domingo, 27 de março de 2011

As eleições no Sporting e a comunicação social


Independentemente de quem ganhou, ou perdeu, as eleições para a direcção do Sporting, quem ficou mal na fotografia foi a comunicação social.
Acompanhei, de quando em vez, é certo, a transmissão em vários canais. Foi até à exaustão, o que é uma enormidade, só por si. Mas desde a possível, mas mais que provável vitória da Lista C, desde a notícia, em última hora, da vitória da referida lista foi uma correria à informação em primeira mão, sem atender à verdade dos factos.
Pelos vistos, nunca a Lista C, encabeçada por Bruno Carvalho, aliás a lista da minha preferência, devo dizer, liderou o sufrágio. E nunca houve informação por parte das entidades competentes do clube, ou da respectiva comissão eleitoral, nesse sentido.
Desta vez a comunicação social que temos denunciou-se pura e simplesmente, quanto aos critérios por que se rege, no maior atropelo quanto aos seus códigos deontológicos, morais, de isenção ou o que queiram.
Não admira que a opinião pública esteja convencida dos intentos humanitários do imperialismo quando destrói o Iraque, por exemplo, ou quando vai em defesa dos indefesos civis líbios. Ou que nem sequer tenha noção do que aconteceu nas Honduras, em 2010.
Quanto ao meu desalmado Sporting… enfim. Lá continuará refém da banca. Mas no estado em que chegou penso ser impossível que desça mais. Apesar de pensar que estará pior que o país, “pois este sempre tem o FMI para o socorrer”. Só que no pontapé no coiro não há FMI.
Agora que seria preciso fazer chegar ao Sporting os princípios básicos da democracia, já ancestrais, lá isso era. Um homem, um voto.

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