Quando há dias atrás o nosso lamentável primeiro-ministro falou em instrumentalização sabia muito bem do que estava a falar. Estava, entre outras coisas, a por em prática uma expessão popular. Esta: “chama-lhe puta antes que ela te chame a ti”.
Eu cheguei só agora a perceber o que na realidade é essa coisa de intrumentalização, muito porque não tenho o hábito de ver televisão. À excepção de filmes e de futebol, e este já muito menos, pois limito-me ao meu desalmado Sporting e a uma ou outra vitória de uma equipa que joga de azul-grená e que patrocina a UNICEF, pouco mais vejo e de fugida.
Mas, também há uns dias atrás, assisti às reportagens da campanha eleitoral. Consegui, nitidamente por um acaso, ver a cobertura das várias forças políticas em dois canais. Primeiro num privado. Após o que, num zapping, fui parar à televisão pública, que não sei se é ou não do “ps”, isso teria de perguntar à candidata ao parlamento europeu e à câmara do Porto pelo “ps”, mas não perguntei. E, no canal, chamemos-lhe público, assisti exactamente às mesmas reportagens das mesmas forças políticas.
O ponto alto da reportagem sobre a visita da CDU a uma empresa pública, a EMEF, foi a queixa de uma dirigente sindical que não recebeu aumento devido à sua condição de sindicalista. Vê-se a reacção da candidata Ilda Figueiredo a desafiar o Ministro do Trabalho a inteirar-se da situação pois trata-se de um caso flagrante, e absurdo, acrescento eu, de discriminação.
Na mesma reportagem no canal público além desta parte ter sido, cirurgicamente, estratégicamente, politicamente, cortada, limitaram-se a passar imagens com a voz off do jornalista.
Pronto, no tempo do “Botas” os comunistas nem tinham tempo de antena. Tinham outros tempos. Tempo de perseguição, tempo de tortura, tempo de prisão, tempo de morte.
Os trabalhadores é que, pelos vistos e pelo andar da carruagem, têm os mesmos. Tempo de discriminação, tempo de baixos salários, tempo de trabalho precário, tempo de desemprego, tempo de fome.
E, se se distraírem muito a coisa ainda pode andar mais para trás.
Eu cheguei só agora a perceber o que na realidade é essa coisa de intrumentalização, muito porque não tenho o hábito de ver televisão. À excepção de filmes e de futebol, e este já muito menos, pois limito-me ao meu desalmado Sporting e a uma ou outra vitória de uma equipa que joga de azul-grená e que patrocina a UNICEF, pouco mais vejo e de fugida.
Mas, também há uns dias atrás, assisti às reportagens da campanha eleitoral. Consegui, nitidamente por um acaso, ver a cobertura das várias forças políticas em dois canais. Primeiro num privado. Após o que, num zapping, fui parar à televisão pública, que não sei se é ou não do “ps”, isso teria de perguntar à candidata ao parlamento europeu e à câmara do Porto pelo “ps”, mas não perguntei. E, no canal, chamemos-lhe público, assisti exactamente às mesmas reportagens das mesmas forças políticas.
O ponto alto da reportagem sobre a visita da CDU a uma empresa pública, a EMEF, foi a queixa de uma dirigente sindical que não recebeu aumento devido à sua condição de sindicalista. Vê-se a reacção da candidata Ilda Figueiredo a desafiar o Ministro do Trabalho a inteirar-se da situação pois trata-se de um caso flagrante, e absurdo, acrescento eu, de discriminação.
Na mesma reportagem no canal público além desta parte ter sido, cirurgicamente, estratégicamente, politicamente, cortada, limitaram-se a passar imagens com a voz off do jornalista.
Pronto, no tempo do “Botas” os comunistas nem tinham tempo de antena. Tinham outros tempos. Tempo de perseguição, tempo de tortura, tempo de prisão, tempo de morte.
Os trabalhadores é que, pelos vistos e pelo andar da carruagem, têm os mesmos. Tempo de discriminação, tempo de baixos salários, tempo de trabalho precário, tempo de desemprego, tempo de fome.
E, se se distraírem muito a coisa ainda pode andar mais para trás.
1 comentário:
E para que não ande mais para trás é preciso dar mais força à CDU.
Abraço.
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