terça-feira, 30 de julho de 2013

Ainda faltam mais de cem!

Augusto Alberto 
    

Estamos no tempo em que comentadores e politólogos vomitam a vulgata que sustenta o caos para garantir o regime. Seguindo este raciocínio, cito uma recolha de opinião feita na Grécia, que diz que a grande maioria dos gregos está a favor da dispensa de funcionários públicos, após aprovado o plano de reestruturação da Administração Pública. 70% são simpatizantes da Nova Democracia e do Pasok (socialistas), a coligação de direita e 47,7%, são da “esquerda” radical, Syriza, (um ambíguo bloco).
É justo perguntar se o resultado pode ser idêntico, se estudo semelhante for realizado em Portugal? Pode sim! Algum povo que ainda vai tendo emprego, às vezes tão vil que só permite tomar pela manhã, o chá simples e duas bolachas, dá-se ao mais mimético preconceito, porque supõe que caminhando entre os pingos da chuva, passa sem empapar as bolachinhas. Muitos provarão do fel, por não terem percebido a tempo que a diabolização “do outro”, é a retórica que coloca a elite sebenta, a assegurar a miséria geral. (Quantos chutos mais terão de levar os professores e outros grupos profissionais, com a mania das grandezas, até perceberem a crueldade e a iniquidade e que o desumaníssimo axioma, é o colapso?). De qualquer modo, no estudo não se refere como tendo opinião semelhante, os comunistas. E assim deve ser!

É com efeito nas curvas mais apertadas, que pessoas, Partidos e associações cívicas, mostram a tenacidade, por mais que a ofensa seja abjecta e truculenta. Todavia, no oposto, acreditam “democratas”, o mesmo em que acreditaram os fascistas, em mais de quatro décadas. Que prendendo, assassinando e blasfemando, não havia fim, tal como a actual elite acredita que nunca será desfeiteada. Enganaram-se os fascistas e enganam-se os “democratas”. Também na América Latina, acreditaram os “brancos”, que seria eterna a escravatura, mas ao cabo de mais de século e meio depois de Bolívar, “a política deve dobrar os joelhos perante a moral…porque devem ganhar os que nada tem, porque são sempre muitos…”, e após Fidel e Chavez, é hoje um caleidoscópio, ao contrário, infelizmente, da Grécia e de Portugal, em que os efeitos tramontanos do fascismo, permanecem e são severos. Com efeito, só levamos 40 anos de democracia elitista, (o fartar vilanagem), e para chegar aos 150, ainda faltam mais de cem. Contudo, será desejável aprender com as boas lições. Que não se avança para a democracia enquanto os explorados fizerem coro com os exploradores. Assim é, concluiu do pior modo o “jumento de carga”, quando o agiota lhe colocou no dorso, ao fim de 22 dias de trabalho útil, o valor de 310 euros. 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Violência e solidão

Augusto Alberto

    
Está enganado quem julga que os movimentos sociais nos Estados Unidos vivem em estado vegetativo. A cidade de Detroit, há poucos dias, acordou com tremenda repressão. E numa praça de Nova Iorque, ocorreu público apoio ao “espião” Snowden. Para quem duvida do carácter criminoso do império, como avisou Snowden, começo por lembrar os crimes de sangue da companhia United Fruits, a operar na América Central e Caribe, que com a colaboração da máquina de guerra dos Estados Unidos, (a famosa 4ª esquadra), e a sua rede de embaixadas, impôs implacáveis ditaduras, (as repúblicas das bananas), e em 2007, já com a designação de Chiquita Brands, ao serviço de Bush, aprontou na Colômbia a morte de dezenas de camponeses e sindicalistas. Contudo, em Cuba, em 1959, foi expulsa, para não mais voltar. Voilá! Esta é a espinha que apoquenta. 
E no Brasil, o império deixou um rasto de desmandos ecológicos, quando da passagem dos interesses petroleiros para a elite brasileira. Cientes da volatilidade do assunto e desconfiados com a agressividade dos Estados Unidos, as Forças Armadas do Brasil, adoptaram procedimentos preventivos para o caso de haver uma intervenção militar estrangeira na Amazónia. Refiro preocupações públicas do General Ítalo Fortes Avena, Comandante da 8ª Região Militar, que mostram o nível de consciência adquirida pelos militares brasileiros, quanto à cobiça que demanda sobre a Amazónia.
Sendo uma miríade de recursos que mantêm o 1º mundo muito nervoso e constantemente a salivar, não é de admirar que o Brasil seja um dos alvos prioritários do sofisticado programa de espionagem do governo dos EUA, à escala mundial. Não despreze os contributos, tanto de Snowden como de Assange, para a compreensão da voracidade do grande capital, mas também, para o alto grau de violência, porque quando a coisa não vai a bem, vai a mal. Contudo, a Europa, perante os factos, primeiro, resigna-se e depois lobriga migalhas. De todo o modo, nem toda a gente se verga. Para melhor compreensão, sugiro que leiam o poema de Neruda, “La united fruits Co.”, e ainda, o tremendo romance de Garcia Marquez, “Cem anos de solidão”.

O grau de consciência individual, é a soma das experiências individuais e colectivas. Daí que apreciar, hoje, o enorme duelo ideológico, é fundamental. As forças progressistas asseguram pequenas vantagens, todavia, tudo é incerto, porque o inimigo é letal. Assim, escutemos agora, o talentoso respirar do espantoso caleidoscópio, centro e sul-americano.   

Cavaquistão em perigo?

Com a violência já demonstrada pelos sucialistas, quer em abstenções quer em assinar pactos de agressão contra os interesses do país, o Cavaquistão bem pode pôr as barbas de molho.
E, se reparardes bem na fotografia, pelas setas indicadoras da direcção do avanço bem se pode calcular que nem os "coimbrinhas" escapam.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

"É fartar, vilanagem"

 
Segundo notícias, provavelmente crediveis, o novo ministro das negociatas estrangeiras é um dos homens do BPN e do BPP. Facto ignorado na sua biografia porque, segundo também notícias, provavelmente credíveis, da biografia constam apenas funções públicas. Tudo bem. Mas não deixa de ser um homem do BPN e do BPP. E do PSD, acrescento eu. Além de se ter em conta que o dinheiro que o contribuinte "meteu" nesses bancos, e vai continuar a meter até se cansar, naõ deixar de ser considerado um acto público.
Continuamos é a ser governados por canalhas, é o que é. Talvez muito boa gente comece a entender a expressão, muito querida da Direita: "menos estado".

domingo, 21 de julho de 2013

Cifropensamento

Augusto Alberto
    

Resgate, programa de assistência, resgate soft ou mecanismo cautelar, seja o que isto for. Nunca a semântica foi tão aldrabada para mascarar e branquear a malvadez. Mesdames Christine Lagarde e Teodora Cardoso, associada politicamente ao partido socialista, disseram coisas como estas: “não pensamos que seja preciso um ajuste orçamental brutal até ao máximo”. E, ainda, que as previsões iniciais do programa da troika e dos Orçamentos do Estado que se seguiram, foram claramente optimistas... Tem-se a sensação que não se sai do mesmo sítio. A senhora andou a dormir, ou parece-lhe que todos somos parvos?. E também o tentacular governador do Banco de Portugal, em referência ao próximo resgate, compara-o a um extintor, que está ali pendurado e à mão, para o caso de incêndio, como se o extintor não tivesse chegado muito tarde e a Pátria não esteja já bem derretida.
Em todo o caso, é preciso adiantar que são os economistas do Banco de Portugal, de que o senhor Costa é Governador, que declaram que a diminuição da despesa, a variável, segundo Gaspar, por onde deveria ter começado o programa de ajustamento, em vez de ter ido pelo aumento dos impostos, está por sua vez a ter efeitos devastadores sobre a economia e a sociedade. Infinita desgraça! Até já o Sr. de Lapallice não escapa ao engano. É terrível! E António José Seguro, na esperança de que a direita aprofunde mais malfeitorias, antes que seja primeiro-ministro, para evitar o ónus da fúria seguinte, tíbio, como é timbre, para não ter que afrontar o polvo da finança, escamoteia o facto de que Portugal não deve pagar a divida ilegítima, (BPN, BANIF, Swapps, parcerias publico/privadas, etc., cito), porque foi contra o povo que ela se fez.
A corja entrou na novilíngua ou na linguagem cifrada. Cifropensamento é a nova abordagem semântica, capaz de manter a opacidade sobre os factos políticos e sociais e descartar responsabilidades, pelos abusos, pela humilhação e perda de independência da Pátria, punhaladas e traições à honra, e evitar falar sobre a pobreza, que se abateu violentamente sobre a suave Nação, que é a dos Portugueses atolados na definitiva pobreza.

Veja “grande irmão”, o que nos trouxe a inveja e em acreditar em espertos (que nos prometem moralidade com os movimentos de independentes, a quem basta uns anitos, para entrar em tédio ou astenia), noutros trafulhas e troca-cores, (os que passam do laranja para o azul, do rosa para o laranja, ou do vermelho para o rosa ou para o laranja). Só a verdade é revolucionária, que é o contrário da conversa de graveto, cavaco, ainda que desta tenha razão, porque juntar PPD/CDS e Partido Socialista, é ter a corja juntinha. Tenha dó de si e dos seus netos. Corrija-se!

Taça de Honra: o Benfica começa mal

Era mais um troféu à medida do "glorioso". Para juntar à Eusébio Cup e à tradicional Taça da Liga, esta também perdida, incompreensivelmente, na época passada. Ontem, na meia-final perdeu com o Sporting por 1-2, depois de ter estado a vencer. 
Uma oportunidade para o Estoril se estrear na lista dos vencedores da prova mais antiga disputada cá no rectângulo., dando continuidade ao brilharete da época passada, com o 5º lugar obtido.
Mas o Benfica não está sozinho. O país também não tem melhoras nenhumas.

terça-feira, 16 de julho de 2013

A todo o pano

Augusto Alberto

Eduardo Catroga recusou, por um momento, ser da direita torpe e tramontana, ao assumir uma posição inteligente e diferenciada a propósito da necessidade de arranjar uma solução que permita devolver esperança à nação. Chame-se também à conversa o P.C.P e o B.E., sugeriu. Mas não só! Adiantou que o primeiro Passos, por altura da 3ª ou 4ª avaliação regular ao programa de ajustamento financeiro, deveria ter aproveitado a ocasião, porque tudo estava a correr tão bem, o país tão disciplinado e cumpridor, para pedir a renegociação da divida.
Sem embargo de não se saber qual o tipo de renegociação que sugere, Catroga assinou, não uma bambochata, mas coisa sobre a qual os portugueses devem reflectir, porque a personagem, no caso em apreço, é de ouvir. Perguntemos, então: Quis Catroga puxar a esquerda até ao proibido risco azul? Não creio, ainda que à Direita desse muito jeito. Tenho a certeza de que os comunistas recusam pisar essa linha. Logo pagariam caro na frente eleitoral e de massas e isso não é de somenos importância, porque liquidado eleitoralmente o P.C.P. e anulado em termos de mobilização social, a seara ficaria à mercê da foice mais capciosa da direita. Ressalvado esse assunto, aquilo que Catroga reconheceu foi que a esquerda afinal tinha e tem razão, ainda que não tenha afirmado preto no branco, porque isso seria um tremendo sacrilégio ideológico, que o programa de assistência assinado pelo PPD, (o partido de Catroga, que ele, no caso assistiu), mais CDS e P.S., foi, é e será sempre uma aleivosia, que está a tirar ao povo, simultaneamente, o sono e o prato da comida da mesa.

Todavia convêm acrescentar que entre o que propõe o Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda, há diferenças e não são poucas. Ao cidadão, compete descobri-las. E desde já, também é preciso considerar, e em definitivo, que o Partido Socialista se prepara para fazer aquilo que sempre fez. Quando a frente social ameaça engrossar, lá vem o P.S. atirar neblina sobre o mar social encapelado, para fazer baixar a vaga. (Se não sabe que a morrinha e a neblina fazem baixar a vaga no mar, e as algas servem para produzir produtos de maquilhagem, fica agora a saber). E assim, vaga em baixo e os coirões a todo pano, a bolinarem por cima.

terça-feira, 9 de julho de 2013

"007 - ordem para espiar a favor de sua “majestade” Fidel

 Augusto Alberto

Frente a Havana, o afundamento do couraçado “Main” foi das primeiras cabalas do império. Foram atribuídas à potência ocupante da ilha, Espanha, responsabilidades pelo afundamento, para justificar a ocupação e fazer da ilha, um “bordel” americano. Mais tarde, para justificar a guerra do Vietnam, montaram nova cabala, atribuindo ao Vietnam do Norte, o desejo de afundar no golfo de Tonkim, o destroier Maddox. Foi o toque para nova guerra, sempre longe de portas, com custos materiais e sociais elevados, que ainda perduram.
Entretanto, pelo meio, o império, apesar de saber que as potências do eixo estavam derrotadas, devastou com a bomba atómica, Hiroshima e Nagasaki, tornando-se o único país do mundo a usá-la. Mais recentemente, a coberto de um argumento tão vil como os anteriores, invadiu o Iraque, com o beneplácito de um punhado de coirões, com vista à descoberta de armas de destruição maciça, que nunca se encontraram, porque nunca existiram. Os povos do Iraque, porque se pôs fim aos equilíbrios, nunca sabem se quando vão ao padeiro ou ao barbeiro são vítimas de uma bomba azucrinada. Por isso, não nos espantemos. Esta história das escutas e da devassa da vida dos povos, sobretudo da dos amigos, é tido como um processo banalíssimo, apesar da sua natureza inquisitória e fascista.

Virá o tempo das rábulas, ou recuperando uma frase de almirante, da fumaça, porque em breve, se admitem como boas as explicações do grande irmão de classe, para que tudo siga a gosto. Até porque há muito se conhece o “echelon”, o sistema de espionagem industrial e científico, que tem permitido ao império ganhar vantagem, apesar dos amigos (as putas), ofendidos e espiados, terem por sua vez, montado um contra-sistema. Bem sei que se acredita que o diabo, apesar de já estar com os pés para a cova, não é o império, mas Fidel, que a partir de um escritório em Havana, recheado de alta tecnologia, montada numa casa de uma ruela triste e esconsa, a abarrotar de “rum, cohíbas e putas”, para dissimular, é o responsável por esta apaixonante rábula de espionagem. Mas olhe que não, porque em Cuba, ou se vai em visita ou a banhos. E aquilo de que falamos, é do diabo, que tem como corrente, tratar os amigos como vassalos e pô-los a quatro, com um dedal de vaselina, e dar-lhes tratos de polé, e aos inimigos, pô-los a arder. E além do mais, em Cuba, a tecnologia é básica e por isso, ainda não se fazem filmes do tipo 007, com ordem para espiar a favor de sua “majestade”, Fidel.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Os anacoretas

Augusto Alberto


De repente, amigo meu a trabalhar em Angola, que colonizamos e agora nos coloniza financeiramente, e ainda as notas não são cor-de-rosa, porque quando forem, os estragos serão mais evidentes, perguntou-me através de mail, o que passa? É a loucura? Bom, apanhado em falso, respondi do modo que sei e gosto.
- Caro amigo, estimo que estejas bem, porque na ocidental praia Lusitana, muito cabrão nos engana. De todo o modo, o que te posso adiantar, é que nada é certo e muito é voraz. Ainda assim, eu acho que o Portas foi tomado por um ataque de bexigas doidas, doença, que parece, o atacou em menino.
Estava tudo ai ir tão bem, tanto que o Balsemão e a restante clic, o mandaram, com o Seguro, a Londres, à conferência Bilderberg, para começarem a desenhar um governo do P.S com o CDS/PP, (parece que só os infelizes da base do PS não entendem), em que o Portas, substituía o ministro Portas, mas à custa do inesperado ataque das bexigas doidas, borrou o esquiço. Houve ainda uma tentativa de o fazer recuar, mas começa a ganhar algum corpo a ideia de que Portas poderá, depois desta, ser encostado e substituído por uma figura, sempre com colarinho branco, evidentemente, mas melhor engomado. 
Todavia, do ponto de vista do xadrez político, segundo alguns cometas sem cauda e com causa perdida, nada é certo. E mesmo os institutos de sondagem andam à nora. De resto, o que a gente vai percebendo é que a clic receia estragos por via eleitoral. Portanto, vamos ter de esperar pelos próximos dias, porque até Cavaco anda aos papéis.

Contudo, neste entretanto, a Pátria, colocada a pensar só com metade da calote esférica, está a olvidar, porque a outra dorme, como é hábito, uma pequena noticia, que é de católica importância. E porquê? Na iminência de Portas ser defenestrado, temos ainda gente de elevada estirpe, que poderá recauchutar o CDS/PP, e carrear novos e fiéis ministros para o governo, para substituir os actuais. E assim, como é possível não perceber a importância da seguinte notícia. Isaltino de Morais, Carlos Cruz, Jorge Rito, Ferreira Diniz, Henrique Sotero, (o estripador de Lisboa), ficaram verdadeiramente surpreendidos, quando deram por Vale e Azevedo, como sacristão e arrependido, nas missas dominicais na prisão da Carregueira. Voilá! Estes anjinhos e santos católicos, bem podem ser os novos quadros de que o CDS/PP necessita. E bem podem chegar ao governo. Afinal, todos são anacoretas. Temos substitutos! Desde que vi um porco querer ser sindicalista, já nada me admira.

50 anos d' "Os Vampiros"

A parte trágica é que eles continuam por cá, e continuam a não deixar nada. Confirme.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ali Bábá

Augusto Alberto

A 29 de Setembro vote em Ali Bábá. Afinal, são só 40 os ladrões, (leu-se num cartaz carioca), e eu, para total compreensão, acrescento: porque são bem menos dos que as centenas de ladrões em quem o cidadão dos 370 euros de ordenado tem andado a votar.
Mário Soares vai gordo de mentiras. Nas Seychelles, andou de tartaruga e, no Porto nunca falhou um S. João. Olímpico, levou o Povo para o euro, com os custos miseráveis que se conhecem. Cavaco, catatau, nem por um minuto pensou na possibilidade de passar também pela noite das noites, não fossem azedar, a noite e a sardinha. Ambos utilizaram como lebre os respectivos partidos para subir ao poder e zombarem da Nação. E agora, outros rebentos desejam também ganhar brilho, nestes dias de escuridão, como João Ribeiro, sebentinho e socialista, que deu andamento à cartilha anti-comunista, que, aparentemente, só aparentemente, é simétrica com o combate à direita.
Mas é bom lembrar, também, a proposta do deputado europeu Rui Tavares, eleito na lista do Bloco de quem se despediu sem devolver o lugar, que pulsa e preconiza um novo partido de esquerda. Dizer que esta gente é séria é um ultraje e por isso, logo se coloca a diáfana pergunta: Como é possível fazer entendimentos com gente deste calibre? Não, não é! Num partido sério, só há lugares para a plêiade de quadros e de anónimos, que ontem, de bicicleta, levaram pela noite o “jornal” e hoje, montam e desmontam a “festinha”, mas não desmontam a esperança. E pelas salas, não andam cataventos, nem há lugar para um jota tomado de sezões, ao jeito de um qualquer tartufinho da união nacional.
Nem um sujeito chega a dirigente, tendo como padrão, o perfume, a cor da gravata e o corte do fatinho que o albarda. E não ganha unicamente fôlego em período eleitoral. Que é o contrário das agremiações, que funcionam como lebres, com vista a eleger gente que corrompe e se corrompe, ideológica ou materialmente, quer esteja 1 ou 12 anos no opíparo poder, apesar de andar por ai, agora, um livrinho inquisitório, suporte “moral” de uma tal revolução branca, espécie de cruz e lenha, com que esperam cozer a corrupção.
Um bom exemplo de uma lebre abocanhalugares é o Partido dos Trabalhadores, de Lula e da senhora “Presidenta”. No princípio, foi o verbo e a eleição de puxa-sacos, vigaristas e canalhas, que nunca provaram o pão negro, e no fim o mensalão. E então, o que é que o Carioca, o Paulista e o Baiano querem? A cadeia para os celerados e hospitais e escolas padrão FIFA, pois então. E o Lusitano? A prisão, a prisão…para os que foram à ginga a Alcobaça, e para todos os responsáveis, (são os mesmos), pela construção, entre outras coisas, de uns tantos estádios FIFA, cujo destino é a demolição.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

O esplendor da "democracia"

Não há dúvida que a Direita, e o patronato que ela representa, tem uma matriz democrática no mínimo estranha. Por exemplo, reconhecem o direito à greve, mas só desde que os trabalhadores o não exerçam. 
Pergunto eu: como é que se pode respeitar gentalha assim?