angela Merkel, a rua Goldman & Sachs, a Travessa Standard & poor’s?
E já agora, um busto ao Fernando Ulrich, um banqueiro português de sucesso, que em 2012 teve um lucro 250 milhões, isto apesar da “crise”, imaginem sem crise.
Portanto aqui ficam umas dicas aos “tugas” que denodadamente com o seu voto vão fazer com que o nível de vida desça ainda mais, o desemprego aumente ainda mais, a degradação da escola pública se acentue ainda mais, a sabotagem à saúde pública se intensifique ainda mais, a água encareça ainda mais, os banqueiros e outros nefandos do género enriqueçam ainda mais.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

"Tem pai qué cego?"

O homem não se dá conta, como aliás muitos e muitos milhões de portugueses que votam na troika, de como o seu contributo também foi, e é, importante para tal desiderato.  
Mas o trágico da questão é que eles não estão a enterrar o país. Muito longe disso. Que o digam os lucros fabulosos, e pornográficos, de banqueiros, de  mega-merceeiros e de tuttu quanti que se governa à custa do sistema e do trabalho de quem produz..

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

E esta?


Acho que o PCP e o Bloco de Esquerda ficam um pouco mal na fotografia quando questionam a ida de Franquelim Alves para o governo.
O homem, segundo o matutino Correio da Manhã, afinal é um trabalhador incansável, do tipo de governantes que fazem falta no governo. Calculem que em poucos meses o cromo ganhou a módica quantia de 650 mil euros.
É obra, sim senhor.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Quem diria?

FMI suspeita que ricos estão a fugir ao Fisco.
Seria a anedota do ano, se não fosse tão trágico e se não fosse uma sua exigência.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

"No bom caminho", dizem eles



Ainda que o desemprego aumente, a dívida pública aumente, o investimento baixe, os serviços públicos como a educação, a saúde, se degradem, o nível de vida de quem efectivamente produz se deteriore,Portugal “está no bom caminho”.
O dramático desta questão é os papalvos que nos "governam" acreditarem mesmo no que estão a dizer. E, vistas bem as coisas, até têm razão. A razão deles, claro. Mas ao mesmo tempo que têm razão denunciam-se quanto aos verdadeiros intentos que sempre orientaram esta política de capitulação perante os interesses estrangeiros. Para estas bestas, e para quem nelas vota, o interesse do país não interessa, desde que…

terça-feira, 13 de novembro de 2012

sexta-feira, 13 de julho de 2012

"Se todos os filhos da puta voassem, nunca mais veríamos a luz do sol"



Não é que, por vezes, fique sem opinião. Simplesmente, por variadíssimas razões, opto por prescindir dela. Admito que a questão de comodidade também contribua. E, assim, ao ler este post, embora tenha prescindido de opinião sempre me lembrei do velho ditado catalão que titula este.
Ah!, e ainda bem que nem todos os filhos da puta voam. Já viram o que seria??????

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Eu e o circo


Foi na infância e na adolescência que o circo me fascinou. Esse fascínio sempre foi, desde esse tempo, directamente proporcional ao respeito que sentia por aqueles profissionais. Eram os ilusionistas, os trapezistas, os palhaços. Deixavam-me, positivamente, extasiado. Fui crescendo e, na vida adulta, deixei de frequentar com tanta assiduidade o maravilhoso espectáculo. Penitencio-me, claro.
Mas o que nunca percebi, ou nunca quis perceber muito bem, foi a má interpretação que se dá à palavra palhaço. Utilizada muitas vezes em sentido depreciativo. Se não há profissões que não sejam nobres, esta salta à vista.
Até hoje nunca a utilizei nesse sentido, e sempre evitei utilizá-la.
Até hoje.
Nunca se pode dizer “desta água não beberei”, como também se pode dizer que “há sempre uma primeira vez”.
A que propósito vem isto?, perguntariam vocês.
É que amanhã vou a um circo. Quer dizer, vou só assistir à entrada dos “artistas”. E temo que só haja “palhaços”.
E, por uma questão patriótica, não endereço os parabéns à Saint Gobain.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Gandas "tugas"


Sempre são campeões em alguma coisa. E não ficam por aqui, vão mesmo elevar a fasquia. Atendendo ao resultado das últimas sondagens. 
Ah, a charge é de "seu" Millor.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Do Pingo Doce à América Latina




Enquanto o capitalismo predador consegue os seus intentos na Europa, inventando crises para melhor reinar e impor os seus pérfidos interesses, convencendo as pessoas que essa tal crise é uma fatalidade, no continente sul-americano a coisa pia mais fininho.
Enquanto por aqui se assiste ao que se assistiu na cadeia de mega-mercearias “Pingo Doce, e a eleições como agora em França, em que quem disputa a vitória são braços do mesmo poder económico, tudo muito cinzento, portanto, na América do Sul, à excepção talvez da Colômbia, chega-se à conclusão que não é fatalismo nenhum qualquer povo não ser dono do seu próprio destino.
As nacionalizações em curso permitem-nos pensar nisso mesmo, e começarmos, também, a pensar em arrepiar caminho.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Decreto-Lei nº496/80, de 20 de Outubro


Não creio que os indigentes que desgovernam o país em nome dos seus donos, sejam anafados e improdutivos banqueiros, pouco escrupulosos megamerceeiros ou outros quaisquer tratantes, sejam analfabetos. E como não creio que não consigam ler um decreto-lei, sou obrigado a pensar que governam à revelia de qualquer lei, seja ela mesmo a Constituição.
Pelo menos a deduzir por este Decreto-Lei nº496/80, de 20 de Outubro, que ainda não foi revogado, mas que também deve ser apenas um pormenor de pouca importância. Importante mesmo é agradar aos donos. Chamo a atenção para o Capítulo IV, Artº 17º, nas Disposições Finais. Diz o seguinte: "Os subsídios de Natal e de Férias são inalienáveis e impenhoráveis"
 Ao que chegámos. É vital acabarmos com a ladroagem.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Em dia de "derby"...

... o  "pontapé no coiro" lá vai cumprindo o seu papel social. Qual crise qual carapuça.