Para contar anedotas é preciso um certo savoir faire. Acho mesmo uma arte saber contá-las. Nunca tive grande jeiteira para isso, agora que gosto de ouvir, lá isso gosto. Contudo não deixo de partilhar duas anedotas convosco. Têm a virtude de serem fresquinhas, ouvi-as ainda há pouco, via rádio.
A primeira conta-nos que os Estados Unidos deram ordens às suas tropas para actuarem no terreno sem esperarem por autorização das autoridades paquistanesas.
A segunda é que a insignificante Ingrid Betancourt ganhou um prémio, por, entre outras coisas, “personificar todos aqueles que estão privados de liberdade devido à defesa dos direitos humanos e de lutar contra a violência terrorista, corrupção e narcotráfico”.
Não sabia que os soldados americanos para defenderem a sua pátria necessitavam do acordo paquistanês. Fiquei admiradíssimo.
Nem nunca ouvi a insignificante Ingrid botar faladura sobre o assassino e narcotraficante Uribe, nem sobre as centenas de sindicalistas e militantes de esquerda que são assassinados, ou os que estão presos, à revelia de qualquer direito humano.
Já que estamos em maré de anedotas, aventuro-me um pouco pelo humor negro: fazem hoje anos duas efemérides da autoria dos Estados Unidos.
Adenda: só mais uma, está bem? Pronto, aí vai: "Volta Scolari, estás perdoado. E trás o Ricardo, também".
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
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3 comentários:
Estás a falar, é claro, do Chile e das Torres Gémeas...
(quanto ao Scolari... eu prefiro dizer: ó professor, vai para adjunto do Scolari...)
Um abraço.
A história do capitalismo internacional é só efemérides macabras, juntando, claro, hiroshima, Nagasaqui e outras histórias.
Um abraço.
Até os mais ferrenhos admiradores dos EU, começam a sentir, algum mal estar, em defenderem as mesmas posições que defendiam.
É o velho ditado, quem não se dá ao respeito, não pode ser respeitado.
Sobre aquele grande jogo, aceito sem culpar ninguem, o desporto é isso mesmo, foi um grande jogo, apesar de...
abraço camarada
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