O Tribunal aceitou a reclamação da CDU, pelo que a coligação poderá concorrer às eleições autárquicas no concelho da Figueira da Foz.
Mas a minha grande dúvida acerca do acto eleitoral é se os figueirenses têm já no seu subconsciente que terão de continuar com mais do mesmo ou se essa ideia se vai enraizando por lhes ser incutida. Isto porque tenho lido e ouvido, e não só na blogosfera, que PSD, “ps” e a Lista “Figueira 100%” são as 3 principais listas concorrentes.
O que não deixa de ser uma fatalidade: primeiro, porque são 3 listas da mesma área política, segundo, o PSD e o “ps” são os únicos partidos que têm dirigido a Figueira desde sempre, o PSD nos últimos 12 anos e o “ps” nos anteriores quase 20. Sabemos assim do que são capazes. E terceiro, a Lista “Figueira 100%” é um sucedâneo das duas anteriormente referidas, uma espécie de dois em um.
Lendo as notícias, o que se vai conhecendo dos programas, as entrevistas, da maneira como nelas evitam certos e determinados temas, está-se mesmo a ver que vai tudo continuar na mesma.
Os figueirenses não devem ter medo de uma mudança. Alguns exemplos: com a CDU no poder as “pontes galantes” passam a ser impossíveis e o pato-bravismo, sempre perto do poder e a influenciá-lo, seria afastado. A Figueira deixaria de pagar a água mais cara do país uma vez que a sua posse regressaria de onde nunca deveria ter saído, ou seja, como bem comum a água é propriedade de todos e não de um, regressaria naturalmente aos serviços municipalizados. Uma rede de transportes públicos decente, coisa que não existe no concelho, seria também uma prioridade. A luta pela abertura da maternidade, cujo encerramento não deve haver figueirense algum que não considere uma estupidez, mas sobre a qual todos os outros partidos assobiam para o lado. Na cultura, o reaparecimento de um dos maiores eventos com que a cidade contava, o Festival Internacional de Cinema, seria também uma luta a encetar.
Não temos que estar sujeitos a essa fatalidade de continuarmos na mesma. A prová-lo posso citar o caso de Peniche, onde a CDU venceu pela primeira vez em 2005. A composição do executivo camarário é assim: CDU, 3 mandatos; PSD, 2 e "ps", 2. As coisas foram tão boas ou tão más que se prevê que a coligação de esquerda consiga, desta vez, maioria absoluta.
Coragem Figueirenses, só vos falta colocar a cruzinha no quadrado certo.
Mas a minha grande dúvida acerca do acto eleitoral é se os figueirenses têm já no seu subconsciente que terão de continuar com mais do mesmo ou se essa ideia se vai enraizando por lhes ser incutida. Isto porque tenho lido e ouvido, e não só na blogosfera, que PSD, “ps” e a Lista “Figueira 100%” são as 3 principais listas concorrentes.
O que não deixa de ser uma fatalidade: primeiro, porque são 3 listas da mesma área política, segundo, o PSD e o “ps” são os únicos partidos que têm dirigido a Figueira desde sempre, o PSD nos últimos 12 anos e o “ps” nos anteriores quase 20. Sabemos assim do que são capazes. E terceiro, a Lista “Figueira 100%” é um sucedâneo das duas anteriormente referidas, uma espécie de dois em um.
Lendo as notícias, o que se vai conhecendo dos programas, as entrevistas, da maneira como nelas evitam certos e determinados temas, está-se mesmo a ver que vai tudo continuar na mesma.
Os figueirenses não devem ter medo de uma mudança. Alguns exemplos: com a CDU no poder as “pontes galantes” passam a ser impossíveis e o pato-bravismo, sempre perto do poder e a influenciá-lo, seria afastado. A Figueira deixaria de pagar a água mais cara do país uma vez que a sua posse regressaria de onde nunca deveria ter saído, ou seja, como bem comum a água é propriedade de todos e não de um, regressaria naturalmente aos serviços municipalizados. Uma rede de transportes públicos decente, coisa que não existe no concelho, seria também uma prioridade. A luta pela abertura da maternidade, cujo encerramento não deve haver figueirense algum que não considere uma estupidez, mas sobre a qual todos os outros partidos assobiam para o lado. Na cultura, o reaparecimento de um dos maiores eventos com que a cidade contava, o Festival Internacional de Cinema, seria também uma luta a encetar.
Não temos que estar sujeitos a essa fatalidade de continuarmos na mesma. A prová-lo posso citar o caso de Peniche, onde a CDU venceu pela primeira vez em 2005. A composição do executivo camarário é assim: CDU, 3 mandatos; PSD, 2 e "ps", 2. As coisas foram tão boas ou tão más que se prevê que a coligação de esquerda consiga, desta vez, maioria absoluta.
Coragem Figueirenses, só vos falta colocar a cruzinha no quadrado certo.
1 comentário:
bem dizem "que uma mão lava a outra..."
JM
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