Vai grande agitação nas chancelarias do mundo, porque o australiano decidiu por ao léu aquilo que os chanceleres americanos queriam que fosse privado. Assange, que parece gostar de suecas altas e louras, aliás bem alinhado com um tal presidente Clinton, sabido na arte do saxofone, de tal modo que conseguiu pôr a bela e redonda Mónica a soprar e ainda por cima sem palheta. Apesar de tamanho feito e assopro, não consta que a Clinton tenha ocorrido a policia nem sequer leve impedimento. Não se percebe porque vêm a terreiro moralistas e puritanos, mais os rapazes de serviço na Interpol. Só se entende tamanho puritanismo por razões que estão ligadas às enormes dores porque passa o império mais os lacaios de serviço.
Não sei o que move Assange, mas sei que aqueles que julgavam que tudo isto era democracia, ficaram muito atordoados, porque afinal muito do jogo diplomático é feito de lodo, traições e capitulações. Não é por acaso que muitas das puritanas e democratas vozes se recolheram na esperança de melhores dias. Virão com certeza, porque estamos bem longe do fim deste mundo lodacento, porque os que o fazem e dirigem tem ainda muito espaço e meios para manobrar. Além do mais, o império ainda está rijo e vai demorar tempo a escangalhar-se. Mas no dia em que o império se escangalhar, será o fim de muito fraco sacana. De todo o modo, o abalo é sofrido, porque afinal ficamos a saber que a gritaria acerca do famoso eixo do mal, que incluía, pasme-se, Cuba, que coitada, está mais preocupada em saber como ultrapassar dificuldades, do que em dedicar-se ao mal, foi durante décadas um embuste.
Os bons e pequenos democratas não gostam destas coisas, bem sabemos, mas lembro que as coisas começam a ficar preto no branco. Que afinal, o eixo do mal tem centro na casa branca. Que muitos dos vassalos desse eixo do mal, deveriam estar neste momento a ferros pelos muitos males que tem feito ao mundo. Que o mundo é devorado pela vadiagem financeira, e nesta matéria nem o Vaticano sai limpo. Não nos esquecemos que a agiotagem, a máfia e o terrorismo político passaram pelo instituto das ordens religiosas, mais conhecido pelo banco do Vaticano, que foi dirigido por outro eminente americano, o arcebispo Paul Marcinkus. Que finalmente, os famosos mercados, são, nem mais, do que a merda dos agiotas que os governos de serviço apaparicam.
E, para acabar este simples texto, sempre quero lembrar que por cá alguma rataria menor exigiu, em tempos, talvez para nos iluminar com novas fogueiras, que os arquivos do Partido Comunista Português, fossem tornados públicos, nem que fosse pela força. Olaré! E agora como será?
A rataria meio baralhada descansará destes tormentos no porão, subirá à coberta de volta e meia para aspirar um pouco de ar e recuperar dos enjoos, até vir a bonança, que porá a barca em bom porto, onde descerão, para continuar a encher o papo, à conta das habituais migalhas.
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