por Augusto Alberto
A 9 de Novembro, Berlim assistiu à parada das estrelas e mais uma vez, à humilhação dos vencidos. Tem sido sempre assim desde que a experiência socialista se arruinou.
Confesso que aquela gente me provoca náuseas, porque não pára de fazer mal e é metodicamente arrogante.
Aprendi que mesmo que não discorra por onde ando, pelo menos pela cagada dos passos sei quem passa. Independentemente das paixões, das análises e opções, não me engano se disser, que quem por Berlim passou, não é gente credível. De Walesa, falará a história um dia. Mas aquele Barroso, que teatro. Como pode glorificar a paz, tamanha figurinha, que começou com, numa mão o livrinho vermelho, noutra a bombinha, passou a ministro do regime, por arquitecto de guerra e de momento, chefe de fila de uma matilha e por fim, figurante numa cena de teatrinho, com um papelinho, a derrubar peças de dominó. Que cerimonia! Esta figura já deveria estar a braços com um tribunal penal internacional, pelo modo como ajudou a desconstruir e a arrasar um país soberano, com custos materiais e vidas, que nem grandes histórias chegam para contar. Este senhor, se não fosse fazer parte desta casta, estaria a ferros, único lugar onde deveria buscar conforto. Essa cerimónia, tal como o tal tribunal penal de Haia, foi coisa para humilhar.
Mas porque não comemora esta gente também a noite de cristal de 1938, exactamente no mesmo lugar e à mesma hora? O grande capital alemão, hoje convertidíssimo à democracia, rejubilou com a ordem de Hitler a Goebbels, para assassinar, destruir sinagogas, lojas e residências de judeus por toda a Alemanha e Áustria. Dezenas logo foram chacinadas e entre 25.000 a 30.000 passaram para os campos de concentração. Estava dado o toque para um tempo, de inaudita violência e que deixou inúmeras sequelas, o próprio muro de Berlim, os dramas das bombas atómicas em Hirosima e Nagasaky, os 30 milhões de soviéticos mortos nas batalhas e a pior de todas as sequelas, a impossibilidade material de ainda hoje os palestinianos, vão mais de 60 anos, surpreendidos com um muro, que lhes rouba as melhores terras e águas, não terem a sua pátria para poderem viver em paz, como deseja qualquer democrata.
Naturalmente que a vergonha não consta dos manuais desta gente, e portanto, estas coisas só podem ficar, assim, hipócritas. De qualquer modo, Israel bem poderia lembrar que a 9 de Novembro também se comemora o início da chacina dos seus, a questão é que Israel se tornou um grande porta-aviões ao serviço desta gentalha e por isso, come bem e cala. Não admira que Bareboim tenha participado no embuste.
Cadeia é o que o Barroso e os seus amigos merecem e gente como a Senhora Clinton, ministra de um país que convive há muitos anos com a selvajaria e a miséria, inclusive no seio do seu próprio povo, não merece credibilidade.
Essa cerimónia, feita por gente que não é crível, assim, é uma raiva e um escarro.
A 9 de Novembro, Berlim assistiu à parada das estrelas e mais uma vez, à humilhação dos vencidos. Tem sido sempre assim desde que a experiência socialista se arruinou.
Confesso que aquela gente me provoca náuseas, porque não pára de fazer mal e é metodicamente arrogante.
Aprendi que mesmo que não discorra por onde ando, pelo menos pela cagada dos passos sei quem passa. Independentemente das paixões, das análises e opções, não me engano se disser, que quem por Berlim passou, não é gente credível. De Walesa, falará a história um dia. Mas aquele Barroso, que teatro. Como pode glorificar a paz, tamanha figurinha, que começou com, numa mão o livrinho vermelho, noutra a bombinha, passou a ministro do regime, por arquitecto de guerra e de momento, chefe de fila de uma matilha e por fim, figurante numa cena de teatrinho, com um papelinho, a derrubar peças de dominó. Que cerimonia! Esta figura já deveria estar a braços com um tribunal penal internacional, pelo modo como ajudou a desconstruir e a arrasar um país soberano, com custos materiais e vidas, que nem grandes histórias chegam para contar. Este senhor, se não fosse fazer parte desta casta, estaria a ferros, único lugar onde deveria buscar conforto. Essa cerimónia, tal como o tal tribunal penal de Haia, foi coisa para humilhar.
Mas porque não comemora esta gente também a noite de cristal de 1938, exactamente no mesmo lugar e à mesma hora? O grande capital alemão, hoje convertidíssimo à democracia, rejubilou com a ordem de Hitler a Goebbels, para assassinar, destruir sinagogas, lojas e residências de judeus por toda a Alemanha e Áustria. Dezenas logo foram chacinadas e entre 25.000 a 30.000 passaram para os campos de concentração. Estava dado o toque para um tempo, de inaudita violência e que deixou inúmeras sequelas, o próprio muro de Berlim, os dramas das bombas atómicas em Hirosima e Nagasaky, os 30 milhões de soviéticos mortos nas batalhas e a pior de todas as sequelas, a impossibilidade material de ainda hoje os palestinianos, vão mais de 60 anos, surpreendidos com um muro, que lhes rouba as melhores terras e águas, não terem a sua pátria para poderem viver em paz, como deseja qualquer democrata.
Naturalmente que a vergonha não consta dos manuais desta gente, e portanto, estas coisas só podem ficar, assim, hipócritas. De qualquer modo, Israel bem poderia lembrar que a 9 de Novembro também se comemora o início da chacina dos seus, a questão é que Israel se tornou um grande porta-aviões ao serviço desta gentalha e por isso, come bem e cala. Não admira que Bareboim tenha participado no embuste.
Cadeia é o que o Barroso e os seus amigos merecem e gente como a Senhora Clinton, ministra de um país que convive há muitos anos com a selvajaria e a miséria, inclusive no seio do seu próprio povo, não merece credibilidade.
Essa cerimónia, feita por gente que não é crível, assim, é uma raiva e um escarro.
3 comentários:
É bom que alguém recorde a realidade!
beijo
Triste é constatar como alguém ainda não conseguiu acertar contas com a História e prossegue a agitar os braços hirtos contra ela...
Fulanizam a história, perdem-se com detalhes (com gentinha como o Barroso...) e esquecem-se do povo. Foi o povo que derrubou o Muro de Berlim. Foram as pessoas , não foi a política "socialista " (ou comunista) dos caducos líderes da RDA. Outrora vangloriados pelo PCP, agora escondidos nas actas da STASI.
A Aldeia Olimpica continua a ver o mundo através de um monóculo apertado e desfocado.
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