O executivo camarário comemora hoje, dois anos.
Ironia, ou talvez não, precisamente no mês em que obtém a sua melhor perfomance e a sua maior derrota.
Comecemos pela derrota: o chumbo do concurso das obras do mercado pelo Tribunal de Contas. O que não será nenhuma admiração por aí além, uma vez que aquilo esteve sempre embrulhado numa salgalhada que ninguém conseguiu ainda entender até agora. A pressa de tirar os concessionários do mercado, com aquisição de uma estrutura onde iria funcionar provisoriamente e, pelos vistos, sem condições e sem garantia de aí poder ficar durante as putativas obras. Acresce que há especialistas que defendem ser possíveis as referidas obras de melhoramento ou requalificação, ou o que quiserem chamar, com o mercado a funcionar.
A grande vitória foi no dia 5 a inauguração de um busto do grande ícone do “betão”. O início e apogeu da época de ouro do “pato-bravismo” na Figueira da Foz coincidiram com os consolados de Aguiar de Carvalho. Claro que teve seguidores, não quero ser injusto com os que se lhe seguiram. O caso da Ponte do Galante, entre outros, impede-me a injustiça.
O que não deixa de ser estranho é que na Assembleia Municipal a instauração do busto foi aprovada por unanimidade e aclamação, o que deve ser aquilo a que eu já ouvi chamar de "democracia permissiva". O que também pode significar que a Figueira não tem mesmo concerto.
Até que gostava de dar os parabéns ao distinto executivo, mas não vejo lá grandes razões para isso.
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