Augusto Alberto
Soljenitsin morreu triste e desolado, porque a sua Rússia tornou-se madrasta e não foi capaz de ser a grande mãe Pátria com que sonhou. Soljenitsin foi o grande dissidente soviético, que o ocidente acarinhou. Escreveu sobre os gulags do frio e do desterro na Sibéria.
Não sei o que pensava sobre o muro, se calhar achava que não fazia sentido. Também eu. Mas se fosse vivo saberia que afinal o grande capital não está a construir um, mas vários e, isso, quem sabe, talvez o embasbacasse. Mas tem a importância que tem, se connosco, aparentemente, tudo está bem? Também não creio que acreditasse que os comunistas comessem criancinhas ao pequeno-almoço. Aliás, não tinha essa prerrogativa, porque não era comunista, mas eu que o diga, porque quando por lá andei, acabei por provar, aos fiapinhos na famosa sopa “porche”, nem sei se é assim que se diz, que me desculpem, mas creio que no, mínimo soa. Da injecção atrás na orelha, também se livrou, porque sabemos que morreu no fim e por isso não sentiu a picada. Mas consta que morreu meio místico e quase tolo, com o ocidente e a própria Rússia, depois do trabalho feito, a esquecê-lo e a cagar-se para as suas derivas.
Vem isto a propósito de outros gulags, os anglófonos. De uma assentada, desataram dirigentes da Commonwealth a jorrar arrependimento pelo modo como construíram os seus. Há uns tempos atrás, ficamos a saber que respeitáveis colégios, situados em lugares mais ou menos remotos da ilha, fizeram todo o tipo de desaustinadas tropelias a meninos deserdados. A sodomia foi uma e talvez a mais brilhante peça da perdição pela carne tenra, dos ministros de deus, anglicanos, na terra. E mais recentemente a Austrália, que recebeu do Reino Unido, com promessas de leite e mel, milhares de meninos, indigentes, à mercê da fome e do frio, muitos sem conhecimento dos pais, pediu perdão por maus tratamentos infligidos. Outros foram enviados para outras terras quentes e distantes, como a África do Sul, também a Nova Zelândia, também o Zimbabué.
Houve uma espécie de encenação, porque parecia que tudo estava bem. Mas a verdade é que aqueles gulags, esconderam lágrimas de amargura e vergonha, enquanto o mundo discutia a democracia e as liberdades, porque era o que dava jeito.
Pena que por ali, nem um, sequer um, tivesse vertido para o caderno registo de semelhantes abusos. Hoje saberíamos com mais rigor como afinal, cada Povo, pode ter o seu gulag. Muitos de nós fomos tomados pelo espanto e podemos achar que estes foram ocasionais acidentes, mas com os Ingleses saibamos que acidentes assim podem acontecer, porque o seus anglicanos capitalistas e banqueiros, sempre foram muito irrequietos não admirando que o gosto pela escravatura e pela carne, num gulag destes, possa ser a perdição de um bando de patifes de sotaina ou montados em cavalos espicaçados por afiadas esporas, como é usual em terra de vaqueiros e latifundiários.
Vejam só, como uma brilhante coroa pode estar repleta de espinhos.
Soljenitsin morreu triste e desolado, porque a sua Rússia tornou-se madrasta e não foi capaz de ser a grande mãe Pátria com que sonhou. Soljenitsin foi o grande dissidente soviético, que o ocidente acarinhou. Escreveu sobre os gulags do frio e do desterro na Sibéria.
Não sei o que pensava sobre o muro, se calhar achava que não fazia sentido. Também eu. Mas se fosse vivo saberia que afinal o grande capital não está a construir um, mas vários e, isso, quem sabe, talvez o embasbacasse. Mas tem a importância que tem, se connosco, aparentemente, tudo está bem? Também não creio que acreditasse que os comunistas comessem criancinhas ao pequeno-almoço. Aliás, não tinha essa prerrogativa, porque não era comunista, mas eu que o diga, porque quando por lá andei, acabei por provar, aos fiapinhos na famosa sopa “porche”, nem sei se é assim que se diz, que me desculpem, mas creio que no, mínimo soa. Da injecção atrás na orelha, também se livrou, porque sabemos que morreu no fim e por isso não sentiu a picada. Mas consta que morreu meio místico e quase tolo, com o ocidente e a própria Rússia, depois do trabalho feito, a esquecê-lo e a cagar-se para as suas derivas.
Vem isto a propósito de outros gulags, os anglófonos. De uma assentada, desataram dirigentes da Commonwealth a jorrar arrependimento pelo modo como construíram os seus. Há uns tempos atrás, ficamos a saber que respeitáveis colégios, situados em lugares mais ou menos remotos da ilha, fizeram todo o tipo de desaustinadas tropelias a meninos deserdados. A sodomia foi uma e talvez a mais brilhante peça da perdição pela carne tenra, dos ministros de deus, anglicanos, na terra. E mais recentemente a Austrália, que recebeu do Reino Unido, com promessas de leite e mel, milhares de meninos, indigentes, à mercê da fome e do frio, muitos sem conhecimento dos pais, pediu perdão por maus tratamentos infligidos. Outros foram enviados para outras terras quentes e distantes, como a África do Sul, também a Nova Zelândia, também o Zimbabué.
Houve uma espécie de encenação, porque parecia que tudo estava bem. Mas a verdade é que aqueles gulags, esconderam lágrimas de amargura e vergonha, enquanto o mundo discutia a democracia e as liberdades, porque era o que dava jeito.
Pena que por ali, nem um, sequer um, tivesse vertido para o caderno registo de semelhantes abusos. Hoje saberíamos com mais rigor como afinal, cada Povo, pode ter o seu gulag. Muitos de nós fomos tomados pelo espanto e podemos achar que estes foram ocasionais acidentes, mas com os Ingleses saibamos que acidentes assim podem acontecer, porque o seus anglicanos capitalistas e banqueiros, sempre foram muito irrequietos não admirando que o gosto pela escravatura e pela carne, num gulag destes, possa ser a perdição de um bando de patifes de sotaina ou montados em cavalos espicaçados por afiadas esporas, como é usual em terra de vaqueiros e latifundiários.
Vejam só, como uma brilhante coroa pode estar repleta de espinhos.
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