quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pronto. Estou desolado

Estou completamente desolado pelo facto de o "anónimo neo-liberal" não ter comentado os últimos posts aqui publicados.
Será por estar embatucado porque o chefe está a ser descoberto? E será solidariedade ou é tão sério quanto o chefe? Ele (o chefe) falou há pouco na TV sobre aquele caso do... do... free qualquer coisa, pronto, e não disse nada de concreto. Pelo menos algo que eu entendesse, nada. Tergiversou quanto pôde, e, diga-se em abono da verdade, tegiversou talqualmente um artista em cima de um trapézio. Foi espectacular, o chefe. Quase diria que gostei.
Um dia destes falo do referendo na Bolívia, pode ser que o distinto anónimo, agora embatucado, volte a deixar por cá um comentário. A não ser, bem entendido, que o senhor tenha começado a comentar em blogues ingleses. Nunca se sabe, mas que tinha piada, lá isso tinha.
Agora dou asas à minha imaginação. E imagino, por exemplo, que o "anónimo neo-liberal", pensando no chefe, solte uma expressão talqualmente igualzinha a um verso de um poema de António Botto: "Enfim, gosto".
Vai daí também o senhor Vital Moreira iria fazer um blogue em inglês. Admiravam-se? Para defender o chefe, vale tudo. Ou não?

6 comentários:

Anónimo disse...

Fico lisongeado com tamanha preocupação sobre a minha opinião acerca do caso Freeport. Obviamente que não comungo do pueril frenesim do animador do blogue, porque acredito no Estado de Direito e na regulação judicial. Logo, recuso-me aqui como em qualquer caso, a condenar personagens em julgamento popular com base em suspeições improvadas. Sei bem que em Cuba ou noutros regimes do mesmo jaez os princípios que me regem seriam considerados meros preconceitos pequeno-burgueses, mas para mim são o fundamento da liberdade. Aí a diferença entre o que digo e faço com o que Alex diz mas aprova que não se faça!

alex campos disse...

Por quem sois, ninguém condenou ninguém. Brinca-se com a situação até porque a triste figura dos ingleses é atroz. quiçá divertida Eles nem sequer sabem que Portugal é um país onde não há culpados. Nunca houve.
Até acredito que que se irá convencer a opinião pública portuguesa que o Freeport não existe. Não é admiração nenhuma.
Agora o que eu digo é que fiquei como o Samuel do blog Cantigueiro depois de ouvir o sócrates a falar: fiquei a limpar os olhos e a cuspir areia.

Fernando Samuel disse...

O chefe é o CHEFE: por ele, os súbditos farão tudo: até aprender inglês, se for necessário...


Um abraço.

Anónimo disse...

Amigo Alex:
Pois é, tanto afã na defesa do chefe chega a roçar (só isso!) o enternecedor... Enfim, vamos continuar a surpreender-nos com estas cavernículas tentativas de "tapar o Sol com uma peneira", por parte de alguns indefectíveis admiradores do chefe, atentos, veneradores e obrigados.
Um abraço.

Anónimo disse...

Tanto são despropositadas as atitudes ditas de "esconder o sol com a peneira" como descabidas as de excesso de "dedo durismo" na feliz expressão brasileira. Não se cocem nervosamente e deixem a Justiça fazer o que lhe compete.

Anónimo disse...

Nos braços da tal sra. justiça, parente do tal sr. estado de direito, está o caso desde 2002... Tal como outro caso, também de "sujeiras"(versão brasuca), o da Casa Pia. Pelos vistos, já é "andaço", com esta coincidência do ano.
Mas, claro, o pior cego é aquele que não quer ver - sobretudo se o faz por obrigação...