terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os patrões e as novas tecnologias


"Um patrão é um patrão, seja aqui seja no Japão". A expressão é de um camarada meu, num artigo, há tempos, numa publicação sindical.
Claro que lhes está na massa do sangue serem como são, nem perco tempo em definições. Embora conceda que têm atenuantes. Se eles são assim é porque os deixam ser assim. Têm os vários governos que nós temos escolhido do lado deles, deixam-nos fazer tudo o que querem, como por exemplo o novo e agravado pelos "socialistas" "Código de Trabalho", que não lhes seria tão benéfico se fosse por eles próprios feito. Teriam, estou certo, um pouco mais de pudor. Aliás Bagão Félix demonstrou-o.
Mas atendendo às novas tecnologias, do que não se pode acusar o patronato é de não se ter modernizado. E de ter razões atendíveis para tal.

domingo, 29 de agosto de 2010

O campo da morte lenta (4)

Poema do amor louco para a amada que não existe

Podes crer, amor
Que não existe,
Quando eu sair
Serei um louco
Como nunca viste
Louco tão louco
Ao pé de ti,
Que se for de noite
Saberei sorrir
Com tua luz;
E se for de dia,
Daí saberei
Fazer a noite
Nos teus cabelos…
Podes crer amor
Que não existe,
Quando eu sair
Serei um louco
Como nunca viste
Louco tão louco,
Que meus anelos
Farão tua flor
Tão bem florir
Sangue e promessa,
Que bem saberemos
Então, dois loucos
Loucos tão loucos
Quando eu sair
E sem limite
Podes crer, amor
Que não existe,
Pois nada tememos,
Seja morte ou dor,
Que nos evite:
Quando eu sair,
Então dois loucos,
Loucos tão loucos
Seremos bem…
E na tua flor,
Acredita, amor
Que não existe,
Abri-te, então,
Em gota de sangue,
O que daremos
Ao fruto-promessa
Do nosso amor:
A desconhecida
Hieracite.

António Cardoso (poeta angolano, 1933-2004)
Cela disciplinar do Campo de Concentração do Tarrafal, em 19-11-1970

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nuances

Ana Sá Lopes poderá ser uma boa comentadora política. Não duvido. Mas neste artigo, no jornal "I", escreve duas enormidades que me deixam na dúvida quanto ao facto de denotarem má fé, "xico-espertice" ou mesmo falta de tacto politico ou ingenuidade. Ou então sabe muito bem a quem agradar. Provavelmente a quem lhe paga.
Diz a senhora que "finalmente o PCP tem o seu candidato presidencial". Como se alguém, com dois dedos de testa, duvidasse que o Partido Comunista Português apresentaria um candidato próprio. E por razões mais do que óbvias, excuso até de as enumerar por respeito a quem lê este blogue. Acho que não é necessário ser entendido em política para termos a percepção disso. Mas a expressão "finalmente" que a senhora utilizou tenta dar a entender que o PCP teve dificuldades em encontrar um candidato. Há uns posts atrás referi-me a outros nomes, poderia ter dado ainda outros tantos, portanto...
A outra enormidade, confesso que a mim nunca me lembraria. Mas claro, eu sou eu, e as minhas circunstâncias. Aí vai ela, a tal segunda enormidade: o "Bloco de Esquerda" é concorrente do mesmo espaço político do PCP.
Pergunto-me o que ando a fazer neste mundo, pois de tal nunca tinha dado conta.

Mas que filhos da puta...

Mas quando é que isto muda?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

My name is Silva!!!!!

E esta, hein?????


A capacidade do meu desalmado Sporting em me surpreender é estonteante. Assim nem consigo rescindir o "contrato".
Enfim...

Presidenciais: a Esquerda tem candidato


A escolha de Francisco Lopes para candidato às presidenciais é uma escolha perfeitamente lógica, porque num partido revolucionário o nome não interessa mais do que as ideias. O que seria mau era se o Partido Comunista Português não tivesse outros nomes capazes de defender os princípios pelos quais apresenta a sua candidatura. Queiramos ou não, uma candidatura a uma eleição presidencial não é diferente de qualquer outra, e por de trás dela estão sempre interesses de classe.
Votarei Francisco Lopes, como votaria noutros possíveis candidatos como por exemplo, Carlos Carvalhas, José Casanova, Odete Santos, Ilda Figueiredo, Ruben Carvalho ou Bernardino Soares, com a certeza de que qualquer deles defenderia a Constituição e seria um garante da defesa dos valores que eu considero democráticos. Dos outros candidatos já posicionados não tenho essa certeza. E não é “feeling”. É constatação.
A biografia de Francisco Lopes, aqui.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

E se a estupidez pagasse imposto?

Podem nem ser os únicos seres execráveis que há por aí na política, mas os auto-denominados “socialistas” fazem os possíveis para serem os maiores.
A coisa poderia até ser cómica, não fora o facto de vivermos em “democracia” e sermos nós a escolher os governantes que temos.
Este ministro, e é só um exemplo entre muitos, com um pouco mais de dignidade, teria pedido a demissão na hora. Embora a primeira desfaçatez já faça uns tempinhos. Que vá desconversar para o raio que o parta. Quer dizer, que vão.
Mas enfim, o que caracteriza mesmo os “xuxas” é a falta de vergonha. Aqui e aqui.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Breves Notas sobre os primeiros Jogos Olímpicos da Juventude

Augusto Alberto


Deixo aqui algumas, breves, notas sobre os primeiros Jogos Olímpicos da Juventude, que decorrem ainda em Singapura, até à próxima 5ª feira, dia 26 de Agosto.
Numa decisão muito feliz, da Direcção do Comité Olímpico Internacional, presidida por Jacques Rogge, avançaram em Singapura os 1º Jogos Olímpicos da Juventude. Nesta primeira edição, o conjunto das modalidades olímpicas, decidiram criar formatos de participação muito mais dinâmicos, afectivos e universais. Deste modo, o basquetebol foi jogado por equipas de 3 atletas, que utilizam metade da quadra e o mesmo cesto. O tiro com arco, na sua forma colectiva, foi jogado por equipas de dois archeiros, sorteados, e que formou aleatoriamente uma equipa com uma atiradora da Grécia e um atirador da Eslovénia, por exemplo. O triatlo que teve a sua competição suportada em equipas dos cinco continentes e que deu a Portugal uma medalha de ouro, pelo seu tri atleta que integrou a equipa vencedora da Europa. A canoagem, que basicamente deixa o formato em linha olímpico e avança para um modelo quase em slalom. E o remo que abdica da sua distância olímpica de 2.000 metros em linha e avança para uma distância de 1.000 metros, que conferiu à competição uma magistral dinâmica e movimento. Obviamente que os países com certezas de participação imediatas, tiveram tempo de fazer as suas melhores escolhas, em linha com as dinâmicas das respectivas competições, o que lhes deu maiores possibilidades de sucesso. De todo o modo, será importante dizer que apesar dos diferentes modelos, os Jogos Olímpicos da Juventude, são para jovens mas não para meninos, tal o seu alto grau técnico e dinâmico. Foi neste contexto absolutamente novo, que Patrícia Batista, uma jovem figueirense, formada nas escolas de remo do Ginásio Clube Figueirense, após escolha da Federação Portuguesa de Remo, e ainda após a escolha da modalidade, já no limite, pelo Comité Olímpico Português, esteve presente. Deste modo, o seu desempenho olímpico, terá de ser sempre apreciado à luz destas vicissitudes e desta nova distância olímpica. Qualquer outra interpretação à sua participação, que não tenha em conta esta realidade, será sempre um erro, e como gosto de sublinhar, serão sempre bolas para o pinhal.
Tanto a atleta, como o treinador que a acompanhou, que fui eu, após decisão da equipa técnica nacional, com o aval da direcção federativa, tudo fizeram para a obtenção do melhor lugar possível, no sentido de melhor e maior prestigio pessoal para a atleta, para o seu clube e para os seus treinadores. Contudo, num quadro de grande dinâmica e dificuldade competitiva, a Patrícia quedou-se pelo 21º e último lugar, que está nesta competição, em linha com as suas competências técnicas, mas que não deverá ensombrar, de modo nenhum, o seu perfil de jovem atleta.
Apesar de constipada, que lhe causou algum desconforto, mas que nunca a impediu de competir, é preciso dizer em abono da atleta, que o seu comportamento social foi sempre alinhado com as necessidades de uma competição de alto grau de exigência, que só a qualifica socialmente.
Patrícia Batista regressará a Portugal, com o conjunto da delegação, no dia 28 do corrente mês, sábado, após uma longa e cansativa viagem. Eu que já regressei, digo que foi com gosto que a acompanhei e desejo-lhe desde já, uma óptima viagem.

Braguissímo!!!!!



Ganda Sporting!!!
Parecia um vira minhoto!!!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O campo da morte lenta (3)

(…) Quando cai no Tarrafal, continuei a fazer poesia, duma maneira geral sem a preocupação da rima, da métrica - da métrica deliberada. Simplesmente, caio na cela disciplinar e estou num dos momentos mais duros, mais tremendos da minha vida, em que fiquei um ano sem recreio, sem direito a correio – nem sequer esse cordão umbilical: as cartas da família, dos amigos e das amigas - , dormi no chão períodos enormes – três horas já era noite lá dentro, sem livros – e era uma espécie de jazigo…
Era como se isto fosse uma cela e, dentro dela, havia quatro ou cinco jazigos até lá ao fundo. Depois a gente entrava, tinha um corredor e depois ainda entrava para outro sítio. E ali, como natureza, tinha baratas, mosquitos, aranhas, pardais que faziam ninhos lá em cima… E eu vi que, se não arranjasse uma capacidade de resposta, eu enlouquecia. Bem, entro já debilitado – nessa altura tinha já dez anos de campo de concentração… (…)
Então, autenticamente como quem faz palavras cruzadas, comecei… tinha problemas em conseguir papel e lápis. Havia na cela ao lado uns camaradas do PAIGC, com quem eu, clandestinamente, consegui entrar em contacto – a janela era relativamente longe, mas eu, com um pau de vassoura, conseguia estender o meu saco, na ponta. Eles depois punham lá coisas que eu escondia, podia ler, escrever. E em períodos em que, aligeirada a situação, e em que já podia ter um ou outro livro, caderno – eram da caserna onde os outros viviam -, para queimar o tempo eu compliquei o jogo tentando fazer a minha poesia – toda a que entendesse – e passou a ser um jogo, autenticamente um jogo, sem pensar que sairia vivo de lá… Eu estava absolutamente convencido que morria lá, e que aquilo era absolutamente inútil. Mas o que eu queria era não enlouquecer. Eu tinha um raciocínio: o suicídio ocorria-me muitas vezes e, ao mesmo tempo, o desespero e uma raiva louca. Dizia: “- Eles enterram-te só, e ganham o jogo totalmente…” A minha ideia era esta: fazer um acto de violência em que conseguisse matar um, mesmo que depois fosse morto, mas pelo menos fazia um a um – isto em termos de jogo. Se matasse dois, ganhava dois a um! Veja só o meu estado… Dava comigo a acordar com a minha voz a falar alto, e passeava como um louco; quando já não me deixavam no jazigo, deixavam-me passear… Isto é, era dentro daquele espaço, mas passeando naquele corredor… e então tentei reconstituir de memória alguns sonetos, algumas quadras, umas estâncias de Os lusíadas, e estudar com o pouco que eu tinha aprendido de versificação – 4ª e 8ª, 3ª, 5ª etc., cinco sílabas, dez sílabas… E, inclusivamente, até procurava as rimas mais arrevesadas para andar ali com os cornos um dia inteiro, entretido, à procura até acabar o soneto. E isto foi um recurso em que, posso dizer, taxativamente, a poesia me salvou. Se quiser, chame-lhe palavras paralelas, hieróglifos: para mesmo matar o tempo e não enlouquecer…
Mas tive outros recursos, domesticar pardais, domestiquei uma aranha, uma sardanisca, dessas osgas que comem mosquitos – o que para mim era um inferno -, e ela andava no meu bolso, no meu ombro… Os pardais – que são cruéis entre eles – os ninhos não lhes chegavam, tiravam os ovos. E os gajos iam crescendo, iam lá fora fazer as suas rusgas e vinham, pousavam aqui, pousavam na cama – às vezes sujavam-me o lençol, isto nos períodos em que eu já podia ter lençol… De maneira que, pronto, assim ficou… Se aquilo dá para literatura ou não dá, também não estou muito preocupado. De qualquer maneira foi assim.
Portanto, foi um salto tremendo entre a poesia clássica, obrigada a todos os ss e rr, e aquela era uma poesia absolutamente espontânea, livre, sem preocupação de ofício literário, e que há quem diga que está mais conseguida, há quem diga que há bons num lado, há bons no outro, o problema já não é meu…
António Cardoso a Michel Laban, in "Angola - Encontro com escritores", vol I)
N. R. - O poeta António Cardoso foi preso em 1959 e depois em 1961. Nesta segunda prisão esteve cerca de três anos em cadeias em Luanda após o que foi transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal, de onde foi libertado em 1 de Maio de 1974.
No extracto da entrevista que reproduzimos, o poeta, ou por decoro ou porque não veio ao caso pois era o escritor que estava prestar um depoimento, não diz o que é do conhecimento público e já contado por outros presos: que neste paraíso foi espancado várias vezes até à inconsciência.

Pronto, lá foi...

A provedoria blogosférica figueirense encerrou as portas.
Como podem testemunhar se clicarem aqui. Agora, sem "Rua da Liberdade", quem se quiser divertir que vá para outra rua.

domingo, 22 de agosto de 2010

And the winner is...

Curiosamente, durante o decorrer da nossa sondagem, fomos surpreendidos abruptamente com a notícia de que o blogue "Rua da Liberdade" atirou a toalha ao chão.
E dizemos surpreendentemente porque até foi o blogue escolhido pelos nossos 10 leitores que tiveram a amabilidade de votar, ou os únicos que tiveram sentido de humor para tal, escolhido, dizíamos, como o melhor blogue humorístico de toda a blogosfera figueirense.
Quanto às gentis senhoras derrotadas, sempre lhes podemos dizer, à guiza de consolação, que é a vida, ou seja, o primeiro milho é dos pardais.

8,5


Tenho de confessar que sou um mau sportinguista. É que, no campeonato, o meu jogador preferido joga no rival, no glorioso SLB. É alto e equipa de amarelo. Como a canarinha, a minha equipa preferida.

sábado, 21 de agosto de 2010

O campo da morte lenta (2)

O jornalista e investigador cabo-verdiano José Vicente Lopes esclareceu à Lusa que a expressão "Tarrafal era um paraíso" foi utilizada por um dos emissários da Cruz Vermelha Internacional (CVI) de visita ao Campo de Trabalho de Chão Bom (CTCB) em novembro de 1971.
A expressão "paraíso" foi utilizada pelo autor numa entrevista ao jornal Expresso, a propósito do seu novo livro, na passada semana e provocou um coro de críticas de ex-prisioneiros.
"Não fui eu, até porque não tenho autoridade para tal. Como vinham outras missões, comparando o Campo de Concentração do Tarrafal com as outras prisões que Portugal tinha em Angola, Moçambique e Guiné, um dos emissários da CVI exclamou que o `Tarrafal era um paraíso`", disse.
São as chamadas desculpas de mau pagador. Só pergunto o que o dito senhor tem de jornalista e de investigador. Haja vergonha!!!

O campo da morte lenta (1)


Está montada uma operação gigantesca para limpar a imagem do fascismo. Uma autêntica lavagem da História. Depois das recentes “investigações” de uma pretensa historiadora sobre o regime fascista e a PIDE aparece-nos um trabalho de um cabo-verdiano, que o jornal português ”Expresso” alcunha de prestigiado jornalista e investigador, em que se afirma que o campo de concentração de Tarrafal não era uma prisão, mas sim um paraíso.
Ex-presos políticos angolanos que cumpriram penas naquele que ficou conhecido por “campo da morte lenta” mostraram-se indignados e chocados, em conferência de imprensa.
O campo de concentração foi aberto em 1936 para comunistas e anarquistas, e foi encerrado em 1954 por pressões internacionais. Nesta primeira fase morreram 34 pessoas, entre as quais Bento Gonçalves, secretário-geral do Partido Comunista Português e Mário Castelhano, líder da central anarco-sindicalista CGT.
Reaberto em 1962 para receber presos políticos das ex-colónias só foi novamente encerrado com o 25 de Abril de 1974. Não faço ideia quantos africanos morreram nesta segunda fase, mas entre aqueles que lá cumpriram pesadas penas contam-se os escritores angolanos Luandino Vieira e Uanhenga Xitu (Agostinho Mendes de Carvalho), irmão do mítico comandante Hoji-Ia-Henda, e os poetas António Cardoso e António Jacinto.
Segundo os “lavadores” o estado fascista nunca permitiu que a Cruz Vermelha visitasse outros campos, como o de S. Nicolau, no sul de Angola. Mas claro, a autorização para a visita ao Tarrafal foi estratégica, como não podia deixar de ser, e os visitantes viram aquilo que os fascistas queriam que eles vissem.

Venham mais cinco

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Zeca na RTP2


No próximo dia 27 a RTP2 transmite o documentário "Não Me Obriguem a Vir Para a Rua Cantar", um tributo a Zeca Afonso.
Figura incontornável da cultura portuguesa, a faceta mais conhecida deste professor de História foi a de cantor de intervenção, mas, para além do papel crucial na divulgação da música tradicional foi um grande poeta.
Mas há mais. Veja aqui.

...e em saldo!!!!!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Patricia Baptista: 3ª na Final D

A remadora do Ginásio, Patrícia Baptista, concluiu ontem a sua participação nos Jogos Olímpicos da Juventude com um 3º lugar na final D, com o tempo de 04.16.08. Discordando do comentário de um anónimo não creio que a atleta tenha ficado em último. Embora não sabendo pormenores dos jogos, cada série, no remo, é disputada por 6 atletas. Ora, a figueirense fez um 5º na primeira eliminatória, um 3º na repescagem para a meia-final e um 5º na meia-final.
Não terá sido uma participação perfeita, pois o melhor tempo foi conseguido logo na entrada (04.05.64), tendo conseguido melhor na final D do que na meia-final (04.19.48), mas como dissemos, tendo em conta a realidade do Remo português, terá sido, certamente uma boa participação.

Será que...




Não deixa de ser uma má notícia, pois segundo a nossa sondagem, que ainda decorre, é o melhor blogue humorístico da Figueira da Foz.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Jogos Olimpicos da Juventude

Com o tempo de 04.19.48, Patricia Baptista não conseguiu melhor que o 5º lugar na meia-final da prova de 1000 mettros, disputada hoje. Ainda que nas eliminatórias anteriores a remadora do Ginásio tivesse feito melhor, o site oficial do COP considera uma boa marca. Assim, a figueirense disputa amanhã a final D.
Tendo em conta a realidade do Remo português no contexto mundial estamos perante uma participação positiva.

Não há festa como esta

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

JOJ: Patricia nas meias

A remadora Patricia Baptista apurou-se hoje para as meias-finais da prova de 1000 metros, nos Jogos Olímpicos da Juventude.
A ginasista ficou em 3º lugar na sua série com 4.11.61, um tempo pior que na anterior eliminatória.
As meias-finais disputam-se amanhã.
Mas o dia de hoje trouxe outros bons resultados: a nadadora Ana Rodrigues obteve a medalha de bronze nos 50 metros bruços e Miguel Fernandes foi 4º no Triatlo.

PIM!!! PIM!!! PIM!!!

Jogos Olímpicos da Juventude

A remadora do Ginásio Club Figueirense, Patrícia Baptista, que representa Portugal na 1ª edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, que se realizam em Singapura, classificou-se em 5º lugar, na sua série, na prova de mil metros. A atleta, que tem o acompanhamento técnico de outro figueirense, o treinador Augusto Alberto, gastou 4.05.64 minutos, e disputa hoje, a repescagem para a meia-final.

domingo, 15 de agosto de 2010

Chapéus há muitos...







LAIONEL SILVA RAMALHO

Nacionalidade: brasileira
Clube anterior: Gremio Anápolis
Nascimento: 1986-04-27
Peso: 65 Kgs.
Altura: 1,73 mts.

Quer dizer, o rapaz é magrinho!!!!!!

Um prémio para a "Aldeia Olímpica"


O "Outra Margem", possivelmente o blogue mais actuante da blogosfera figueirense, acaba de nos atribuir o prémio Blogue de Ouro.
Honrados pelo facto, temos de seguir as regras. Elas dizem:
1º Colocar a imagem do selo no nosso blogue
2º Indicar o link do blogue que nos indicou
3º Indicar 3 blogues para receber o selo
4º Comentar nos blogues indicados ao selo.

Então , aí vão os nomeados: Um, porque é da minha jovem sobrinha, outro porque é de informação local e tem uma importância que deveria ser mais reconhecida, e um outro de cariz humorístico, porque nem só de pão vive o homem.

sábado, 14 de agosto de 2010

Lá vai sondagem!!!



Ainda que possa ser considerado uma arte à parte, o Humor interliga-se com outras artes. Na literatura, no cinema, na televisão, no teatro. É nos jornais, onde está, talvez, a faceta mais comum desta arte, o cartoonismo. Não há jornal nenhum que se preze que não tenha um cartoonista de serviço. Exemplos não faltam: Kap, no “La Vanguardia”, de Barcelona, António, no Expresso, Luís Afonso n’ “A Bola” e do “Público” ou José Bandeira, do “Diário de Notícias”.
A blogosfera, nomeadamente a figueirense, também não ignora esta arte. O “Outra Margem”, de António Agostinho e Pedro Cruz conta com a colaboração cartoonistica diária de Fernando Campos. Claro que não é um blogue humorístico mas a blogosfera, a figueirense, conta com dois blogues essencialmente humorísticos. O “Ti Hortênsia do Iselindo” e o “Rua da Liberdade”.
E chegamos à sondagem. Qual destes dois estilos de humor diferentes, é, na opinião dos leitores do Aldeia Olímpica, o melhor. É só escolher, aí em cima, do lado direito, entre o “nonsense” do primeiro e a “quase elegância” do segundo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

To be or not to be...

Quanto a sermos ou não artolas, não estou lá muito bem de acordo com o António Agostinho.
Querem é gozar connosco, e, enquanto deixarmos, vão conseguindo e rindo.
Ah, e cantando!!!!!!

Parabéns, Comandante


Ainda que o imperialismo americano não seja propriamente um moinho de vento, que mói, lá isso mói. Mas “senõres imperialistas, no les tenemos absolutamente ningum miedo!”. Com a vénia ao cartoonista, o "Aldeia Olímpica" saúda o 84º aniversário de El Comandante.


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ruy Duarte de Carvalho



Morreu hoje Ruy Duarte de Carvalho. Ficcionista, poeta, antropólogo e cineasta, o seu desaparecimento é uma grande perda para Angola.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Associação Naval 1º de Maio tem um novo site


A Associação Naval 1º de Maio tem um novo site. Mais funcional, mais moderno, mais de acordo com os pergaminhos de uma das mais antigas instituições desportivas do país.
É caso para dizer que já não era sem tempo.
Com a devida saudação, por aqui http://www.naval1demaio.net/

sábado, 7 de agosto de 2010

Morreu Dias Lourenço


Morreu hoje António Dias Lourenço, ao 95 anos. Histórico dirigente do PCP , para o qual entrou em 1932 com 17 anos, Lourenço foi um dos obreiros da reorganização do partido em 1940/41. Reponsável pelo sector de tipografias e da imprensa do partido na clandestinidade, foi também director do jornal "Avante!" desde o seu primeiro número legal até 1991.
Com o currículum "manchado" por duas prisões, numa das quais tendo sido "apanhado" em Buarcos, como ele contou há uns anos em que esteve presente num jantar comemorativo do anivérsário do Partido naquela freguesia do concelho da Figueira da Foz, contou com 17 anos de prisão.
Combatente incansável pela liberdade, foi protagonista de uma da mais espectaculares fugas das prisões fascistas: em Peniche, da "solitária", sózinho e em Dezembro pôs-se ao caminho, quer dizer, ao mar. Valeu-lhe ser um exímio nadador.
O seu exemplo ficará na memória dos seus camaradas.

Até sempre camarada.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Figueira do Entroncamento???

Vamos a ver se percebi bem: nas últimas autárquicas, na Freguesia de S. Julião, o “ps” obteve 4 mandatos, o PSD , 4 , o "Movimento Figueira 100%" também 4 e a CDU, 1.
O “ps” exibe agora 5 elementos, o que é no mínimo muito estranho segundo as regras universais da democracia. Estas foram pura e simplesmente ignoradas quando a vontade popular expressa nas urnas foi desrespeitada.
Segundo entendo bem, ou trata-se de um fenómeno, tipo Entroncamento, ou um tipo de humor um tanto ou quanto..., ou o entendimento de democracia destes “democratas” é muito sui generis…

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Europeu de Atletismo: Portugal em 10º


No Campeonato Europeu de Atletismo, que se realizou em Barcelona e terminou ontem, Portugal classificou-se em 10º lugar com 45 pontos. Esta pontuação tem em conta só os oito primeiros classificados de cada prova, e não os semi-finalistas. Considerando os lugares obtidos entre o 9º e o 16º e com 4 medalhas conseguidas são resultados que se podem considerar bons, atendendo ao pouco investimento que se faz na modalidade, em comparação com outras. João Vieira, por exemplo, que conseguiu uma medalha de bronze nos 20 km/Marcha vai passar a receber um subsídio de 1100 euros por mês. “Eu só queria ficar nos 10 primeiros para manter o apoio da preparação olímpica, isso sim era importante para o futuro”, afirmou o atleta como se pode ler na imprensa desportiva.
Lembrarmo-nos que os jogadores da selecção nacional de futebol, para representar o país, receberam, no estágio na Covilhã, 800 euros por dia, fora os prémios de presença por ganharem coisa nenhuma, lembrarmo-nos das estruturas que existem para uma modalidade e para outra…
Claro que o futebol é uma indústria à parte que se basta a si própria. Até um dia, pois o espectáculo que proporciona não condiz com a nota envolvida.

domingo, 1 de agosto de 2010

Há ruas e ruas



Há tempos alguém disse que as ruas, principalmente a Rua da liberdade, estavam mais limpas e as folhas caídas das árvores já se não acumulavam no chão. Se isso acontece na rua da Liberdade e não acontece na Rua Vasco da Gama, como se pode ver nas imagens, tiradas há minutos, das duas uma: ou é um fenómeno, já que a distância entre as duas vias não ultrapassa os mil metros, ou então a que ostenta o nome do Capitão é discriminada.
Ou então, ou os "almeidas" estão a trabalhar mal, ou o provedor é mais papista que o papa.