O que se passa com a questão da legalização, ou não, dos terrenos onde se situa o campo de jogos, há várias décadas, do Grupo Desportivo da Cova-Gala, é qualquer coisa de nebuloso.
Faz lembrar, agora que os terrenos são apetecíveis, o famoso triângulo referido pela magistrada Maria José Morgado, ou seja, Autarquias-Futebol-Construção Civil. Só que desta vez há uma nuance: o clube, neste caso, é o lado quebrado do triângulo, isto porque não vai ganhar nada com a situação, tudo indicando que poderá vir a ser prejudicado.
Estamos a falar de um clube que, se não é de utilidade pública, ser até é, mas escrevia, se não é considerado ou não tem esse estatuto deveria tê-lo. Porque tem desporto de formação, tem a responsabilidade de colocar muitas crianças a praticar desporto.
Este negócio soa-me a um “belo” negócio, até faz lembrar aquele da Ponte Galante, em que um amigalhaço e sócio de um assassino (boa, Geldof) ganhou uns milhares larguíssimos numa só tarde.
Por outro lado também é arrepiante o alheamento da sociedade perante estas coisadas todas. Na Assembleia Geral do Desportivo estiveram 15 pessoas. Não faço ideia do número de sócios que a simpática colectividade possui, terá seguramente umas cinco dezenas. Jovens atletas terá, penso, no mínimo, o triplo de sócios presentes. Se só metade dos pais, ou mães dos miúdos, tivessem participado na assembleia, o número de presenças não teria sido só aquele. E a possível negociata não seria tão fácil como aparentemente será.
É devido a este tipo de alheamento que vamos tendo os governantes que temos, que vamos tendo os autarcas que temos, que vamos tendo o país que temos.
Faz lembrar, agora que os terrenos são apetecíveis, o famoso triângulo referido pela magistrada Maria José Morgado, ou seja, Autarquias-Futebol-Construção Civil. Só que desta vez há uma nuance: o clube, neste caso, é o lado quebrado do triângulo, isto porque não vai ganhar nada com a situação, tudo indicando que poderá vir a ser prejudicado.
Estamos a falar de um clube que, se não é de utilidade pública, ser até é, mas escrevia, se não é considerado ou não tem esse estatuto deveria tê-lo. Porque tem desporto de formação, tem a responsabilidade de colocar muitas crianças a praticar desporto.
Este negócio soa-me a um “belo” negócio, até faz lembrar aquele da Ponte Galante, em que um amigalhaço e sócio de um assassino (boa, Geldof) ganhou uns milhares larguíssimos numa só tarde.
Por outro lado também é arrepiante o alheamento da sociedade perante estas coisadas todas. Na Assembleia Geral do Desportivo estiveram 15 pessoas. Não faço ideia do número de sócios que a simpática colectividade possui, terá seguramente umas cinco dezenas. Jovens atletas terá, penso, no mínimo, o triplo de sócios presentes. Se só metade dos pais, ou mães dos miúdos, tivessem participado na assembleia, o número de presenças não teria sido só aquele. E a possível negociata não seria tão fácil como aparentemente será.
É devido a este tipo de alheamento que vamos tendo os governantes que temos, que vamos tendo os autarcas que temos, que vamos tendo o país que temos.
2 comentários:
O Cova-Gala, que tem como coroas de glórias a conquista de uma Taça da AFC e um título de Campeão Distrital em Infantis, deveria ser respeitado como merece um Clube que tem um trabalho extraordináro no futebol de formação concelhio e distrital.
Vamos ter esperança que, os "quens de direito", olhem para o passado do Cova-Gala.
Caro zé Mexilhão:
Não tenha esperança nos "quens de direito". Eles estão nas mãos de quem detem o poder, e este é o económico, o mais forte.É o povo,são as pessoas que têm de fazer valer os seus próprios direitos.
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