No acto eleitoral do próximo domingo não estará só em causa a eleição do mais alto magistrado da nação.
Confrontam-se também várias ideias, diferentes caminhos, para o país. Mais do que a eleição de um presidente da república há a possibilidade, o mais importante, do eleitorado caucionar, ou não, a politica neo-liberal que está em curso e que atirou o país para a situação em que se encontra.
O Neo-liberalismo caracteriza-se pela desvalorização do trabalho e a busca do lucro a todo o custo, inclusivé o da dignidade humana. Generalizadas, ou consentidas por quem tem o poder, as leis que permitem a precarização do trabalho tendem a aumentar.
Aqui chegamos à posição ocupada pelos candidatos no espectro político. O antigo accionista da SLN e o candidato governamental situam-se na área neo-liberal, que é como quem diz, representam o que temos tido estes anos todos e o que podemos continuar a esperar. Ou seja, caucionar um ou outro é desejar ter mais do mesmo. Que a situação económica, social, política da nação continue a ser ditada da estranja. Melhor dizendo, pelo capitalismo internacional.
Dois outros candidatos, os médicos, por muito que falem muito bem, e até agora não vi nenhum candidato engasgar-se, (salvo o SLN/BPN, o que também não tem grandes hipóteses porque não diz nada), também não sei se enganarão muita gente. Um deles é deputado do partido do governo. O outro, resumiu a acção política a apoiar ora o PSD ora o “ps”. À vez, tipo pluralismo bacoco.
O candidato madeirense está a preparar a máquina para as regionais do arquipélago, logo, como ele próprio diz, está fora deste jogo.
Resta o meu candidato. Francisco Lopes. O único capaz, sem subterfúgios alguns, de fazer respeitar a Constituição. O único que defende uma outra política, um outro rumo para o país. O único que defende uma efectiva mudança que há muito se impõe.
1 comentário:
Sendo assim - e é - voto no teu candidato...
Um abraço.
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