A Fundação Bissaya Barreto, que está a comemorar 50 anos, homenageou o poeta Joaquim Namorado, atribuindo o seu nome à Biblioteca do Centro Geriátrico Luís Viegas do Nascimento.
Nome incontornável da cultura portuguesa, um dos nomes maiores da corrente literária conhecida por neo-realismo, professor de matemática, o poeta da “Incomodidade” foi homenageado em 1983, por uma iniciativa do jornal local “Barca Nova”, num espectáculo memorável no Casino da Figueira que contou com a participação de vultos da cultura e democracia portuguesas. O espectáculo, “Homenagem a Joaquim Namorado e ao Neo-realismo”, teve como autor do guião o director do semanário, o saudoso José Martins.
A CMFF associou-se ao evento instituindo um prémio literário com o nome do poeta. O prémio, um incentivo à produção literária, durou vários anos até que a edilidade durante o mandato de Santana Lopes o extinguiu, numa acção idêntica à que privou uma obra de Saramago de concorrer a um concurso europeu.
(Na foto, Joaquim Namorado ladeado pela redacção do extinto semanário “Barca Nova”, António Agostinho, Pedro Biscaia e Alexandre Campos e, a agora doutora, Joana Agostinho, filha do primeiro. O autor da foto penso que terá sido o director, José Martins).
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1 comentário:
Infelizmente neste país ñunca sabemos dar valor a quem o merece. Cultura é só para alguns, para os da "pasta". As televisões passam programas de embrutecimento, mas é assim que "eles"querem que o povo ande, iludido e a pensar que a vida é uma telenovela.
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