segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Regresso aos bons velhos tempos?

Depois de mais de trinta anos a andar à ré era caso para nos congratularmos com a nacionalização da banca. Não fora esta nacionalização do BPN mais uma manobra dos abutres, pois o referido banco vai ser recuperado com dinheiros públicos, isto é, dos contribuintes, para, no fim, ser novamente entregue a “quem de direito”. Porque esta procissão anda vai no adro e já apareceram aves de rapina interessados na sua aquisição. E o que é que motivou a sua nacionalização? Claro, fraudes, afinal o desporto mais praticado por quem tem o poder económico. Ironia das ironias, quando tudo está bem e há muito que sugar, não é necessário Estado, o Estado só estorva. Quando é para lhes dar a mão e proporcionar-lhes condições para continuar a sugar, então viva o Estado.
Mas que nos lembramos do General Vasco Gonçalves, lá isso é verdade. Era o caminho, mas enfim.
Quando entenderemos isto de uma vez por todas?

Quando é que se percebe de uma vez por todas, que temos de escorraçar estas sanguessugas e os políticos que trabalham para eles?

5 comentários:

Anónimo disse...

Alex,
Foi justamente o primeiro que me veio à mente, onde é que estão agora os detractores do Camarada Vasco?
Não lhes interessa contestar a nacionalização?
Já não se importam que esta seja feita com os nossos impostos?
Quanto gastou o Vasco com as nacionalizações?
Há que expulsar a corja mas antes devêmos acordar!

A revolução é hoje!

Anónimo disse...

O princípio é o mesmo e deve ser por isso que Jerónimo de Sousa deu público apoio a tal medida. É, no entanto, um erro de paralaxe da direcção do PCP, já que esta nacionalização, sendo inevitável e justa, favorece, em primeira mão, os maus gestores do Banco.

Anónimo disse...

E o pior é que este tipo de situações se pode banalizar, se muitos dos banqueiros começarem a "aprender a lição". Depois cá estará o povinho através do Estado a subsidiar quem lhe roi os ossos sistematicamente.
Nestes casos o banco era nacionalizado, as dívidas pagas, os depósitos restituídos e o banco incorporado no banco estatal CGD. E nunca mais nenhum FDP dos administradores responsáveis pelo BPN teria direito a mais alguma vez sentar-se num conselho de administração de um banco.
Saudações do Marreta.

LuisPVLopes disse...

Miguel Cadilhe e Vítor Constâncio, são dois frutos da mesma árvore de podridão.
Ele que exponham o que fizeram e fazem, com o dinheiro que não lhes pertence, mas que lhes foi confiado!
Miguel Cadilhe, um aldrabão de mil e um truques, gestor do dinheiro da máfia portuguesa.
Vítor Constâncio, um filho da puta sem calibre, pactua com a máfia, depois faz-se de "choninhas", ele que diga ao povo o que fez, em pacto com Cavaco Silva entre outros, quando 17 toneladas de ouro, se sumiram dos cofres do Banco de Portugal, para engrossarem uma tremenda burla, internacional, que nos fez perder quase tudo e depois, do pouco que se conseguiu recuperar, houve a conta da firma de advogados de Walt Street, que praticamente se abotoou com quase tudo o que se conseguiu salvar, tendo sido um dos mais caros processos judiciais na história de Portugal.
Mas de que estão à espera este povo e os militares?
Campo pequeno com eles e ZÁS!

Ouss

Anónimo disse...

Registo a proposta cívica do comentador Sensei. Foi assim, que à luz de elevados padrões morais, Estaline chacinou milhões de seres humanos! Foi também assim, à luz da pureza dos fins que Hitler criou os campos de extermínio nazis. Este mundo já não tem muita pachorra para tais atoardas totalitárias!