terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ufff!!!! já só falta um...


Deste bélico quarteto ainda continua um tratante no activo. Mas nem por isso o mundo vai revelando melhoras. O problema de fundo está no sistema.
O que faz lembrar, por isso, um antigo ditado catalão: "Se todos os filhos da puta voassem, nunca mais veríamos a luz do sol".
Que deles há para aí, não é?



5 comentários:

Anónimo disse...

E parece que nunca mais acabam. De seguida aparecem outros e nunca são melhores.

Anónimo disse...

Que linguagem desbragada para manifestar desacordo ! A adjectivação faz bem ao fígado azedo ? O veneno salivar acrescenta alguma coisa à vontade da História ? A isso, Vladimir Ilitch chamou, em 1920, o esquerdismo doença infantil do comunismo: " o pequeno-burguês enraivecido perante os horrores do capitalismo é um fenómeno social comum, como o anarquismo(...) a nossa teoria não é um dogma, é a teoria do desenvolvimento que não se compadece com fraseologia vã"...

alex campos disse...

Sr. anónimo, acho que anonimamente só pode mesmo é voar baixinho.
Não tem pena de si?

Fernando Samuel disse...

Bem vistas as coisas, são capazes de continuar todos no activo...
(anónimos, é claro...)


um abraço.

Anónimo disse...

Janeiro 20, 2009 by José Saramago

Donde?

Donde saiu este homem? Não peço que me digam onde nasceu, quem foram os seus pais, que estudos fez, que projecto de vida desenhou para si e para a sua família. Tudo isso mais ou menos o sabemos, tenho aí a sua autobiografia, livro sério e sincero, além de inteligentemente escrito. Quando pergunto donde saiu Barack Obama estou a manifestar a minha perplexidade por este tempo que vivemos, cínico, desesperançado, sombrio, terrível em mil dos seus aspectos, ter gerado uma pessoa (é um homem, podia ser uma mulher) que levanta a voz para falar de valores, de responsabilidade pessoal e colectiva, de respeito pelo trabalho, também pela memória daqueles que nos antecederam na vida. Estes conceitos que alguma vez foram o cimento da melhor convivência humana sofreram por muito tempo o desprezo dos poderosos, esses mesmos que, a partir de hoje (tenham-no por certo), vão vestir à pressa o novo figurino e clamar em todos os tons: “Eu também, eu também.” Barack Obama, no seu discurso, deu-nos razões (as razões) para que não nos deixemos enganar. O mundo pode ser melhor do que isto a que parecemos ter sido condenados. No fundo, o que Obama nos veio dizer é que outro mundo é possível. Muitos de nós já o vinhamos dizendo há muito. Talvez a ocasião seja boa para que tentemos pôr-nos de acordo sobre o modo e a maneira. Para começar.