sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morra o Dantas, pim…morram estes economistas, pum…

Augusto Alberto


No Portugal dos manifestos, não será deste último, dos 28 economistas, + 2, de que gosto em particular, antes pelo contrário.
Esta gente aparentemente não se enxerga, antes pelo contrário, tomam frequentemente ares de presunção. Se olharmos para o caderno da história, dá ideia de que não acertam uma, mas que se saiba por aquela seita a taxa de desemprego é zero e também não consta que a seita tenha dificuldades para saldar empréstimos à banca, antes pelo contrário, também por esse caminho, fizeram da usura uma arma…como agora sabemos. Cada tiro, cada melro, porque esta gente nunca se engana.
Muita destas celebridades, de um modo ou de outro, passou durante estes 35 anos pelo poder político, teve alavancas importantes na mão, na banca e nos seguros, nas grandes empresas e ainda hoje são presidentes de coisas várias. E de todo o modo, volta e meia, dando ares de sábios e de consciência moral do regime, reflectem em conclave naquela coisa, parda, que dá pelo nome de “sedes”. Mas vistas bem as coisas, o seu contributo para a causa exangue da pátria, é um dado relevante.
De um modo muito assertivo, liquidaram tudo o que produzia, colocando a pátria na sofredora situação de quase tudo importar e por isso, na cruel dependência. Das suas cabecinhas engalanadas com os títulos de esfuziantes economistas e gestores, apostaram em liquidar, à conta dos superiores interesses da livre iniciativa privada, sem freio nos propósitos, e em clara missão de classe, por exemplo, com a nossa indústria pesada, de tal modo que hoje não temos siderurgia para fazer um simples lingote de ferro ou metalomecânica pesada que molde uma simples barra ou um simples perno que permitirá fazer os carris e demais apertos às sulipas, ou lamine uma simples chapa para fazer uma porta de uma carruagem dos comboios. Esta é a questão central, que se não deverá esquecer.

Vieram agora, depois do nosso 1º ministro passar a cordeiro, acabaram por agora os pinotes, e em muito manifesta sintonia com este Presidente da República, que mais parece um bocejo, mas que no privado, deve ser para a economista em falta no manifesto, a drª Leite, uma espécie de dedal para o dedo dela.
É por estas e por outras que neste mundo e muito em especial em Portugal, há uns que vão dando o corpo ao manifesto, outros que se aproveitam desse facto para se manifestarem mais do que todos e que manifestamente deveriam estar era caladinhos. Mas, de todo o modo, há um manifesto de que em especial gosto, “ o manifesto anti Dantas”, que com um pequenino arranjo, se lhes pode aplicar com todo o propósito, porque bem vista as coisas, a este bando dos 28 economistas + 2, o economista presidente e a economista putativa “leite”, são contra a modernidade e o futuro.
…Uma geração que consente em deixar-se representar por “28 + 2”, é uma geração que nunca o foi! É um coio d’indigentes, d’indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero.
Por isso, morra o Dantas, pim…morram estes economistas, pum…

1 comentário:

Guimaraes disse...

Assino por baixo.
Um abraço