Augusto Alberto
A angústia de um militante perante acontecimentos, que apesar de ser militante não domina, às vezes até parece ser coisa sórdida. Como aliás, todos sabemos se formos à blogosfera, pode dar em melancolia.
Adianto desde já o seguinte. Como muito cidadão deste país, também vou ser candidato na minha terra, mas com uma particularidade. Qual é ela? O meu partido fez-me a vontade. Mostrei vontade de ser colocado em qualquer lista e em qualquer lugar, excepto ser candidato na minha freguesia de residência: Buarcos. E porquê? Coitado de mim, por razões de estabilidade emocional. Depois da minha experiência no ano da razia provocada pelo “tufão”, em que fui candidato, cabeça de lista pela freguesia de Buarcos, e na contenda acabamos por perder o único mandato à assembleia de freguesia, fiquei com pena de mim, arrasado e mal tratado e, por isso, solicitei ao meu partido, que me livrasse de levar outra pancada e daí, Buarcos nunca mais. Ora aqui está, o que vale um militante e como se lhe faz a vontade. Estes não são mimos que abundem, mas que ainda os há, garanto-vos que os há. Pelo contrário, na Rua Direita do Monte, parece que a noite foi longa e não chegou, e a fazer fé na blogosfera, não estou a inventar nada, coisa sórdida se passou por ali. Aliás, burro velho, não me admira, porque já uma vez aqui contei, desde que em 75 vi sair dali os rapazes do MRPP, com as folhas policopiadas a zupar nos comunistas, não me admira. Até alguns numa troca de pés, acabaram por lá ficar e muito bem.
Quanto vale um militante? É uma boa pergunta para ser feita nestes tempos de reboliço e cacetada.
Lida a blogosfera, não sei se na reunião militante da freguesia da Sé no Porto, algum militante socialista a fez e que resposta teve? O que sabemos é que duas famílias se disputaram e a coisa continuou ao estalo, com mobília arrancada e pelos ares e um militante no hospital. Duas angústias. A da família que estando, não quer sair, e a que não está, a querer entrar. Ficaram a saber que são famílias, com certeza, mas continuam sem saber quanto vale um militante.
Quanto vale, também aqui na Figueira, um militante? Não sabemos se algum militante socialista também fez a pergunta. Bem perguntada. Porquê? Porque sabemos, também da blogosfera, que os nomes fundamentais propostos pelo órgão competente do Partido socialista da terra, são de fora do partido, ou mesmo sacados ao outro, o PSD/PP, que somado, disse-se, faz o centro, e arredados ficaram, como se lê, os que sempre trabalharam a bem do partido, os militantes.
Se eu fizer a pergunta a mim mesmo, de quanto vale um militante, direi humildemente, que sempre fui ouvido, muitas vezes a minha opinião foi tida muito em conta em momentos cruciais, e quando fiquei só contra os outros, ninguém me olhou de soslaio. Por isso, pedida escusa da lista da minha freguesia, logo aceite, logo outro lugar me deram, a de número 7 na lista da Câmara Municipal. Confesso militantemente, que ser o 7 já é uma honra porque entendo que à medida que os anos correm, provavelmente ser 7 já fica acima do que valho como militante, mas foi assim que foi decidido e então, fico em 7.
Mas ainda assim, é meu desejo perguntar ao Toni Alves, que é gentil e de coração grande, e a outros, o que vale um militante? O que fizesteis gente?
A angústia de um militante perante acontecimentos, que apesar de ser militante não domina, às vezes até parece ser coisa sórdida. Como aliás, todos sabemos se formos à blogosfera, pode dar em melancolia.
Adianto desde já o seguinte. Como muito cidadão deste país, também vou ser candidato na minha terra, mas com uma particularidade. Qual é ela? O meu partido fez-me a vontade. Mostrei vontade de ser colocado em qualquer lista e em qualquer lugar, excepto ser candidato na minha freguesia de residência: Buarcos. E porquê? Coitado de mim, por razões de estabilidade emocional. Depois da minha experiência no ano da razia provocada pelo “tufão”, em que fui candidato, cabeça de lista pela freguesia de Buarcos, e na contenda acabamos por perder o único mandato à assembleia de freguesia, fiquei com pena de mim, arrasado e mal tratado e, por isso, solicitei ao meu partido, que me livrasse de levar outra pancada e daí, Buarcos nunca mais. Ora aqui está, o que vale um militante e como se lhe faz a vontade. Estes não são mimos que abundem, mas que ainda os há, garanto-vos que os há. Pelo contrário, na Rua Direita do Monte, parece que a noite foi longa e não chegou, e a fazer fé na blogosfera, não estou a inventar nada, coisa sórdida se passou por ali. Aliás, burro velho, não me admira, porque já uma vez aqui contei, desde que em 75 vi sair dali os rapazes do MRPP, com as folhas policopiadas a zupar nos comunistas, não me admira. Até alguns numa troca de pés, acabaram por lá ficar e muito bem.
Quanto vale um militante? É uma boa pergunta para ser feita nestes tempos de reboliço e cacetada.
Lida a blogosfera, não sei se na reunião militante da freguesia da Sé no Porto, algum militante socialista a fez e que resposta teve? O que sabemos é que duas famílias se disputaram e a coisa continuou ao estalo, com mobília arrancada e pelos ares e um militante no hospital. Duas angústias. A da família que estando, não quer sair, e a que não está, a querer entrar. Ficaram a saber que são famílias, com certeza, mas continuam sem saber quanto vale um militante.
Quanto vale, também aqui na Figueira, um militante? Não sabemos se algum militante socialista também fez a pergunta. Bem perguntada. Porquê? Porque sabemos, também da blogosfera, que os nomes fundamentais propostos pelo órgão competente do Partido socialista da terra, são de fora do partido, ou mesmo sacados ao outro, o PSD/PP, que somado, disse-se, faz o centro, e arredados ficaram, como se lê, os que sempre trabalharam a bem do partido, os militantes.
Se eu fizer a pergunta a mim mesmo, de quanto vale um militante, direi humildemente, que sempre fui ouvido, muitas vezes a minha opinião foi tida muito em conta em momentos cruciais, e quando fiquei só contra os outros, ninguém me olhou de soslaio. Por isso, pedida escusa da lista da minha freguesia, logo aceite, logo outro lugar me deram, a de número 7 na lista da Câmara Municipal. Confesso militantemente, que ser o 7 já é uma honra porque entendo que à medida que os anos correm, provavelmente ser 7 já fica acima do que valho como militante, mas foi assim que foi decidido e então, fico em 7.
Mas ainda assim, é meu desejo perguntar ao Toni Alves, que é gentil e de coração grande, e a outros, o que vale um militante? O que fizesteis gente?
2 comentários:
Curiosa a arenga de elogio ao Toni Alves...Mas, cuidado sr. Alberto, que ele "traiu" o velho catecismo leninista quando abandonou o PCP e se alistou, com oportunidade no PS que, diga-se, o recebeu de braços abertos e o recompensou com frutíferos cargos!
Frutíferos???????
Deram-lhe sempre pra trás, bolas.
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