sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A questão da coerência

Apesar do meu “mau feitio” ideológico, que aliás já me tem rendido vários epítetos tais como “ortodoxo” ou sectário”, mas que assumo fácil, coerente e orgulhosamente, devendo acrescentar que o último daqueles epítetos já me foi até atribuído por camaradas meus, apesar desse mau feitio, dizia, também sou capaz de ouvir, compreender e dar razão a quem pensa de maneira diferente da minha.
E assim sou tentado a dar razão ao primeiro-ministro José Sócrates quando ele afirma “os portugueses não podem confiar num 1º ministro que uma vez diz umas coisas e outra vez diz outras”.
Mas é aqui que entra este meu “mau feitio”: na minha concordância não ser total, o que eu lamento. Porque poder, poder, podem, sr. 1º ministro, é o que andam a fazer há cerca de 33 anos.
Não deviam, é o que é.

P.S. (salvo seja): Também discordo da campanha “socialista” na Figueira da Foz ter citado uma das mais significativas obras de Álvaro Cunhal, aquela que melhor caracteriza o carácter nacionalista e patriótico dos comunistas portugueses. Acredito que tenha sido mesmo por iliteracia.

1 comentário:

Ana Tapadas disse...

Obrigada, amigo.
O teu texto prova que tens convicções.
Beijinho