Depois de lermos o que o Álvaro Cunhal escreveu, no seu ensaio "A arte, o artista e a sociedade", poderiamos deduzir que Gil Vicente leu esta obra. Mas não é provável e a dedução seria errada. Esta faceta de Vicente é tão só a exemplificação daquilo que Cunhal expôs. Vejamos o que foi escrito:
"(...) Constitui também um direito à liberdade que um artista parta à descoberta de novos valores formais (da cor, do volume, da musicalidade, da linguagem) com o propósito de os tornar adequados e capazes de levar à sociedade, ao ser humano em geral, uma mensagem de alegria ou de tristeza, de solidariedade ou de protesto, de sofrimento ou de revolta, em qualquer caso, como é de desejar, de optimismo e de confiança no ser humano e no seu futuro. (...).
Agora vejamos uma mostra do trabalho de Gil Vicente:
O artista Fernando Campos, aqui, explica-nos melhor a arte de Mestre Gil, que nos leva ainda a outras "nuances".
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