Chegados a meio da denominada época alta, do que em tempos foi o veraneio figueirense, desfaço equivocos. Talvez porque muitos não saibam porque se chama aquele edifício em ruínas que na esquina virada a poente domina a "sala de visitas" da praia da Figueira. A Esplanada, onde se encontra, foi designada de Silva Guimarães, a partir de 1904. Há até quem lhe chame Castelo Silva Guimarães, mas mal. O Castelo Engenheiro Silva ficou a dever-se a Francisco Maria Pereira da Silva (Lisboa- 1813 / Figueira da Foz - 1891) que para esta cidade foi nomeado, por portaria régia, com a incumbência de promover o desassoreamento da Barra e regularização do Rio Mondego, durante a década de sessenta do século XIX. O jeito acastelado, como se pode observar na fotografia, com que construiu o edifício original, veio a perdurar no nome do edifício e atravessou um século. Silva Guimarães, por outro lado, a quem foi atribuído o nome da Esplanada, foi um grande benemérito local e fundador da empresa da mina de carvão do Cabo Mondego. Desfeitas as confusões, atentemos com mais pormenor nesse "pequeno imbróglio" que domina a Esplanada Silva Guimarães, na Figueira da Foz: a ruína, o eminente desmoronamento do Castelo Engenheiro Silva.
(Post gentilmente copiado de http://prosasvadias.blogs.sapo.pt/)
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