Que cidades são estas que sofrem danos tão formidáveis, em tempo de paz, como quase os que sofreram no blitz, com as bombas v1 e v2, disparadas por Berlim?
A pergunta que fiz, nas vezes em estive no Reino Unido, foi: - que gente se está a parir por cá? Carregada de álcool e brocas, de gente aos berros para se fazer ouvir, (os pubs no Reino Unido, são geniais). E depois? Um mundo marejado de tontices, em que o importante é enviar um palerma, armado com máquina fotográfica e apanhar, de todo o modo, para que o maior número de gente consuma até à alarvidade, todo o tipo de maneirismos reais e de correlativos, sir (s), cavaleiros e paneleiros, para que o Reino Unido se passe, quando passa a realeza. É bem claro que num mundo onde os maneirismos tomam o lugar das políticas humanistas, cedo ou tarde, a cidade pega fogo. Já Nero, que era chalado até ao tutano e copioso nos maneirismos, pegou fogo a Roma.
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Mais cedo do que tarde, os homens pedirão um mundo diferente, mas até lá, de volta e meia, Paris, Londres, Amesterdão que é uma tocha colorida, e por ai adiante, pegarão fogo. Não chega fazer de órfãos campeões olímpicos para gáudio da multidão, e depois enviá-los de novo para Brooklyn, para a lavagem de pratos, como sucedeu com Bob Beaman, magistral campeão olímpico e recordista mundial do salto em comprimento. E também em 1968, nos Jogos Olímpicos do México, do alto do pódio, Tommie Smith, medalha de ouro e John Carlos, medalha de bronze, na corrida de 200 metros, avisaram, (pesquisem), que os guetos são incubadoras de violência. Ao que parece, o mundo de lá para cá, continuou escanzelado e os homens dos partidos do sistema, liberais, e de ética pouco recomendável, que tem longe do coração os vândalos que o sistema (vencedor), fabrica, só dão conta da autofagia, quando a cidade começa a arder.
Se estes liberais são surdos, então, às vezes, infelizmente, precisam de um boneco para boa compreensão.
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