Teófilo Stevenson (Boxe – Cuba)
Não fosse o boicote aos J. O. de 1984 e, aquele que é considerado o melhor atleta amador de sempre, teria um lugar especial no areópago dos deuses: seria o único pugilista tetracampeão olímpico.
Assim, o tri conseguido em 1972, 1976 e 1980, tem a companhia do húngaro Lazlo Papp (1948, 52 e 56) e do seu compatriota Felix Savon (1996, 2000 e 2004).
Em Montreal a vitória de Teófilo Stevenson traduz a sua superioridade nos ringues: todos os combates foram resolvidos por K.O. Quatro anos mais tarde, em Moscovo, o seu adversário da meia-final ficou famoso pela maneira como ao longo dos 3 assaltos fugia à volta do ringue para evitar uma derrota humilhante.
Recebeu muitos convites, irrecusáveis, para enveredar pelo profissionalismo. Nunca aceitou dizendo que preferia a admiração de 8 milhões de cubanos.
Terá perdido fortunas, tendo até recusado defrontar Ali para o título mundial, mas o dinheiro nunca o seduziu. Fiel ao amadorismo dizia não trocar o seu pedaço de Cuba por dinheiro nenhum deste mundo.
O actual treinador da selecção cubana tem ideias muito próprias sobre o boxe profissional. Stevenson, na primeira pessoa: “No boxe profissional, o pugilista é um simples objecto: pode ser comprado, vendido ou, quando não tem mais utilidade, deitado fora”.
Coleccionou dezena e meia de derrotas nas perto de três centenas de combates que realizou e nunca foi derrotado por KO.
Não fosse o boicote aos J. O. de 1984 e, aquele que é considerado o melhor atleta amador de sempre, teria um lugar especial no areópago dos deuses: seria o único pugilista tetracampeão olímpico.
Assim, o tri conseguido em 1972, 1976 e 1980, tem a companhia do húngaro Lazlo Papp (1948, 52 e 56) e do seu compatriota Felix Savon (1996, 2000 e 2004).
Em Montreal a vitória de Teófilo Stevenson traduz a sua superioridade nos ringues: todos os combates foram resolvidos por K.O. Quatro anos mais tarde, em Moscovo, o seu adversário da meia-final ficou famoso pela maneira como ao longo dos 3 assaltos fugia à volta do ringue para evitar uma derrota humilhante.
Recebeu muitos convites, irrecusáveis, para enveredar pelo profissionalismo. Nunca aceitou dizendo que preferia a admiração de 8 milhões de cubanos.
Terá perdido fortunas, tendo até recusado defrontar Ali para o título mundial, mas o dinheiro nunca o seduziu. Fiel ao amadorismo dizia não trocar o seu pedaço de Cuba por dinheiro nenhum deste mundo.
O actual treinador da selecção cubana tem ideias muito próprias sobre o boxe profissional. Stevenson, na primeira pessoa: “No boxe profissional, o pugilista é um simples objecto: pode ser comprado, vendido ou, quando não tem mais utilidade, deitado fora”.
Coleccionou dezena e meia de derrotas nas perto de três centenas de combates que realizou e nunca foi derrotado por KO.
2 comentários:
Obrigado pelo link, aqui atrás, e pela visita.
Este Teófilo foi até hoje o único pugilista que me fez pensar alguma coisa de positivo sobre o pugilismo, desporto que de todo não me cativa.
Abraço
Stevenson é singular.
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