Augusto Alberto
Em Dezembro de 1998, escrevi no extinto “A linha do Oeste”, sobre uma viagem a Bordéus, em que fui o responsável por uma representação de atletas do Ginásio Clube Figueirense, nas regatas internacionais da cidade. Fiz, nesse instante, um convite aos responsáveis desta terra, para uma visita ao parque desportivo da cidade de Bordéus, para ver como se faz. Naturalmente, ninguém me levou a sério. Era o que faltava…Mas de qualquer modo, relembro um pouco do que então escrevi.…Já não via futebol há uns tempos. Casualmente numa tarde de um sábado solarengo e frio passei pelo estádio municipal. Parei e estive uns bons minutos a presenciar um jogo dos juniores da Naval. Fiquei estarrecido com o que vi e pensei para mim que os homens do futebol nem para eles são bons. Como é possível que estando nós na Europa das comunidades, no virar do milénio, jovens em fase de crescimento e desenvolvimento, tenham que jogar o jogo que gostam, com prazer, num pelado duro e decrépito…Por momentos julguei estar em África.
Como ao cabo de 11 anos nada mudou, vieram agora os pais de uma equipa de futebol de juvenis da Associação Naval 1º de Maio, impor, e muito bem, uma abstinência à competição dos seus pequenos. Mas para que a gravidade não se fique por ali, vai o clube procurar condições, para o jogo, em campo situado em concelho limítrofe, no complexo desportivo da Tocha, freguesia do Concelho de Cantanhede, terra de gandarezes, como gostamos depreciativamente de os identificar, mas… mas a questão é que eles tem o que o concelho da Figueira não tem. Uma desgraçada vergonha para esta terra, que não consegue em definitivo resolver a questão do seu parque desportivo, em ordem a oferecer qualidade aos seus cidadãos. Parece que a necessidade de um parque desportivo se confunde com outros interesses bem menos prosaicos, e por isso, enrolados numa montanha de dúvidas quanto à forma de toda a gente sair saciada. Desvergonha, ainda, porque ao cabo de tanto tempo, a promessa vai sair de novo encadernada, para a gente acreditar que agora vai.
É bom acrescentar que esta terra tem sido vítima de todo o tipo de propostas, em tempo de eleições ou na sua própria ressaca, assim a modos como falar para pacóvios. Quero aqui lembrar as propostas de uma ponte pedonal para a outra margem, de um túnel pedonal para a mesma outra margem, o tal complexo desportivo, que se diz e se quer em Buarcos, que não sai, para futebol, atletismo, rugby e até, um campo para o golfe e ainda uma piscina oceânica no areal da praia, ali junto da antiga bola nívea. Tudo coisas em grande, mas convenhamos, algumas delas, meio atoleimadas.
Não passamos disto, porque andamos ao engano, embora, desta vez, os pais irritados, tenham resolvido dizer basta. Mas não chega. É preciso perceber também que as coisas tem acontecido, porque temos tido a complacência de andar a apaparicar quem nos engana, tanto do ponto de vista desportivo como do ponto de vista político e, por isso, teremos também de partilhar responsabilidades.
Estamos no fundo, no centro de um sistema que não passa de um embuste, que lá por nos dar a possibilidade de olhar para uns quantos nomes, de 4 em 4 anos, e colocar uma cruz num papel a favor dos que nos vão dando treta e enganos, se acha uma democracia.
Pois eu acho que quem deveria ir a votos, seriam os melhores de entre os melhores e não as melgas que nos picam.
Como ao cabo de 11 anos nada mudou, vieram agora os pais de uma equipa de futebol de juvenis da Associação Naval 1º de Maio, impor, e muito bem, uma abstinência à competição dos seus pequenos. Mas para que a gravidade não se fique por ali, vai o clube procurar condições, para o jogo, em campo situado em concelho limítrofe, no complexo desportivo da Tocha, freguesia do Concelho de Cantanhede, terra de gandarezes, como gostamos depreciativamente de os identificar, mas… mas a questão é que eles tem o que o concelho da Figueira não tem. Uma desgraçada vergonha para esta terra, que não consegue em definitivo resolver a questão do seu parque desportivo, em ordem a oferecer qualidade aos seus cidadãos. Parece que a necessidade de um parque desportivo se confunde com outros interesses bem menos prosaicos, e por isso, enrolados numa montanha de dúvidas quanto à forma de toda a gente sair saciada. Desvergonha, ainda, porque ao cabo de tanto tempo, a promessa vai sair de novo encadernada, para a gente acreditar que agora vai.
É bom acrescentar que esta terra tem sido vítima de todo o tipo de propostas, em tempo de eleições ou na sua própria ressaca, assim a modos como falar para pacóvios. Quero aqui lembrar as propostas de uma ponte pedonal para a outra margem, de um túnel pedonal para a mesma outra margem, o tal complexo desportivo, que se diz e se quer em Buarcos, que não sai, para futebol, atletismo, rugby e até, um campo para o golfe e ainda uma piscina oceânica no areal da praia, ali junto da antiga bola nívea. Tudo coisas em grande, mas convenhamos, algumas delas, meio atoleimadas.
Não passamos disto, porque andamos ao engano, embora, desta vez, os pais irritados, tenham resolvido dizer basta. Mas não chega. É preciso perceber também que as coisas tem acontecido, porque temos tido a complacência de andar a apaparicar quem nos engana, tanto do ponto de vista desportivo como do ponto de vista político e, por isso, teremos também de partilhar responsabilidades.
Estamos no fundo, no centro de um sistema que não passa de um embuste, que lá por nos dar a possibilidade de olhar para uns quantos nomes, de 4 em 4 anos, e colocar uma cruz num papel a favor dos que nos vão dando treta e enganos, se acha uma democracia.
Pois eu acho que quem deveria ir a votos, seriam os melhores de entre os melhores e não as melgas que nos picam.
3 comentários:
Desafio-o a postar este meu comentário, coisa que não tem acontecido em anteriores.
Considero engraçado vê-lo a pronunciar tais afirmações sobre a democracia local, quando segundo consta, o senhor está envolvido numa equipa técnica dirigida e igualmente copincha por um grupo de pessoas que se querem perpetuar no poder do remo.
Mais,... considero que você quer dar um ar de santo porque está com alguma fisgada, mas eu estou atenta e cá ficarei para assentar.
O comentário não é para mim, autor do blogue, não o apago só porque não o acho insultuoso como outros qe apaguei. Porque a estupidez só é insultuosa para quem a pratica.
Devo dizer que nunca apaguei comentários que não fossem anónimos, alíás um símbolo da mais reles cobardia. E os que apaguei eram pestilentos.
Este seu comentário, se quer a minha opinião, mesmo que não a mim dirigido, acho-o muito pouco inteligente, a aproximar-se da fronteira da imbecilidade.
Se é quem eu penso, tenho pena que o Augusto Alberto me tenha impedido de pegar no assunto.
e o campo da UDG não dava?
Link:
http://qh4.sl.pt
P.S. - o presidente da Naval é gandarez da tocha
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