sábado, 6 de agosto de 2011

Porque também pertenço aos outros...


... tomo a liberdade de copiar, na totalidade, este post, daqui. Aí vai:


"Se eu estivesse de visita a uma pequena empresa ou escritório de um conhecido e se, logo a abrir a visita, chegasse a notícia de que uma trabalhadora desse local se tinha aí mesmo suicidado... eu cancelaria a visita, sem mais argumentações ou desculpas. O ano tem 365 dias e a vida muitos anos... mas a morte é apenas um momento. Um momento breve e único. Tal como a oportunidade de mostrar o respeito que esse momento exige.
Deve ser por isso que eu não tive, não tenho e nunca terei aquilo que é preciso para ser super-chefe de cobranças das Finanças, pago a peso de ouro, ou, logo a seguir, ministro do negócio da saúde.
Pertenço aos outros! Aqueles que acham que tentar ajudar “os pobres” com mais 11 euros por mês, num programa “social” que tem por sigla PES (Programa de Emergência Social), para além da evidente demagogia, não passa de uma amarga ironia... já que é exactamente com os pés que sucessivos governos têm tratado aqueles a quem chamam “os pobres”, ou “desfavorecidos”, quando têm sido as suas miseráveis políticas, ao longo dos últimos 35 anos de rotativismo partidário, a lançá-los para a pobreza".

Sem comentários: