Pelos vistos é a última vez em que este dia é feriado. Se bem que a perda de feriados faz parte do pacote da perda de direitos a que vimos assistindo há anos a esta parte, embora ultimamente com mais intensidade, não me parece completamente desajustado que este dia deixe de ser feriado.
Num país ocupado, sem qualquer autonomia e governado por “miguéis de vasconcellos”, que sentido faz comemorar a restauração da independência? Penso que nenhum.
Resta-nos a consolação de que as maiorias acabam por ser sempre derrotadas. Se em 1640 a maioria de 1580 foi inapelavelmente derrotada, será mesmo uma questão de tempo para derrotarmos os vendidos de hoje que vão miserabilizando o país.
Mas para este fim de tarde nada mais delicioso que uma discussão acerca de qual a marca mais singular na personalidade colectiva dos figueirenses.
Para já, duas opiniões. Não perca, siga por aqui.
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